Capítulo sem título 159

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Não aprendi a parar.

nem sempre algumas pessoas estão dispostas a receber tantos esforços. o fato como se impõem a alguns dos meus gestos de acalento, fico murcha como flores no chão, arrastada pelo vento da primavera.

ate quanto o bem é bom? se me desdobro em cinco ou seis e isto não te deixa confortável, como vou saber quando deixará?

não que você precise de mim, mas queria te afagar no meu ninho de mafagafos. "como pode alguém se opor ao bem?" eu penso.

talvez não são todas as pessoas que precisam de cuidado, mas preciso tanto de ser cuidada. "Blooomw!" , eis o X da questão. a maioria das vezes dizemos coisas que queríamos ouvir, tratamos da forma que queremos ser tratados.

Não aprendi a cuidar-me, não aprendi a parar de fazer o bem, a por limites. 


LIMÍTROFE: para você que sente demais.Onde histórias criam vida. Descubra agora