Ser feliz custa caro? NÃOOO!!!! Principalmente quando aparece leitoras por aqui 💓💞💓
A marcha nupicial começou a tocar e eu entrei . Meu coração batia a mil a cada passo lento que eu andava.
Estava tudo perfeito e ficou mais ainda quando eu olhei para o altar e meus olhos encontraram os mais perfeitos olhos verdes do mundo. Eu esqueci de tudo ao meu redor. O que eu mais queria era chegar até ele, Gislaine com Marcelo, Renata com Rodrigo, Ricardo com uma prima do Théo e Fábio com uma prima da Vicky.
Meu pai me entregou ao Théo e se juntou ao restante da família no altar. De um lado Vicky incrivelmente feliz e Tonny me olhando e dizendo baixinho “eu te amo você esta linda”, e do outro o Théo, que me olhava totalmente admirado, e eu descobrindo o maior erro da minha vida: me casar por contrato.
- O que é o amor, se não um elo do bem e do mal? – O padre iniciou o seu discurso aqueles bem demorado. Juro que eu queria poder adiantar uns quarenta minutos, mas como eu não podia, ouvi tudo atenciosamente.
- Theodoro Hills, você aceita Michelly Harpher Farrell como sua legitima esposa para ama-la e respeita-la; na tristeza e na alegria; na saúde e na doença; na riqueza e na pobreza até o ultimo dia da sua vida? – O padre se dirigiu ao Théo.
- Sim, eu aceito. – Théo não pensou muito antes de responder.
- Michelly Harpher Farrell, você aceita Theodoro Hills como seu legitimo esposo para ama-lo e respeita-lo; na tristeza e na alegria; na saúde e na doença; na riqueza e na pobreza até o ultimo dia da sua vida? – Essas palavras podem parecer besteira para quem esta de fora, mas, acredite, elas tem um peso enorme e me fez pensar por uns segundos nisto, o que fez com que todos ficassem olhando para mim, até mesmo o Théo. Pode até parecer coisa da minha cabeça, mas até percebi uma insegurança.
- Eu. – hesitei e olhei ao redor. – Eu aceito. – Sorri firme.
- O que Deus uniu, o homem não separa – o padre sorriu satisfeito. – Eu vos declaro maridos e mulheres. Podem beijar as noivas. – Tonny e Vicky não esperaram por uma segunda ordem.
Théo me encarou e sorriu de forma normal mesmo e de uma forma carinhosa, aproximou de mim, passou a mão esquerda no meu rosto e a direita na minha cintura, nos aproximou e me beijou.
Saímos da igreja e entramos no carro do Théo. Como sempre, Maycon estava a sua espera. Dentro do carro, Théo estava totalmente distante, focado no seu celular e mal me olhava quando conversava comigo. Já eu, nem sabia onde é que estava o meu. Não me lembro se eu coloquei na minha mala de viagem ou se esqueci na casa da Sonia.
- Théo? – Tentei puxar assunto, afinal acabamos de nos casar, sei que foi um contrato, mas sou ser humano, não sei agir com tamanha frieza.
- Micha, é... – Ele se inclinou para frente, pegou algo das mãos do Maycon e me entregou. – Leia e assine.
Eu olhei bem fixo para o papel que estava nas minhas mãos: contrato conjugal. Eu não achei que realmente teria ele assim, em minhas mãos. Peguei, olhei, vi que tinha cinco páginas, assinei e entreguei para ele.
- Não vai ler? – Ele me olhou confuso na hora que eu entreguei o papel para ele.
- Não existe meio morto, ou esta morto ou esta vivo. Então como já estou ferrada mesmo, ler não vai fazer diferença. – Virei o rosto e o apoiei no vidro.
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Pequeno Negócio, Grande Amor
RomantikMichelly Harper Farrell é uma moça de 22 anos que mora em uma cidade no Sudeste de Minas Gerais, Micha como prefere ser chamada desde que se conhece por gente se rotula como uma interesseira que quer tudo do bom e do melhor, e nunca aceitou a vida s...