Passando uma temporada com meus tios, vi eles descuntindo, repetidamente, diáriamente, a cada oportunidade. Totalmente diferente daquilo que aparentam ser, percebi, não são os únicos. Infelizmente não, quantos casais existem assim?
Olhem por trás das fotos, olhem pra dentro, nada é o que aparenta ser, e aquilo de "Até que a morte nos separem.", não tem isso, os erros, as falhas, a falta de carinho e compreensão, a falfa do "eu te amo", do beijo na testa, do abraço, de sair de mãos dadas mesmo sem ter um real. E quando você se ver, acabou. Acabou tudo. E todas aquelas juras, promessas, o amor? Provavelmente acabará em odio, onde vão se ver com olhar de arrependimento. E agora? Passam na rua e fingem que não se conhecem, olhares de pessoas que se conhecem tão bem. E lá se vai mais um, mais um talvez em meio de tantos, mais um amor não reciproco, não feliz, não prazeroso. Poderiam ter amado mais né? Se abraçado mais, ter viajado, ter pedindo desculpa, ou se não naquela briga besta poderiam ter se abraçado ao invés de irem dormindo de mal. No lugar daquele ciúmes poderiam ter colocado a confiança, aquela mesmo que exigiam, poderiam ter assistindo um filme se abraçando ao invés de sair pra beber, saido com os amigos, com coisas que nem davam prazer. É assim? Simplismente assim? Jogar fora, aquilo que se lutou tanto pra conseguir? Aí, acabou. Tudo. E lá se vai, mas um divórcio, em meio a tantos que tiveram e irão ter.(4 de Agosto de 2017)
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LIMÍTROFE: para você que sente demais.
Non-Fiction"Poesia não é a chuva, é o barulho da chuva." Isso não é um diário. neste livro, relato vários textos não fictícios, sentidos por mim ou por maior parte das pessoas, além de poemas e poesias. Alguns tive o imenso prazer/desprazer de viver. talvez...