#Algumas semanas depois#
Pov Laura
Finalmente as aulas terminaram. Hoje foi o úlimo dia e adivinhem. Hoje também é o meu aniversário! Pois é, 18 aninhos. Hoje o Tiago mal me dirigiu a palavra. Percebi no seu olhar que ele estava triste. Há quase 1 semana que ele está assim, mas ele diz que está tudo bem. Até agora, como prenda só recebi os meus 8 meses de gravidez.
Eu: Tiago, está tudo bem? - pergunto cansada de o ver a andar de um lado para o outro à minha frente. Ele afirma com a cabeça e sai da sala.
Jelena: Laura, meu amor, muitos parabéns! - aparece na sala, dando-me um abraço e um beijo na bochecha.
Eu: Obrigada.
Jelena: Trouxe um presente para ti e não resisti em comprar umas coisinhas para a Alexa. - colocou os vários sacos em cima do sofá. Abriu um e tirou de lá uma pequena caixa. Deu-me. Abri e reparo numa pulseira e nela tem " L ♾ J " - E não é só isso. - colocou a mão noutro saco e tirou de lá um pequeno livro. Deu-me. Reparo no título, " Para uma amizade que será eterna ". Abro-o e reparo em vários cupões. - Achei uma certa graça neste livro. Olha este cupão. - apontou.
Eu: Um abraço só porque sim. - sorri ao ler a frase do cupão.
Jelena: E olha as letras pequeninas.
Eu: Estes cupões nunca expiram. - abraço-a, sentindo os meus olhos arderem - Obrigada, Jelena. Vou guardá-los para sempre.
Jelena: Então, Laura, eu não quero me emocionar agora, não quero borrar a maquilhagem. - limpa uma lágrima - Continuando, comprei umas roupinhas para a Alexa. - abriu os sacos e tirou de lá várias roupinhas, adoráveis - Eu literalmente adorei este pijama de unicórnio. É tão fofo.
Eu: Tens razão. - ri perante o seu entusiasmo. O telemóvel de Jelena toca e ela atende.
Jelena: Tenho de ir, desculpa.
Eu: Não tem problema. - saiu. Peguei nos sacos e levei-os para o meu quarto. Saio do mesmo e reparo que o Tiago está no quarto de Alexa. Ele está a pegar num peluche e reparo numa lágrima que escorre pelo seu rosto, que logo é secada pela sua mão. Aproximo-me dele e o mesmo afasta-se, deixando o peluche dentro do berço e indo até à janela - Tiago, eu já percebi que se está a passar alguma coisa.
Tiago: Está tudo bem. - ele baixa a cabeça.
Eu: Então porque ultimamente não me tens dirigido a palavra? - ele não responde - Tiago, eu estou preocupada contigo. - ele, outra vez, não me respondeu. Apenas saiu do quarto.
Christopher: Papá! Laura! - saio do quarto e vou em direção à sua voz, vinda da sala - Laura! Muitos parabéns! - abraçou as minhas pernas - Como está a Alexa? - colocou a sua mãozinha na minha barriga.
Eu: Obrigada, Chris. - sorri - Ela está bem.
Christopher: O meu papá? - baixo a cabeça.
Eu: Ele está um pouco tristinho.
Christopher: Porquê? - olha-me preocupado.
Eu: Não sei. - ele baixa a cabeça - Mas não fiques assim. Queres ir passear no parquinho? - ele olha para mim entusiasmado.
Christopher: Quero!
Eu: Espera aqui um pouco. Vou perguntar ao teu pai se ele quer vir connosco. - primeiramente, dirijo-me ao seu quarto, onde talvez ele possa estar. Bato à porta. Ele não me responde. Abro a porta e Tiago esconde o que tinha na mão, dentro da gaveta - Só vim perguntar se queres vir ao parque comigo e com o Christopher.
Tiago: Não. - continua sem olhar para mim. Fecho a porta e vou ter com o Christopher.
Eu: Parece que hoje somos apenas nós os dois. - pego na sua mãozinha.
Pov Valéria
Coloco a arma dentro da minha mala.
Duarte: Tu vê lá o que vais fazer. - fala encostado na porta.
Eu: Cala-te puto.
Duarte: Não sejas tão estúpida ao ponto de seres apanhada. - viro-me para ele.
Eu: Por acaso estás a chamar-me de estúpida?
Duarte: Por acaso estás a dizer que tens consciência de que vais ser apanhada?
Eu: Cala-te! Eu sei o que vou fazer. Se eu te mandasse fazer isto é claro que irias ser apanhado. Agora sai-me da frente! - amarro o meu cabelo num rabo de cavalo e coloco os meus óculos de sol. Empurro-o, e saio do quarto. Apressadamente, saio de casa.
Quando estou perto da mansão do Tiago, vejo a Laura com um miúdo. Sento-me numa cadeira de um café ali perto, observando-os. Vejo a Laura se sentar e a deixar o míudo ir para outro lado brincar.Empregado: Boa tarde, o que vai querer? - ignoro-o, levanto-me e aproximo-me de uma árvore, que estava perto de onde a Laura estava sentada. Olho para os lados, vendo se alguém estava a ver. Retiro a arma de dentro da minha mala. Saio de trás da árvore, e como ela estava de costas, não me via. Aponto a arma na sua direção.
Eu: Não devias ter te metido com o meu Tiago, Laurinha. - puxo o gatilho. Mas... FODA-SE! A MERDA DA ARMA NÃO ESTÁ CARREGADA! PUTA QUE PARIU!
Rapidamente guardo a arma e volto para casa, num passo apressado.
Entro em casa, irritada, acordando o Ethan e fazendo-o chorar.Eu: Cala-te puto de merda!
Duarte: Deixa-me adivinhar. - saiu da cozinha - Estás a fugir da polícia.
Eu: Claro que não, caralho! A merda da arma não estava carregada!
Duarte: Eu sabia que alguma coisa iria correr mal. E agora vai dar de mamar ao puto. Demorei a fazer com que ele adormecesse. Ele está esfomeado. Vai, tira essa camisa e esse sutiã.
Pov Laura
Voltamos para casa, já que estava quase na hora de jantar.
Tiago: Laura, podemos falar? - aparece saindo da sala, um pouco apressado. Pude reparar que os seus olhos estavam marejados.
Eu: Claro. Chris, podes ir para a sala? - ele afirma com a cabeça e vai para a sala. Tiago pega na minha mão e leva-me para o seu quarto.
Tiago: Eu sei que já reparaste que algo aconteceu. - ele aproxima-se de um quadro. Retira-o e reparei que havia um cofre. Ele coloca um código, abrindo-o logo de seguida. Retira de lá uma caixa e entrega-me.
Eu: O que é isto? O que esta caixa tem haver com o que se passa contigo?
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Kidnapped
Teen FictionLaura, uma rapariga de 17 anos. Orfã desde os seus 15 anos e desde aí a sua vida deu uma volta de 180°, não só por causa de ter ficado sem os pais, mas também por causa do seu sequestro. A partir desse dia, Laura mudou e muito. Plágio é crime!!