Impecílio

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Oi leitores queridos 💖 desculpem atrapalhar a história de vocês, mas eu tenho um pedido a fazer.
Bom, eu amo ver comentários, e as vezes quando a pessoa está lendo, até esquece de votar, eu entendo como é 😅.
Mas o que eu realmente gostaria de pedir a vocês, é que se vocês tiverem gostando da história, se possível, votem e comentem, vocês não tem idéia do quanto isso me incentiva a continuar cada vez mais, as vezes fico um pouco desanimada, e são os comentários que me fazem continuar, acreditem eu tenho muitos planos para essa obra e muitas idéias, então se estiverem gostando, votem, comentem e compartilhem com amigos. Grata a todos 😘

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Escuto o Caleb suspirar antes de se levantar, eles já aparentam estar prontos, para enfrentar quem quer que seja, e nesse caso, eu sei, é o Ryan, tudo que eu quis evitar, se voltou contra mim, agora, eles vão se matar...

- A Lilith está bem? - Questiono a todos.

- Ela está no local que te deixamos da última vez, te levo até lá. - Caleb se oferece mas me recuso a sair da cama.

- Não, por favor, não o matem, me deixem conversar com ele, ao menos uma chance de vocês se perdoarem e isso não tenha que acontecer novamente. - Peço com determinação.

- Você só pode estar brincando, né? - Pergunta Zachary com o sorriso sarcástico, que se desfaz quando percebe o quão séria estou. - Nem pensar. - Ele completa cruzando os braços.

- Então me deixem ficar aqui. - Suplico.

- Gente, acreditem, eu também quero ficar enrolando o dia todo. - Caleb da uma pausa quando o barulho ensurdecedor retorna no andar de baixo. - Mas estamos ficando sem tempo. 

- Que se dane, não saia daqui! - Zachary cede meu pedido e os três me deixam só no quarto, tão natural como se fizessem parte da suas rotinas, mas é óbvio que eu não vou ficar parada no meio dessa guerra.
Me levanto em suspiros recuperando minhas forças, o Zachary me deu mais sangue, pois ele sabe que não está forte como antes, ele ficou sem se alimentar de mim, por isso o aumento da quantidade e a demora para recuperar minhas forças, isso os deixam em desvantagem, Sebastian já notou isso com certeza, agora Caleb e Zachary não estão como antes, no entanto Ryan bebeu meu sangue durante todo esse tempo, e sem moderação, ele bebeu muito e não se esforçou em me recuperar, ou seja, ele está realmente forte agora, eu sei que sou fraca, não tenho inúmeras opções, mas quero ter a chance de falar com o Ryan e fazer ele repensar no que está fazendo.
Corro para a porta, giro a maçaneta.

- Mas é claro! Zachary seu idiota. - Soco a porta, que para minha não surpresa está trancada, vou ao meu plano B, janela...
Olho para a janela, ao lado tem uma árvore com galhos espalhafatosos, que por sorte um deles encosta na minha saída, abro a janela, o vento frio toma o cômodo que estava quente.
Agarro os galhos quase caindo, mas por sorte ou azar, estou fraca, e magra, o que faz com que se torne mais fácil agarrar em todos os galhos enquanto tento me equilibrar, o que dificulta é o gelo, que deixa a madeira úmida e escorregadia, mas vou sempre me apoiando em tudo que posso. Ao chegar mais perto do chão, salto da árvore caindo no chão gelado coberto pela neve, meu vestido curto não me ajuda. Todo meu corpo dói devido a queda, mas isso não será o suficiente para me parar, me recomponho ficando de pé novamente. Corro para direção do barulho dando a volta pela casa, de longe avisto Ryan já com vestes rasgadas, mas ele não está na pior situação, pois Zachary e Caleb estão acabados, Sebastian ainda está firme e forte, mas como haviam me dito, ele faz as estratégias e não ataca.
Continuo correndo até eles, péssima hora, pois o Ryan está indo em cima do Zachary que está de joelhos ofegante, com ferimentos por todo o corpo, e é o mais debilitado, então obviamente será o alvo fácil, não sei o que se passa pela minha cabeça, quando eu me posiciono na sua frente, pronta para receber o golpe vindo do Ryan, tudo acontece rápido como sempre, o Ryan difere um golpe em meu estômago, por sorte ele diminuiu a velocidade antes de me atingir, quando viu que iria me acertar e não ao Zachary. O Sangue jorra pela minha boca, escorre dos meus lábios, desce ao meu queixo onde começa a pingar vagarosamente.
Seu soco, mesmo com a velocidade reduzida, continua super forte, a ponto de sentir minhas costelas se quebrando, caio como uma estátua imóvel, quase engasgando no meu próprio sangue quando o Zachary segura minha cabeça e tanta me levantar.

- Wendy!!! - Zachary grita. - Sua garota idiota! - Ele me prende em seus braços.

- Parem... - Tento pedir, mas minha voz não sai, apenas meus lábios gesticulam enquanto olho o Zachary que me segura.

- Por que fez isso? - Zachary questiona surpreso.

- Meu... Corpo, se moveu... Sozinho. - Enquanto falo, cuspo mais sangue em meio a tosses.

- Não fala. - Caleb se aproxima de nós, suado e ofegante.

- Eu não vou deixar você morrer! - Zachary me aperta, sinto a tensão em seus músculos.

- Eu irei o distrair. - Sebastian toma a frente, e avança para cima do Ryan, eles trocam socos e chutes, retorno minha visão para o Caleb e o Zachary que estão em cima de mim. Ambos mordem seus braços e deixam o sangue escorrer até meus lábios, mas estão fracos, ou seja, não importam a quantidade de sangue que eles me dêem, irei demorar a me recuperar, se eu me recuperar, pois sinto minha consciência se esvaindo aos poucos enquanto Caleb e Zachary me seguram e tentam me ajudar, ouço o barulho do corpo do Sebastian sendo arremessado contra a parede que se racha.

- Me devolvam ele, e eu os deixo em paz. - Escuto a voz do Ryan longe de nós.

Enquanto Caleb e Zachary tentam discutir sobre quem vai ficar comigo e quem vai ajudar o Sebastian, estou lutando comigo mesma para permanecer acordada, não posso ter vindo aqui só pra morrer, me recuso!

- Me devolvam o Arthur, e eu irei embora, caso contrário... - Em um piscar de olhos ele me toma das mãos dos Vatore, que tentam me pegar de volta mas Ryan ainda está forte. - Eu termino com o que comecei. - Ele abre sua mão, juntando todos os seus dedos e os direciona em meu pescoço, me fazendo de refém, não consigo mover meu corpo, tudo que posso fazer é implorar. 

- Ryan, por favor...

- Arthur, me devolvam...

- Ele... Se... Foi. - Balbucio em meio ao sangue, na minha boca, a mistura do meu com o dos meninos.

- Ele não se foi, ele está vivo, em algum lugar dentro dessa mansão, se não me entregarem, mato você, mato eles, e nem que eu destrua essa casa pedra por pedra, o terei novamente.

"O que ele diz, é mesmo real? Arthur está... Vivo?"

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