Capítulo 6 - Possibilidade

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Notas iniciais da autora:

Hey, pipou!

Neste capítulo haverá, como no anterior, mais perspectivas de Mia. Prosseguirei intercalando entre ela e Bethany quando achar necessário, OK? OK.

Bom, resolvi divagar um pouco. Segue abaixo algumas "curiosidades" acerca do desenvolvimento de Oculta. :3

1. De início, meu objetivo era fazer de Mia a narradora fixa. Bethany veio um pouco depois, até que decidi mantê-la como foco. Achei que seria mais interessante.

2. Kiara é o nome de uma gata que minha família tinha. Infelizmente, devido a falta de condição para cuidar, ela foi doada. Tinha a pelagem com a junção de branco e preto e olhos amarelados.

3. O penúltimo nome de Mia, "Delilah", foi inspirado no nome de uma música da cantora Azealia Banks do álbum "Broke With Expensive Taste". Super recomendo ouvir essa divindade, aliás.

4. O último nome de Mia, "Montenegro", foi inspirado no sobrenome de uma de minhas personagens preferidas da série "Bones" (Fox Broadcasting Company): Angela Montenegro.

5. O sobrenome de Bryan, "Weylund", foi inspirado no sobrenome do personagem Jace (Wayland) da saga literária "Os Instrumentos Mortais" escrita por Cassandra Clare (♥).

Chega! Bora ler esse capítulo!



— Nossa! Lá deve ser top mesmo. Você foi sortuda só por ter estado lá! — comentei, animada.

— Concordo. — respondeu Mia, colocando um pouco de café na xícara.

Eu estava bem entretida. Sai com Bryan e foi MARAVILHOSO. Sempre que saímos juntos é tão divertido. E depois de uns amassos, estou nas nuvens...

Agora, eu tentava imaginar como Mia havia se saído no teste. Mas ela não me conta muita coisa. E quer saber? Acho que está na hora de mudar isso.

— Ei, falei mais.

— Falar o quê? — questionou e me encarou.

Encarei também. Ela estava com o cabelo solto, algo incomum, pois sempre os prendia em um rabo de cavalo. Mas tudo bem, foi eu que disse para soltar quando fosse à agência. Para dar aquele charme, sabe?

E é claro que discutimos sobre isso. Mia não gostava de ter o cabelo solto, mas acabou cedendo.

No fim das contas, ela ficava muito bonita com o cabelo solto. Deveria soltá-lo mais vezes!

— Sei lá. Só fale. — murmurei dando de ombros.

— Falar sobre o quê?

— Vejamos, então. — Pensei um pouco. — Sua cor preferida?

— Honestamente, Bethany... — murmurou ela em tom aborrecido. Eu dei risada.

— Ah, para. É uma pergunta inofensiva. Responda. Depois falo qual é a minha e assim deixamos a conversa fluir. — insisti mesmo assim, me inclinando para frente no balcão e pegando o saco de cookies que não consegui comer por completo na noite passada. Mia deixou a xícara de lado e fitou o teto.

Era estranho — para mim — o fato de ela tomar café às oito da noite. E olha que vive me dizendo para tomar cuidado com o que como e bebo. Mas já percebi que é um vício dela.

Quando estamos trabalhando na lanchonete, também é assim. Basta surgir uma chance, Mia acaba toma um pouco de café de lá. Às vezes, toma café até depois de almoçar.

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