Capítulo 28

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E eu vou estar, te esperando...

(Te esperando - Luan Santana)

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Capítulo sem revisão!
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Fazia uma semana que eu havia saído do hospital, meu bebê crescia aos poucos, Aron ficava louco, com cada crescidinha que minha barriga dava, não havíamos contado para Adrian ainda, porém eu tinha acabado de decidir que seria hoje o dia.

Lola estava presa, sim pasmem o prefeito cumpriu o que prometeu, eu não esperava menos de Jack, ele era um homem honrado por esse motivo eu ainda trabalhava para ele, Aron nem ligava mais, muito difícil achar um prefeito como ele por ai. Na casa da minha prima estavam todos em alerta, por causa de uma doutora louca, eu estava preocupada, porém eu não sabia ao certo se iriam fazer algo contra eles, eu achava que não, porém era sempre bom ficar de olhos abertos.

Havia acabado de terminar meu expediente, pego minha bolsa e vou entrando na sala de Jack, eu tinha essa mania e ele detestava, Jack era o pai que eu não tive.

-Ops - Estaco quando vejo ele com uma mulher em seu colo - Eu estou de saída eu...Como que não vi ela passar.

-Tchau Jasmine - Ele bufa.

-Eu só queria saber ué - Reviro os olhos e vou saindo - Tchauzinho pessoas.

Gargalho e pego o elevador, encontro nele nada mais nada menos que meu pai.

-Qual seu problema? Tem que vir sempre ao meu trablho? - Pergunto indignada - Veio fazer outra ameaça senhor Villant?

-Sem gracinhas Jasmine, sempre foi assim não é? Garota da língua afiada - Ele me acusa - Sempre com uma resposta na ponta da língua.

-Eu tenho que saber o que dizer papai - Reviro os olhos. - Qual a ameaça da vez?

-Nenhuma, eu vim me despedir - Ele olha para minha barriga - Cuida bem do meu neto, e me perdoa, eu achei que estava fazendo o melhor para você.

-O melhor para mim é ao lado de Aron e de Adrian - Deixo claro.

-Eu sei, agora eu sei - Vejo uma lágrima cair por seu rosto, porém ele limpa rapidamente, esse era ele, esse era meu pai, difícil de demonstrar sentimentos.

-Para onde vai? - O elevador se abre e seguimos para o estacionamento.

-Vou para Dubai, sabe que ainda estão me caçando aqui - Eu poderia denunciá - lo, porém era meu pai, mesmo ele tendo errado eu não teria coragem de fazer isso.

-Eu te amo pai, apesar de tudo - O abraço com lágrimas nos olhos.

-Eu te amo, minha pequena sereia, apesar de tudo - Ele me aperta forte em seus braços - me perdoe.

-Eu já perdoei senhor Villant.

-Se cuidem - Ele beija minha testa, depois beija minha barriga e entra no carro.

Me viro e vejo Aron, com Adrian, os dois sorriam para mim, assim que meu namorido soltou a mão do meu filho, ele veio correndo em minha direção.

-Mamãe - Ele me abraçou forte. - É verdade que vou ter um irmãozinho? Sarah disse que ouviu minha tia falar.

-É verdade meu amor, gosta da idéia? - Pergunto receosa.

-Gosto mamãe, queria poder já brincar com ele - Ele sorri, daquele jeito inocente, que só me faz querer protegê - lo, ainda mais do mundo.

-Eu te amo pequeno.

-Eu amo você e meu irmãozinho e meu papai e a Sarah e....

-Ok, já vi que isso vai longe.

Rio e Aron se aproxima para me dar um beijo.

-Acho que alguém ficou mais que animado com o irmãozinho.

Rimos.

-Eu amo tudo o quê me deu potranca.

-Eu amo tudo que você me deu.

Ele beija minha mão, pego na de Adrian e seguimos para casa.

A Redenção da Patricinha Onde histórias criam vida. Descubra agora