Capítulo 18

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Agora tanto faz, não quero mais me esconder.
Estou falando na sua frente que eu te odeio, por gostar tanto assim de você.

(Odeio - Manu Gavassi)

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Capítulo sem revisão!
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Aron

Jasmine e o pai dela estavam há horas conversando no quarto dela, eu estava nervoso, será que ela iria me deixar, eu duvidava que não, ela não deixaria de ter todo o luxo que tinha antes, para ficar comigo, ela com certeza me deixaria, me doía tanto pensar nisso, pensar que talvez eu tenha me iludido e ela não tenha mudado em nada.

-Kiara, olha o Adrian para mim por favor - Peço e ela apenas balança a cabeça concordando.

Saio da cozinha e entro em meu carro, dirigindo até o bar da Flor, que burro fui eu, me apaixonar tão rápido, eu ano aquela garota e tenho quase certeza de que a mesma irá me deixar, porém eu que não iria ficar lá, para ver ela ir embora, e levar meu coração junto. Me sentei em um branquinho no bar e pedi para Flor, me trazer uma garrafa de whisky, eu trabalhava a muito tempo para dona Ruth e não gastava com quase nada, então tinha uma boa quantia de dinheiro no banco.

Comecei a beber, pensando em tudo que Jasmine e eu havíamos passado, em tudo que ela me fazia sentir, na descoberta recente de um filho, eu mal acreditei, quando a tia do menino bateu em minha porta, alegando que o menino era meu, me lembro muito bem de ter usado preservativo, porém se estão dizendo que ele é meu; que seja, o DNA dirá se é ou não, o fato é que eu já amava o garoto, só de pensar na possibilidade de ser sangue do meu sangue, isso já me fazia amá - lo, e se não fosse meu filho, isso seria um grande problema, pois eu queria aquele menino para mim. Nem percebi que já haviam passado horas, a garrafa estava vazia e meus pensamentos confusos, vi uma garota se aproximar, sentar em meu colo e um segundo depois ser arrancada.

Jasmine

Havia deixado meu pai falando sozinho, ele queria que eu voltasse com ele, porém eu não iria, não iria mesmo, meu lugar era aqui, tínhamos demorado muito lá dentro, eu tinha medo do que Aron poderia achar, cheguei na cozinha e não vi meu ogro em lugar nenhum.

-Hey prima, cadê Aron? - Perguntei para Kiara.

-Saiu - Ela diz simplesmente.

-Ele provavelmente está no bar da Flor, estava com cara de desolado - Alex explica.

-Como sabe?

-Sou o irmão dele - Ele sorri.

-Obrigado - Olho para Adrian - Bebê, fique com tio Alex.

Beijo o rosto do garotinho e sigo para o bar da Flor, havia passado lá algumas vezes, Flor era uma mulher jovem e bonita. Assim que estacionei no local desci brava do carro, eu iria bater naquele cowboy burro, meu sangue só ferveu mais ainda quando vi uma vagabunda sentando no colo do meu ogro, de longe se via que o idiota estava bêbado, me aproximei e puxei o braço da mesma.

-Esse homão aí, é meu querida - Deixei claro e ela sorriu e se retirou. Até que não era tão vagabunda assim.

-Potranca - Aron sorriu meio grogue, assim que me viu.

-Ogro idiota - Revirei os olhos.

-Eu te amo linda - Ele me puxou pela cintura e seu rosto ficou próximo a minha barriga - Tem um bebê aqui.

-Não tem bebê nenhum aí, a única coisa que tem, são minhas lombrigas esfomeadas - Revirei os olhos e puxei o mesmo. - Ogro, me ajuda a te ajudar.

Ele sorriu e me abraçou, sai andando com o mesmo, ele estava indo junto, eu que não aguentaria um homem de 2,10, não aguentaria mesmo. O coloquei com muito esforço no banco do passageiro e segui para meu lugar. Dirigi nervosa até em casa, busquei Adrian, dei banho no mesmo e o coloquei na cama, depois da história o pequeno dormiu. Segui até meu quarto com Aron e o coloquei em baixo do chuveiro gelado, assim que o banho fez efeito ele me olhou.

-Não foi - Ele parecia feliz ao dizer isso.

-Para onde eu iria, ogro? - Eu já estava toda molhada. - Meu lugar é aqui, com vocês.

Ele sorriu e me puxou para um beijo apaixonado.

-Eu te amo tanto potranca.

-Eu te amo mais, ogro.

Naquela noite, nem fizemos nada, apenas dormimos de conchinha, agarradinhos um no outro.

A Redenção da Patricinha Onde histórias criam vida. Descubra agora