Breeze - Uma sereia em minha vida 15/12

Capítulo 41 °

°° Breeze °°

— Quer jantar comigo? — Dimitri pergunta e olho para ele, estamos deitados no sofá da sala de TV.

— Eu sempre janto com você, por que hoje precisa perguntar? — Pergunto parecendo óbvia e recebo risadas dele.

— To falando jantar fora, tipo, eu e você, em um restaurante. — Arregalo os olhos.

— Tipo casal? — To com um sorriso enorme no rosto e ele assente.

— Exatamente, um encontro. Quer sair comigo em um encontro, Breeze? — Pulo em cima dele, fazendo ele cair para trás e agarrando o pescoço dele.

— Eu amo encontros, são tão fofos. — Digo bem animada. — Aceito, eu aceito seu encontro. — Afasto meu rosto do dele e abro um sorriso, ele relaxa a cabeça no estofado e parece satisfeito.

Sinto vontade de morder o rosto dele todo de tanta fofura que exala, nosso rosto está tão perto, apenas alguns centímetros de distância e isso causa um comichão em meu coração, as sardinhas voltam com força para revirar meu estômago.

Grudo nossos lábios, implorando por um beijo e ele me corresponde no mesmo instante, deixando com que o beijo fique mais quente ainda.

As mãos dele começam a acariciar meus braços, aproveitando que estou sobre ele e logo sinto a pressão em minha cintura, o que me faz soltar um gemido prazeroso. Sinto quando ele aperta minha bunda, nos dois lados e acabo pulando longe com esse ato, sentindo uma pressão em certas partes do corpo que me deixa confusa.

— Vou me arrumar — Corro em direção ao meu quarto.

Encosto na porta, respiro fundo e olho minhas mãos trêmulas. Acho que não estou preparada para cruzar nenhum limite, mas, também acho que se continuar perto do Dimitri isso vai acontecer bem rápido.

Entro no banheiro e fecho a porta, entro na banheira e encosto na mesma.

— Posso entrar? — A voz do Dimitri soa do outro lado da porta.

— Acho melhor não, estou tomando banho. — Tento afastar ele, mas essa é a pior desculpa do mundo.

— Exatamente, deve ter uma cauda aí, um sutiã tapando qualquer coisa e definitivamente, não está nua. — Droga, droga, droga.

— Dimitri, eu.. — Pauso. — Estou com vergonha. — Escuto a risada dele e logo ele abre uma frestinha da porta, colocando o rosto somente para dentro.

— Imaginei. — Abre um sorriso. — Não farei mais aquilo, ao menos que você me peça. — Dá um sorriso maldoso e acho que minha bochecha vai explodir.

— Dimitri. — Choramingo, mas ele ri, amando minha reação.

— Parei. — Entra e faz mãos de rendição. — Se arruma e depois vamos pro jantar. — Assinto.

— Chama a Sônia para mim, por favor. — Abro um sorriso fofo e ele revira os olhos.

— Tá bom. — Fala saindo pela porta. — Seu bumbum é durinho. — Fala alto e reviro os olhos.

— Hahaha, Dimitri. — Grito e escuto as risadas dele, antes de escutar a porta do quarto ser fechada. Chato.

(...)

— Acha que ele vai gostar? — Pergunto enquanto me olho no espelho.

Estou usando um vestido branco soltinho de alça fina, com um cinto que marca a cintura com um broche cor de ouro, ele tem um decote que deixa o meio do peito bem de fora, não estou muito certa se o Dimitri vai gostar disso, ele é bem ciumento. Estou com um anel com de ouro também, que parece com meu colar e Sônia me emprestou um brinco de pressão, não precisei nem furar a orelha.