Capítulo 26

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Passei a manhã inteira organizando a bagunça que a secreputa deixou na minha mesa, havia papel por todos os lados, os arquivos do computador estavam todos uma bagunça, o que foi bom, porque eu me ocupei o tempo todo e resolvi tudo o que tinha que ser resolvido para a semana toda, o que aparecer por agora são coisas de ultima hora.

Eu normalmente não almoço, porque paro as duas da tarde para ir para o meu curso de inglês que são duas horas por dia as segundas, terças e quartas. Depois eu tenho uma hora de aula de etiqueta e também faço aula de direção.

No meu horário eu arrumo as minhas coisas para sair, checo o meu celular e tem várias mensagens.

Gislaine, 1 Mensagem: Maluca eu acho que consegui algumas informações para você, não se atrase no curso hoje.


Terminei de ler algumas e respondi para Gislaine, pedi para o Guto marcar para outro dia porque tinha um compromisso e avisei para Renata que eu já estava morando na minha nova casa, o problema seria elas chegarem lá e não encontrar com o Théo, mas eu nem me importo sou boa, em arrumar desculpas. Estava para sair do escritório sem falar com o Théo, quando a porta do elevador se abre e lá de dentro, sai o pior dos piores tipo de mulheres, as que não são porcaria nenhuma e se acham a porcaria toda.

- Queridinha, seu ex noivo manda muito bem na cama. – Ela sorria do canto da boca.

- Nunca terminei nenhum noivado para ter um ex noivo. – Tadinha ela achou que tinha vencido.

- Nossa, você gosta de ser maltratada hein? Evolui, queridinha. – Ela tentava me atingir.

- Ai, amor! Sabe o que é? – A encarei de cima a baixo. – Não tenho culpa se as vezes o meu noivo quer se divertir com os restos que ninguém quer. – Sorri e peguei minha bolsa.

- Não se preocupe, queridinha. Larissa e eu sabemos como fazer ele terminar com esse noivado idiota. – Ela me olhava furiosa.

- Sério? Vão embebedar ele novamente? – Ironizei. – Porque assim, amorzinho, quando ele me pediu em casamento estava são, sem nenhum pingo de álcool na boca, agora para transar com vocês ele tem que encher a cara. – Não agüentei e soltei minha risada.

- Você não sabe com quem esta brincando, sua caipira idiota. – Ela se aproximou bem alterada. – O Théo é meu.

- Mas é comigo com quem ele vai se casar. – Sorri e me virei, depois olhei novamente para ela. – Mas tenta novamente, quem sabe você consegue fazer com que ele seja seu.

Sai de lá da maneira mais firme o possível, mesmo achando que eu fosse desmoronar a qualquer momento.

Não é fácil lidar com essa situação, ela no mínimo achou que eu teria terminado com Théo ou algo do tipo. Foi muito bom ver a cara dela de fúria.

O mal da amante é achar que a fiel não tem inteligência, besta é aquela que pensa que a mulher perdeu seu homem porque não cuida dele, a mulher só perde o homem quando ela quer, quando conhecemos o homem que temos em casa sabemos como agir. Não conheço o Théo cem por cento, mas de uma coisa eu conheço, a necessidade dele ter esse casamento e é com essa carta que eu vou jogar, eu não preciso de barracos e brigas eu só preciso mostrar que, mesmo parecendo que não, eu quem mando na situação.

- Maluca, falo sério. Eu andei procurando saber e acredite, o porteiro do prédio me liberou isso. – Ela pegou seu celular e me mostrou uma filmagem do corredor do apartamento do Théo. – Eu disse para ele que era caso de emergência, foi um pouco complicado porque eles só liberam para moradores ou com pedidos judicial.

Comecei a ver o vídeo, minhas mãos soavam o vídeo. Estava parado, até que começou a ter uma movimentação: era os três patetas com umas cinco mulheres entrando no apartamento, dava para ver que estavam bem alterados e alegres, a porta foi destrancada por Rodrigo, que colocou as cinco mulheres lá dentro depois os três saíram e fecharam a porta, alguns minutos depois voltaram arrastando o Théo, que parecia estar desmaiado ou algo do tipo, depois que entraram ficaram horas por lá e quando saíram os três saíram acompanhados, um com cada mulher, restando ainda duas lá dentro. Depois vem a parte que eu chego e mais para frente as duas saem com suas roupas nas mãos.

Pequeno Negócio, Grande AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora