Capítulo 14

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Passaram-se mais meia hora e os dois saíram de dentro da sala.
- Théo, já arquivei todos os contratos que mandou no meu e-mail, fiz uma copia de segurança e aqui estão os contratos de mais tarde. – Olhei para o Augusto que me observava.
- Minha nora! Você já organizou tudo? – Augusto perguntou admirado. – E nem tem experiência?
- Micha é bem rápida, Pai. – Théo sorrindo veio e me abraçou.
- Eu achava que não existia ninguém melhor do que Olivia. – E falando nela na mesma hora ela apareceu com o celular dele nas mãos. – Olha, Olivia! Minha nora conseguiu superar você. – Ela me fuzilou com o olhar e saiu com o Augusto.
- Micha, vamos almoçar? – Théo me chamou.
- Não precisa perguntar duas vezes. – Sorri para ele e fomos.
Almoçamos juntos em um restaurante bem lindo e Théo só ficava me falando o quanto seus pais gostaram de mim e essas coisas; ou seja, o assunto do almoço foi eu.
Terminamos de almoçar e fomos andar pelo centro da cidade de mãos dadas, claro. Ele disse que algum fotografo poderia estar de olho em nós.
- Micha, você vai trabalhar só meio período. – Ele me olhava.
- Por quê? – Eu perguntei sem entender
- Na verdade, como vamos nos casar, você nem precisa trabalhar mais. – Ele sorriu
- E deixar você ter uma secretária sexy? Nem pensar. – Demos risadas juntos.
- Então continua meio período. Você é rápida e consegue fazer o trabalho do dia na metade dele. – Ele explicou. – E eu quero que faça um curso de inglês e de etiqueta. Quero que se prepare para o nosso casamento. – Ele me olhava.
- Por mim, tudo bem. – Sorri.
Entramos em um banco e logo veio em nossa direção o gerente, com muita liberdade, falar com o Théo.
- Senhor Hills! Que prazer em revê-lo. No que posso ajudar? – O homem todo elegante.
- Olá, Robson! Está é minha futura esposa, Michelly. Quero abrir uma conta para ela. – Théo já estava começando a colocar o acordo em ação.
- Seja bem vinda, senhorita. – Robson me cumprimentou.
Robson pediu os meus documentos e eu entreguei. Não demorou quase nada e a conta estava pronta.
- A entrada será de que valor senhor? – Robson perguntou ao Théo.
- Vinte mil reais.- Ele sorriu.
- Théo? – Eu o olhei nos olhos. – Precisa disso?
- Me responda: você precisa disso? – Ele me encarou.
- Não, preciso de um pouco mais disso. – Rimos juntos.
Théo fez a transferência para minha conta, eu assinei alguns papéis, o gerente me deu um cartão de crédito provisório e disse que o original vai chegar no escritório do Théo.
- Então, vamos a sua primeira compra? – Eu o encarei. – Um celular – Ele disse e nos dois demos risadas.
Entramos em uma loja muito bonita e cheio de aparelhos de celular, tablet e notebook. Ele me ajudou a escolher, disse que era o melhor smartphone do momento e era igual o dele, só que dourado. Ele me explicou várias coisas que eu nunca nem ouvi falar e em cinco minutos atualizou tudo para mim, ainda colocou um plano no meu celular com internet, me entregou já com o seu numero salvo e eu quase morri de rir quando vi que estava escrito Amor no seu contato.
Voltamos para o escritório e ele ficou fechado a tarde toda na sala de reunião, teve uma após a outra e eu não tinha nada para fazer, então peguei o celular dele, copiei o contato do Tonny e comecei a tentar aprender a mexer no celular. Eu sabia usar um computador então foi até fácil no celular. Quando ele saiu da reunião, eu já estava craque no celular, até passei a agenda dele para a agenda do meu celular.
- Micha, que prazer em te rever! – O Senhor Thompson veio me abraçar.
- Tudo bem com o senhor? – Sorri para ele.
- Tudo sim. – Ele me encarava de uma forma estranha.
- Micha, arquiva para mim, por favor! – Graças a Deus o Théo me salvou.
- Nos vemos em breve. – O Senhor Thompson saiu e eu fui para o computador.
- O que foi aquilo? – O Théo parecia nervoso.
- Eu não sei. – Eu realmente não sabia.
- Bom, em todo caso, parece que você já terminou, podemos ir embora. – Ele sorriu.
No lugar de ir para casa, Théo decidiu que íamos ao Shopping, afirmando que eu precisava de roupas e muitas coisas, o que foi legal da parte dele notar, afinal eu não tenho muitas coisas na altura que ele quer que eu ande vestida.
Entramos no Shopping (vale eu ressaltar que foi o primeiro que entrei na minha vida) e era tão fabuloso quanto eu imaginava! Aquilo sim que era vida, o mundo inteiro em um só lugar. Era tão incrível quanto eu imaginava; pessoas bem vestidas e bonitas por todos os lados. Eu só pensava em como a sorte mudou para mim e o quanto eu gostava disso. Eu queria aproveitar tudo o que eu estava tendo, afinal isso foi tudo o que eu sempre quis.
Entramos na primeira loja, que era enorme, com roupas de todos os tipos. A loja era perfeita, não era como as populares que eu estava acostumada. Lembrava muito a da Vicky, com poucas roupas a vista, mas muito bem expostas de maneiras notáveis. Já deve dar para imaginar que eu comecei a olhar tudo o que estava ao meu redor.
- Por favor! Minha noiva vai provar a sua coleção nova. – Théo falava com uma revendedora.
- Quais peças? – A vendedora perguntou de forma pouco educada, acho que ela não tinha noção de quem era o Théo, mas ela sabia muito bem quem eu sou, afinal a cara de pobre é estampada na minha cara.
- Todas. – Ele a olhou de maneira firme e fria que fez a moça entender que eu era pobre, mas ele não.
- Qual o tamanho senhorita? – Ela me encarou ainda fazendo pouco caso.
- Meu tamanho é Médio, querida. – Sorri para ela e me envolvi nos braços do Théo, que soltou um sorriso largo quando viu a menina sair igual a uma louca, pegando uma peça de cada modelo.
- Terei que vestir tudo isso? – Perguntei para o Théo.
- Sim. Eu quero ver você bem vestida. Quero que se vestida ao meu agrado. – Ele me encarou.
- Ah ta! Vai achando que você vai conseguir me manipular. Desce daí que o seu poder é alto, mas você não alcança aonde ele esta. – Sorri e entrei no provador. A medida em que eu ia vestindo as roupas, eu saia para ele ver que de sua maneira esboçava sua reação. Algumas agradaram a ele e outras não. O ultimo que vesti foi um vestido preto bem junto e curto, que desenhava cada curva do meu corpo, ele é tomara que caia em formato de coração. Eu o achei muito perfeito, como eu já estava com calor de tanto troca e troca de roupa, fiz um coque no meu cabelo, o que mostrou ainda mais o vestido no meu corpo, respirei fundo e sai do provador para ele ver.
- Puxa! – Ele me encarava. – Por favor, Andressa. Traga as lingeries e as camisolas. – Ele falou com a vendedora e eu o encarei de forma incrédula.
- O que esta fazendo, Théo? – Perguntei indignada com o que eu tinha ouvido.
- Temos um acordo, Micha. E por mais que eu gosto muito da Disney, eu não acho muito instigante você dormir comigo com aquela camisola da Minnie. – Ele sorriu. Desgraçado! O sorriso dele me mata e se ele me mandar para o inferno sorrindo, provavelmente eu irei.
- Aqui esta, senhor. Todas as peças que me pediu. – A vendedora mostrou para ele.
- Entregue para minha noiva. – Ele sentado só ordenava, mas, claro... isso é bem a cara dele.
Ela, com uma cara de bunda, veio e me entregou muitas peças, e eu olhei completamente assustada para Théo.
- Quero ver todas. – Ele deu aquele sorriso malicioso.
Entrei e comecei a colocar aquelas calcinhas minúsculas vermelhas, pretas e brancas. Eu que não sou boba, claro, antes de sair coloquei a camisola combinando. O problema é que todas eram muito curtas. Ainda assim eu vesti, afinal eu que não ia cutucar a cobra com a vara curta. Mesmo assim, todas as vezes que mostrei a ele, percebi um desconforto de sua parte. Ele escolheu todas que provei, também comprei sapatos, sandálias, bolsas, capinhas para o meu celular, brincos, colares, anéis e pulseiras. Tive a noite de princesa que toda mulher quer ter, claro que não comprei tudo o que queria porque eu iria precisar de uma vida toda, mas comprei tudo o que estava ao meu alcance, em todo lugar que ele pagava os valores altos que eu gastei, as vendedoras me encaravam com aquela cara de o que ele viu nela?, só que eu nem liguei para isso, na verdade eu estava mais preocupada em como era maravilhoso ter dinheiro.
Saímos do shopping. Eram tantas sacolas, que Théo precisou chamar o Maycon e ainda um segurança, o que me fez sentir muito poderosa, o que eu gosto e me agrada muito. Isso foi sempre tudo o que eu sonhei para mim e, com certeza, eu iria viver e aproveitar cada detalhe.
- Para a minha casa, Maycon. – Ele falou com Maycon quando estávamos no carro.
- Como assim, doido?! – Eu o encarei.
- Eu quero que você venha morar comigo. – Ele falava como se fosse uma coisa normal.
- Você esta maluco?! Tonny jamais vai permitir que eu vá morar com você. – Me expressei de maneira agitada, afinal eu fiquei um pouco nervosa com a situação.
- Sério? Porque eu já falei com ele, o mesmo reagiu muito normal e aceitou numa boa. – Ele sorriu, desgraçado.
- Mas eu preferiria morar lá até me casar. – Eu tentei convencer ele.
- Micha, entenda. Vamos nos casar muito rápido, então seria melhor que começássemos a conviver. Somos duas pessoas completamente diferente e essa convivência vai ser difícil e ainda mais por um ano, quanto mais adiantarmos melhor vai ser para ambos. – Ele poderia falar merda, que tudo iria fazer sentindo.
- Théo, eu não acho que seria legal eu morar lá. – Eu estava fugindo mesmo. – Faz assim: eu durmo um dia sim e um não.
- Micha, você vai morar comigo. – Ele encarou.
- Mas Thé,o esta tudo muito rápido. – Continuei fugindo.
- Micha, você é virgem? – Eu bati nele e olhei Maycon. – Ele não esta ouvindo nossa conversa e, além do mais, ele sabe o que é virgindade. Você é virgem? – Ele estava olhando dentro dos meus olhos, me pressionando a falar verdade.




Aí aí ... Sou muito boazinha em...
Bom aqui está o de hoje!!!
O que acharam do Théo no CP anterior???
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AMO VOCÊS BEIJOS

Pequeno Negócio, Grande AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora