Capítulo 31.

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A mãe de Thomas se levantou, esticando sua mão em minha direção e imediatamente a cumprimentei em um aperto de mãos.

— Prazer, senhora Hoston. — cumprimentei-a gentilmente.

— Você é muito bonita, Manuela. — ela retrucou, e sua voz era bonita.

— Obrigada. — agradeci, meio sem jeito. — A senhora também é belíssima. — conclui com um sorriso simpático, e logo ela voltou a sentar-se no sofá.

O pai de Thomas encarava o outro lado da sala. — Prazer, senhor Hoston. — chamei-lhe a atenção, esticando minha mão para o homem que continuava assentado.

Lentamente ele dirigiu novamente seu olhar à mim, esticando sua mão e apertando-a à minha de uma maneira bem forte. — Prazer. — disse firme.

Sorri meio jeito, então levei meu olhar à Thomas que não estava com uma expressão muito boa. — Então, como vocês estão? — perguntei, sentando-me no sofá ao lado e Thomas fez o mesmo.

— Estamos bem. — o pai de Thomas respondeu.

— Eu ainda não sei como se chamam. — comentei.

— Bom, amor.. Minha mãe se chama Rose e meu pai, Charlie. — Thomas respondeu logo de imediato.

— Traz sua namorada aqui sem que ela saiba o nome de seus pais? — Charlie perguntou, encarando Thomas de maneira negativa. — Thomas não fala muito da família dele? — dirigiu seu olhar à mim.

Engoli em seco. — Fala algumas coisas. — respondi com certa dificuldade.

— Acho que minhas conversas com ela, não são relevantes aqui. — Thomas comentou de maneira firme.

Levei minha mão ao encontro da mão de Thomas, entrelaçando meus dedos aos dele.

— Há quanto tempo vocês estão juntos? — Rose perguntou, quebrando o silêncio.

Eu não sabia ao certo como responder àquela pergunta, já como Thomas e eu estivemos separados por um tempo. Decidi somá-los, mesmo com todos os problemas que tivemos.

— Vamos fazer um mês de namoro. — respondi.

Rose assentiu. — Temos um outro filho, sabia? — questionou-me.

— Sim! Daniel, irmão mais velho de Thomas. — falei.

— Isso, logo você também vai conhecê-lo. Ele é maravilhoso, um ótimo rapaz.

— E você vai descobrir com isso, que está com o irmão errado. — Charlie acrescentou.

Eu não esperava por aquelas palavras, não daquela forma e naquele momento. Percebi Thomas cerrar seu punho, então imediatamente apertei sua mão que estava entrelaçada à minha.

— Não acho que eu esteja com o irmão errado, amo o Thomas. — respondi.

— Você o ama? — Rose, perguntou.

— Sim, e ele me faz muito feliz.

Rose e Charlie arquearam as sobrancelhas, mas não fizeram nenhum comentário, aquele silêncio voltou a prevalecer entre nós. Até que Rose levantou-se e foi até o bar que havia na sala.

— Então, Manuela.. O que quer beber? Temos todas as bebidas aqui. Mas se optar por um vinho, sugiro o Romanée-Conti. — falou, pegando uma garrafa de bebida, que eu não sabia qual era.

— Ah, eu não bebo nada que tenha álcool.

— Ah, sério? E por que não? — questionou, virando-se novamente para mim.

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