Capítulo 20

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Eu: Tiago, só dizes isso só porque estás bêbedo. - peguei em duas malas grandes, abrindo-as logo de seguida. Peguei em toda a minha roupa, colocando-a nas malas.

Tiago: Tu vais te arrepender do que estás a fazer.

Eu: Ok, deixa-me em paz. - peguei noutros meus pertences, arrumando-os na mala.

Tiago: Se vais viver com o Gonçalo... Por favor, não deixes ele beijar-te... E nem vão para a cama.

Eu: Porque eu devo obedecer-te?

Tiago: Porque só eu posso fazer isso, baby.

Eu: E se eu estiver a gostar do Gonçalo?

Tiago: Tu não podes estar a falar a sério! Não podes trair-me assim!

Eu: Tu e eu, não temos nada.

Tiago: Tu não podes gostar do Gonçalo!

Valéria: Querida, ainda estás aqui? Pensei que estivesses a milhas daqui. - peguei nas malas.

Eu: Não te preocupes, já estou de saída. - saí do quarto e empurrei a cobra. Saí daquela casa, indo o mais rápido possível para casa do Gonçalo.

Entrei e vi que o Gonçalo ainda estava de toalha.

Eu: Ainda estás de toalha?

Gonçalo: Tenho calor. - fui até ao quarto, ddixando lá as malas. Fui para a cozinha, peguei num copo e enchi o mesmo com água fria. Dirigi-me até à sala e despejei a água em cima do Gonçalo - Caralho! Para que foi isso!? - levantou-se.

Eu: Estavas com calor e eu ajudei-te a refrescar. - ele olhou-me sério - Devo fugir, não? - comecei a correr por toda a casa, mas Gonçalo consegue apanhar-me, fazendo-me cair no chão.

Gonçalo: Lembra-me de nunca dizer-te que estou com calor. - os nossos rostos estavam a milímetros. Ele olhou nos meus olhos e logo selou os nossos lábios. Pûs as minhas mãos no seu tanquinho - Não consigo cansar-me disto... - sussurrou.

Eu: O problema é que eu também não... - sussurrei e ele voltou a selar os nossos lábios. - nos levantamos, entrando logo no seu quarto. Ele pôs as mãos no zíper das minhas calças, abrindo-o e tirando logo as minhas calças. Numa velocidade incrível, ele tirou o meu crop top. Andamos até à cama, ficando ele por cima de mim. Ele pôs a mão na minha intimidade, ainda coberta pela minha calcinha, fazendo movimentos circulares - Gonçalo... Isto é errado...

Gonçalo: Eu sei que é... - ele levantou-se, caindo logo a toalha. Tapei o rosto com as mãos.

Eu: Vai vestir qualquer coisa...

Gonçalo: Não queres ver?

Eu: Não! - levantei-me super corada, e vesti as minhas roupas, saindo logo do seu quarto. Fui para o meu e deitei-me na cama. Que vergonha! Sério! Gonçalo bate à porta e dou permição para entrar.

Gonçalo: Desculpa pelo que aconteceu. - sentou-se ao meu lado.

Eu: Não faz mal. Eu também peço desculpa, porque eu também estava nisto.

Gonçalo: Com aquilo que estava a acontecer... Eu precisei aliviar-me.

Eu: Gonçalo... - corei um pouco.

Gonçalo: Mas nunca mais vai acontecer.

Eu: Obrigada... É que... Eu só me habituei a fazer este tipo de coisas com o Tiago... E tu és amigo dele... E é estranho... - ele respirou fundo e saiu sem dizer uma palavra. Mas eu disse alguma coisa errada? Eu só disse que estava habituada a fazer este tipo de coisas com o Ti... Ahhh, já percebi... Não tenho a certeza, mas acho que ele ficou com ciúmes. Levantei-me, saindo logo do quarto. Entrei no quarto do Gonçalo - Ficas-te chateado com o que eu disse?

Gonçalo: Porque eu iria ficar chateado?

Eu: Não sei... Ciúmes?

Gonçalo: Ciúmes!? Laura, eu não tenho ciúmes de ninguém!

Eu: Ok, já não digo mais nada...

Gonçalo: Desculpa... - abraçou-me - Eu não queria falar assim contigo...

Eu: Não faz mal...

Gonçalo: Agora eu tenho de ir. - depositou um beijo na minha testa - Vou voltar tarde. - foi embora. Agora o que eu faço? Talvez faça uma visitinha à minha amiga forever, Valéria. Fui para o meu quarto, entrei na casa de banho e tomei um duche rápido.

Sequei-me e logo vesti-me. Saí de casa, indo até à casa do Tiago.

Toquei à campainha e novamente foi a empregada que abriu a porta. Entrei e fui dirigi-me ao quarto da loiraça. A porta estava entreaberta, espreitei e vi a cobra olhando para duas lingeries. Abri a porta.

Eu: Como é bom ver-te de novo.

Valéria: O que estás aqui a fazer?

Eu: Já não posso visitar a minha melhor amiga?

Valéria: Eu nunca na vida seria melhor amiga de uma criancinha como tu. Agora sai.

Eu: Voltarei, lindinha. - fechei a porta e sinto alguém puxar-me para dentro do meu ex quarto.

Tiago: Eu já não aguento estar sem ti. - seus olhos estavam marejados e notava o cheiro a álcool.

Eu: Aproveitasses o tempo que estive aqui, em vez de me estrupares e me agredires.

Tiago: Eu já percebi isso... Eu estou arrependido...

Eu: Já não consigo acreditar em ti. E tu vais passar os dias aqui, bebendo.

Tiago: A única forma de me lembrar de ti e esquecer o que te fiz... Por favor, volta. - ele colocou-se de joelhos, pegando logo nas minhas mãos - Tenho saudades tuas...

Eu: Tiago, pára com isso! Levanta-te. - ele fez o que pedi.

Tiago: Vais voltar?

Eu: Não. Eu estou a gostar de estar com o Gonçalo.

Tiago: A culpa é dele... Se ele não tivesse descoberto tudo, tu ainda estarias aqui comigo.

Eu: Sofrendo nas tuas mãos.

Tiago: Eu adoro-te... Volta... - selou os nossos lábios. O sabor a álcool era muito forte, mas isso não me impediu o que estava a fazer - Tinha saudades disto... - abraçou-me - Eu quero que voltes...

Eu: Mas agora já não mandas em mim. - ele desfez o abraço, deitando-se logo na cama.

Tiago: A culpa é minha... Eu é que te fiz sofrer... - falou com voz choro. Ele levantou-se, jogando tudo o que estava na mesinha de cabeceira no chão - Eu odeio-me! - deu um soco na parede.

Eu: Tiago, calma. - aproximei-me dele.

Tiago: Não peças para eu ter calma! - afastou-me, saindo logo do quarto.

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