Avisa que eu cheguei... Cheguei chegando ... Saudades amores... Me chamem no Pv 😘
- Acorda sua vagabunda! - Acordei sentindo chutes no meu corpo.
Assim que eu consegui abrir os olhos pude ver que era a merda dá Olívia, a encarei de maneira firme e fria, pois era assim que eu estava me sentindo.
Meu corpo estava coberto de raiva, eu queria conseguir ter forças para acabar com a raça dessas idiotas, mas meu corpo estava indo contra a mim.
Comecei a perceber que eu estava diferente, meu corpo estava tremulo, eu me sentia fraca e ainda sentia meu maxilar doer.
-Meu tio pediu para eu trazer sua lavagem, sua porca! - ela colocou a sacola com uma embalagem de alumínio no chão.
Neste momento senti minha barriga roncar. Eu realmente não sei quantos dias se passaram desde que eu estou aqui, mas sei que eu estou dois dias sem comer.
Peguei a sacola em minhas mãos e a abri, quando olhei para a comida que estava dentro eu não aguentei, corri para o banheiro do quartinho e vomitei só água amarela.
- Prima!!! Corre aqui. Acho que essa vagabunda tá doente. - Olívia saiu gritando e logo em seguida voltou com a Larissa ao seu lado, me olhando com um olhar vermelho de fúria.
- Ela tá ótima Olívia, para de ser louca. Deixa ela aí sozinha que daqui a pouco passa.
As duas saíram me deixando sozinha. Não consegui comer a comida, mas dentro da embalagem também tinha salada, e foi isso o que eu consegui comer.Deitei naquele colchão sem lençol, que estava fedido, e fiquei pensando no Théo e em como, ou com quem, ele estaria.
Fiquei pensando que ele deveria viver a vida dele e deixar que eu conseguiria me resolver aqui, o que não pode é esse safado do Jorge Thompson se sair impune das coisas nojentas que ele faz e ainda querer culpar a mim por causa dá mente nojenta e psicopata que ele tem.
Com um pouco de custo e indisposição, eu levantei e fui para o banheiro, lavei o meu rosto que agora estava horrível e, pra complementar, havia uma marca roxa nele.
Tudo isso só me fez ficar ainda mais nervosa. Não consegui controlar e as lágrimas desceram pela minha face, eu não sabia mais o que pensar e nem mesmo o que falar, só pedi para que Deus me protegesse e também ao Théo, onde quer que ele esteja.
Voltei para o quarto e ele estava mais diferente desta vez, havia lençol, travesseiro, cobertor, toalha de banho, sabonete e uma muda de roupa.
Olhei para a porta e o pior dos piores seres do mundo estava sorrindo para mim.
- Não sabia que você estava sendo tão maltrada deste jeito. - Ele entrou no quarto. - Pedi para que arrumassem aqui para você, minha querida. - Ele veio até mim, puxou a minha mão e a beijou.
- Peço para que você não encoste em mim. - Puxei minha mão e me afastei. - Eu não quero nada de você! - Ele não se deu por vencido, se aproximou novamente, só que desta vez eu senti o aroma do seu perfume e novamente corri para o banheiro e vomitei.
- Está tudo bem com você, minha querida? - Jorge já estava na porta me encarando, mas eu não consegui responder, porque o restante dá salada que eu havia almoçado saia por minha boca a fora.
Olhei novamente, ele continuava me encarando, e desta vez dava para ver que ele estava confuso.- Vou chamar um médico de minha confiança para examine você. - Ele disse tirando o seu celular do bolso.
- Eu já te disse, não quero nada de você e em quem você confia, eu não confio. - Cuspi as palavras em cima dele. - Eu só quero uma coisa de você - Os olhos deles se iluminaram - Só quero saber quando essa porcaria toda vai acabar.
- Existe duas opções. - Ele colocou as mãos no seu terno azul marinho que dava para perceber que era extremamente caro e todo alinhadinho, nenhum amassado tinha ali. - A primeira, minha querida, é que largue a bostinha do seu marido e fique comigo. - Ele me sorriu maliosiosamente. - A segunda é que faça ele me dar as provas que tem contra mim. - Ele sorria vitorioso.
-Sabe, Senhor Jorge. - O encarei firme nos olhos - Não tenho medo de morrer, e depois de tudo que eu descobri hoje, tenho menos ainda. - Virei minhas costas e encostei na porta. - Se considere preso, porque ele jamais vai vim atrás de mim. - Eu quase ia abrindo a boca mas, graças a Deus, Larissa apareceu e eu juro que vi um olhar de compaixão nos olhos dela.
-Filha, eu exijo que Micha seja muito bem tratada, entende? Breve ela estará em casa conosco. - Ele disse naturalmente dando risada.
-Isso não vai acontecer, antes disso eu prefiro estar morta. - senti novamente uma leve tontura e mal estar, fui para a cama, me sentei e respeitei fundo.
-Pai, eu vou chamar um médico para cuidar dela. - Larissa disse de cabeça baixa.
-Escuta bem, Larissa ela deve estar mal assim por causa deste lugar imundo. Se algo acontecer com ela por conta disto, eu juro que eu acabo com você. - Ele simplesmente a tratou como lixo na minha frente, achei totalmente desnecessário ele fazer isso com a pessoa que estava dando a cara dela para bater.
-Você é podre, Jorge! Olha como fala com sua própria filha que até agora sempre fez de tudo para te agradar e está aqui dando a cara dela a tapa. Você é nojento, asqueroso! Não sei como um ser imundo como você ainda está vivo. A única coisa que você quer e ter tudo nas suas mãos. Agora entenda uma coisa, se realmente a minha única saída for ficar ao seu lado, eu prefiro me matar. Entendeu? Eu me mato!! - Eu disse essas palavras na mais fúria possível, eu quase sai do meu corpo pois percebi que perdi o total controle. - Prefiro me matar do que ser mulher de um monstro como você!!! - Gritei com força
Jorge percebeu meu desequilíbrio e saiu do quarto calado sem dizer absolutamente nada, deixando apenas Larissa e eu sozinhas. Ela me olhava fixamente, e dizer que ela estava com medo seria mentira, mas sim, atenta. Desde sempre ela é uma pessoa que presta atenção nas coisas e nas pessoas, sei que não seria diferente agora, no mínimo ela deve estar me odiando por falar daquela maneira com seu pai, mas no fundo, bem no fundo, onde a justiça sempre vence ela, está sorrindo por alguém ter esfregado verdades na cara do seu pai.Ela me encarou e eu vi seus olhos vermelhos, cheios de lágrimas, se virou e me deixou sozinha no quarto novamente.
Pouco instantes depois, Olívia entrou muda no quarto apenas com chá e bolachas de água e sal, ela colocou tudo em uma mesinha que foi posta no quarto, diferente da outra vez, consegui colocar tudo para dentro, sem mentira. O medo me consome, teria como eu estar doente nesta altura do campeonato?
Vidas .. depois eu volto... Deixem seus comentários...
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Pequeno Negócio, Grande Amor
RomanceMichelly Harper Farrell é uma moça de 22 anos que mora em uma cidade no Sudeste de Minas Gerais, Micha como prefere ser chamada desde que se conhece por gente se rotula como uma interesseira que quer tudo do bom e do melhor, e nunca aceitou a vida s...