O dia ainda nem tinha começado e eu descobri o motivo do meu estresse do dia anterior, acordei passando mal de tanda cólica. Fui direto para o banheiro vomitar de tamanha dor que eu sentia, eu estava soando frio, era sempre assim na minha TPM, eu passava mal, parecia que eu ia morrer. Quando voltei para cama, minha visão escureceu, senti meu corpo amolecer e não vi mais nada.
Acordei bem devagar, minha cabeça doia e eu não sabia aonde eu estava. Tentei abrir meus olhos, mas eles estavam pesados. Quando finalmente eu venci minha batalha entre mim e minhas vistas, eu estava em um quarto muito claro cheio de luzes.
- Ai, meu Deus! Eu morri! – Eu susurrei e senti que minha garganta estava seca, mal sai minha voz.- Ai, meu amor! Olha, ela acordou! – Ouvi a voz da Vicky. – Chama o médico e o avisa.
- Médico? O que aconteceu? – Eu estava confusa, queria organizar a minha mente para saber o que havia acontecido. Ouvi um barulho de porta abrir e fechar.
- Senhoria Harpher? – Um homem lindo e alto falava comigo. Ele parecia um anjo, um anjo que eu conhecia. – Eu sou o Doutor Bernedini; você desmaiou, depois teve alguns delirios e reclamou de dor; foram aplicados alguns remedios de dor na sua veia. Como esta se sentindo? – Ele estava todo atencioso, no mínimo ele achava que eu ainda não tinha o reconhecido.
- Gustavo, eu estou bem e quero ir para a minha casa. – O encarei. Tentar levantar, mas a minha cabeça doeu. – Será que eu posso ir? – Tentei fingir que estava tudo bem, porque eu simplesmente odeio hospital.
- Não se levante, a senhorita bateu com a cabeça. – Ele me ajudou a me acomodar novamente na maca. – Você vai ficar algumas horas de repouso. Não tenha presa, a não ser que você tenha que fugir do país. – Ele sorriu e eu percebi que ele me reconheceu também.
- Acho que eu posso fugir mais tarde, ninguém vai perceber que eu estou aqui e também aqui parece um lugar seguro. – Nós parecíamos dois bobos e ignoramos completamente Vicky e Tonny, que nos olhavam como se fossemos dois idiotas.
- Olha lá! Eu posso ser um caçador de recompensas. – Eu ri novamente, mas desta vez minha cabeça doeu.
- Ai! Senti uma pontada. – Deixei transparecer a dor, já que eu teria que ficar por aqui mesmo.
- Agora a Senhori... – Gustavo ia terminar de falar eu o interrompi.
- Sem formalidades, me chama de Micha mesmo. – Sorri.
- Refazendo, Micha você precisa descansar. Acho melhor que fique sozinha. – Ele olhou para meu irmão e minha cunhada, o que me fez perceber que eles ainda permaneciam ali.
- Voltaremos mais tarde. – Tonny disse, veio, beijou minha testa junto com Vicky e saíram.
- Doutor, será que eu vou sobreviver? – Eu me referia ao hospital.
- Só até a meia noite. – Comecei a rir descontroladamente mesmo com dor.
– Meu turno acaba as onze, então vai dar tempo. – Ele veio e segurou a minha mão.
- Você não me mandou mais mensagens. – O encarei.
- Você mal respondeu as minhas. – Ele fez um carinho tão bom nas minhas mãos.
- Atrapalho? – Na mesma hora eu olhei e vi Théo nos encarando da porta.
- Senhor, o horário de visita acabou. – Guto informou ao Théo e dava até para sentir uma rivalidade no ar.
- Eu sou o noivo dela, tenho total direito de vê – la. – Théo entra nos encarando sem nenhuma sombra de simpatia.
- Então tudo bem. Só não demore, Micha precisa descansar. – Guto não se abalou com a petulância do Théo e saiu do quarto levando com ele o meu bom humor.
- Vejo que você já esta muito bem. – Théo e suas ironias que me dá vontade de matá-lo. Seu estresse tinha motivo, ele estava com uma cara de quem não havia dormido, vestia um terno grafite uma camisa preta e a gravata da mesma cor do terno.
- Sim, eu estou. – Virei o rosto para não ter que encará-lo ainda mais.
- Só passei para saber como você esta. Vou ver com o médico sua alta para te levar para casa. – Ele tentou contornar a situação, mas a mim ele não me adoça mais, nem com a fabrica da cacau show.
- Não precisa me levar para lugar nenhum, eu vou para a casa do Tonny.
– Eu o encarei firme. – Peço para que você saia. - Seus olhos estavam vermelhos de raiva, mas eu nem ligava mais.
- Fique bem, Michelly! – Ele saiu do quarto e eu comecei a chorar. Só pode ser a droga da TPM, ela adora fazer isso comigo, me deixar totalmente vuneral e sensível.
No final do dia eu tive alta. Tonny e Vicky me levaram para a casa deles e assim que eu deitei na cama, meu celular deu sinal de vida e eu sabia muito bem quem era.
- Oi, Théo. – Tentei sem gentil.
- Aonde você esta? – Ele parecia preocupado.
- Eu estou no Tonny. – Fui seca.
- Tudo bem. – ele respirou tão fundo que pude ouvir sua respiração. – Passe o restante da semana em casa e desligou.
Puxa vida em será que esse relacionamento vai mesmo dar certo como alguns comentaram por aqui?? E esse Guto? Lindão em? Kkkk vamos ver o que se procede não é...
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Pequeno Negócio, Grande Amor
RomanceMichelly Harper Farrell é uma moça de 22 anos que mora em uma cidade no Sudeste de Minas Gerais, Micha como prefere ser chamada desde que se conhece por gente se rotula como uma interesseira que quer tudo do bom e do melhor, e nunca aceitou a vida s...