A Redenção da Patricinha

Capítulo 6

Capítulo dedicado especialmente para Carol, que me dá ótimas idéias, e fez nível ontem. Parabéns Carol, te desejo um Aron😂❤❤❤

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Ela mexe comigo
E o pior que não sabe
Comentei com os amigos Minha outra metade

(Ela Mexe Comigo - Turma do pagode)

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Capítulo sem revisão!
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Aron

Voltei para casa sorrindo feito idiota, estava na cara que ela sentia atração por mim, aquela patricinha mimada, porém ela linda, linda feito uma potranca, aquele cabelo ruivo me deixava doido, por isso desde que ela chegou só trago loiras para minha casa, sempre preferi as loiras, porém com ela aqui, está tudo diferente, confesso que mesmo atraído por ela, não suportava o jeito como era mimada e esnobe, se achando melhor do que todos, filha de um grande corrupto, agora uma patricinha pobre, que me parecia mais disposta a mudar, dessa Jasmine sim eu gostava. Volto para fazenda, e começo a fazer meu trabalho sem perceber o tempo passar. Trabalho aqui desde meus 18 anos, quando meus pais morreram, em uma queda de avião, fiquei sozinho, e tive que aprender a me criar, a fazer as coisas, vi o anúncio de que estavam precisando de um peão na fazenda de dona Ruth, e não pensei duas vezes em vir ver, depois que fui contratado, comecei a construir minha casa com minhas próprias mãos, com ajuda do trabalho e do pouco dinheiro que meus pais me deixaram, pouco que não era tão pouco.

-ARON....ARON.... - Ouço a voz de Kiara, e a vejo vir correndo em minha direção.

-O que foi mulher?-  Pergunto preocupado.

-É a Jasmine, foi presa. - Ela diz desesperada.

-O que? Como assim presa? - Pergunto sem entender.

-Vovó pediu que nós fossemos até a delegacia. - Ela diz afobada.

-Ok, vamos.

Seguimos até o carro, confesso que estava um tanto preocupado com aquela ruiva maluca, no que ela teria se metido agora? Seguimos para o centro, meu irmão estava por lá, ele era policial, quando nossos pais morreram fiquei responsável por ele, por esse motivo precisava tanto de emprego, assim que paramos em frente a delegacia, vejo o Alex parado na frente do local, ele olha para Kiara de cara fechada, esses dois eram um caso sério.

-O que está fazendo aqui Kiara? - Pergunta bravo.

-Não é da sua conta, cuida da sua vida - Fico chocado, ela nunca havia falado assim com ele, deve ser a convivência com a prima maluca.

Vejo meu irmão quase soltar fumaça pelo ouvido, ele estava muito bravo.

-Alex, fica aqui, o que houve com Jasmine?

-Ela foi presa por furto, porém disse ser inocente, me contou que a primeira dama ameaçou ela mais cedo, disse ter visto vocês dois se beijando - Ele e Kiara me olham.

-Droga Lola. - Fecho as mãos em punhos. - Ela está lá dentro?

Ele confirma.

-Arruma uma sala para nós, preciso falar com ela.

Entramos na delegacia, com Kiara a nossa frente e Alex, atrás dela como um cachorro vira lata, olhando para todos os homens que a encaram, eu realmente não entendo esse dois, ele me manda para uma sala e logo depois Lola adentra a mesma já grudando seus lábios nos meus, não me movo, nem a afasto, ela logo vê que não estou de bom humor e bufa.

-Já entendi, esta assim por causa da vadia ruiva - Revira os olhos.

-Primeiro não fala assim dela, segundo, estou assim porque sabe que não gosto que você me toque e terceiro e mais importante, vai retirar a queixa - Deixo claro.

-Não vou mesmo - Ela ri - Eu vi ela te beijando Aron, você é meu.

-Não, eu não sou seu Lola, eu era seu, antes de você me trair com o prefeito e casar com ele por conta de dinheiro - Jogo na cara dela.

-Eu amo você querido, porém é pobre, podemos ser amantes, sabe que me ama também - Agora sou eu quem ri.

-Amava, no passado - Fecho as mãos em punho - Retire a queixa.

-NÃO VOU, AQUELA VAGABUNDA NUNCA MAIS VAI SE METER COM O QUE É MEU - Grita descontrolada.

-Presta bem atenção sua idiota, você vai retirar a queixa, por bem, ou a farei retirar por mal, sabe como? Vou até seu marido, e mostrar tudo que gravei aqui - Mostro o meu celular no gravador - Já que quando digo que ele é corno ele não acredita, tenho certeza que ele acreditará nessa gravação.

Ela me fuzila com os olhos, raivosa, sai de dentro da sala batendo a porta, fico um pouco lá dentro e respiro fundo, quando saio só vejo uma cabeleira ruiva vir até mim, era ela, coloco meu rosto entre o vão de seu pescoço e sinto seu cheiro, aquele cheiro maravilhoso que me deixava louca a um maldito mês.

-Obrigada - Sua voz me arrepia, me causa coisas novas.

-Eu não fiz nada.

-Eu sei que fez - Ela beija meu rosto e se afasta.

Assim que ela percebe todos nos olhando, cora e abaixa a cabeça.

-Podemos ir.

Rio, ela mudava rápido, de instantânea para tímida.

-Claro.

Aquele abraço havia acabado de me render, noites mal dormidas.