Capítulo 31

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Ser feliz custa caro? NÃOOO!!!! Principalmente quando aparece leitoras por aqui 💓💞💓

    A marcha nupicial começou a tocar e eu entrei . Meu coração batia a mil a cada passo lento que eu andava.

    Estava tudo perfeito e ficou mais ainda quando eu olhei para o altar e meus olhos encontraram  os mais perfeitos olhos verdes do mundo. Eu esqueci de tudo ao meu redor. O que eu mais queria era chegar até ele, Gislaine com Marcelo, Renata com Rodrigo, Ricardo com uma prima do Théo e Fábio com uma prima da Vicky.

   Meu pai me entregou ao Théo e se juntou ao restante da família no altar. De um lado Vicky incrivelmente feliz e Tonny  me olhando e dizendo baixinho “eu te amo você esta linda”, e do outro o Théo, que me olhava totalmente admirado, e eu descobrindo o maior erro da minha vida: me casar por contrato.

-    O que é o amor, se não um elo do bem e do mal? – O padre iniciou o seu discurso aqueles bem demorado. Juro que eu queria poder adiantar uns quarenta minutos, mas como eu não podia, ouvi tudo atenciosamente.

- Theodoro Hills, você aceita Michelly Harpher Farrell como sua legitima esposa para ama-la e respeita-la; na tristeza e na alegria; na saúde e na doença; na riqueza e na pobreza até o ultimo dia da sua vida? – O padre se dirigiu ao Théo.

- Sim, eu aceito. – Théo não pensou muito antes de responder.

- Michelly Harpher Farrell, você aceita Theodoro Hills como seu legitimo esposo para ama-lo e respeita-lo; na tristeza e na alegria; na saúde e na doença; na riqueza e na pobreza até o ultimo dia da sua vida? – Essas palavras podem parecer besteira para quem esta de fora, mas, acredite, elas tem um peso enorme e me fez pensar por uns segundos nisto, o que fez com que todos ficassem olhando para mim, até mesmo o Théo. Pode até parecer coisa da minha cabeça, mas até percebi uma insegurança.

- Eu. – hesitei e olhei ao redor. – Eu aceito. – Sorri firme.

- O que Deus uniu, o homem não separa – o padre sorriu satisfeito.  – Eu vos declaro maridos e mulheres. Podem beijar as noivas.  – Tonny e Vicky não esperaram por uma segunda ordem.

Théo me encarou e sorriu de forma normal mesmo e de uma forma carinhosa, aproximou de mim, passou a mão esquerda no meu rosto e a direita na minha cintura, nos aproximou e me beijou.

Saímos da igreja e entramos no carro do Théo. Como sempre, Maycon estava a sua espera. Dentro do carro, Théo estava totalmente distante, focado no seu celular e mal me olhava quando conversava comigo. Já eu, nem sabia onde é que estava o meu. Não me lembro se eu coloquei na minha mala de viagem ou se esqueci na casa da Sonia.

- Théo? – Tentei puxar assunto, afinal acabamos de nos casar, sei que foi um contrato, mas sou ser humano, não sei agir com tamanha frieza.

- Micha, é... – Ele se inclinou para frente, pegou algo das mãos do Maycon  e me entregou. – Leia e assine.

Eu olhei bem fixo para o papel que estava nas minhas mãos: contrato conjugal. Eu não achei que realmente teria ele assim, em minhas mãos. Peguei, olhei, vi que tinha cinco páginas, assinei e entreguei para ele.

- Não vai ler? – Ele me olhou confuso na hora que eu entreguei o papel para ele.

- Não existe meio morto, ou esta morto ou esta vivo. Então como já estou ferrada mesmo, ler não vai fazer diferença. – Virei o rosto e o apoiei no vidro.

Pequeno Negócio, Grande AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora