Capítulo 28

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Olá gente como estão?
Vamos falar sobre o #PNGA
Estamos no meio do livro...
Então deixe sua opinião ok?

- Hora da gente ir embora, gato. – Gi puxou o Marcelo. – Maluca, se precisar me liga. – Eles saíram de casa muito depressa.

Assim que eles saíram, eu subi para o meu quarto. Não pensei muito na hora em que eu disse aquilo para o Théo, então agora eu preciso de um plano, na verdade eu preciso sumir, porque eu tenho que viver a minha vida e entender que  o Théo não faz parte dela.

- Micha, o que você esta fazendo? – Ele me encarava.

- Théo, isso tudo precisa acabar. Tem que acabar. Você consegue me entender? – Eu olhava para ele ali parado me olhando.

- Micha, entenda que você não vai sair daqui. Aqui é a sua casa. – Ele se aproximou

- Não tem nada meu aqui ,Théo. Esse casamento é uma farsa, essa casa não é minha, isso aqui – apontei para nos dois – Nem ao menos existe. – Sentei na cama cansada. – Não sei quando foi que eu mudei, mas tudo isso não enche meus olhos como antes. – Abaixei minha cabeça.

- Micha, preciso desse contrato e preciso que seja com você. – Ele levantou meu rosto e olhou dentro dos meus olhos. – Assim como eu preciso de você. – Simplesmente grudou em mim e me beijou.

- Théo, por favor. – Me afastei.

- Pelo menos posso dormir aqui hoje? – Ele me olhava com uma carinha de cachorro sem dono.

- Você esta me deixando confusa. – Olhei para ele e mordi meus lábios. – Eu não estou conseguindo tomar uma decisão sequer.

- A decisão que você deve tomar agora é de que eu devo dormir aqui. – Ele sorriu e, como sempre, eu fiquei sem falar, sem controle. Eu simplesmente sem saber porque eu fico perdida quando se trata do Théo. Ai que raiva que eu sinto de mim mesma!

Tomei um banho, deitei e fui dormir. Já lembro que eu dormi de conchinha com o Théo. Não adianta, eu não consigo permanecer o meu não até depois de descobrir que as duas cadelas tramaram aquilo tudo para o Théo e eu não ficarmos juntos.

Se ao menos elas soubessem que em um ano vão poder ter ele para elas, mesmo sabendo que eu não tenho nada com o Théo, o que não sai da minha cabeça é o motivo pelo qual Larissa decidiu fazer tudo isso...

Acordei de madrugada e não conseguia dormir, isso ficava martelando na minha cabeça, eu realmente queria entender o motivo pelo qual Larissa fez isso, por qual motivo ela queria me ver sofrer ou até mesmo me magoar (ou pelo menos tentar). Gente, somos amigas desde crianças, e por mais que eu sempre tive inveja de tudo o que ela tem, eu jamais faria algo do tipo para ferir ela.

  Não satisfeita com meus pensamentos, levantei da cama e fui para a sala com meu celular na mão disposta para dar um basta nos meus pensamentos.
“Encontro você neste endereço em cinco minutos esteje lá!”
Foi a mensagem que eu mandei, eu vestia uma camisola simples, bem linda, então coloquei uma sapatilha e um casaco e fui para o bar. Eu precisava resolver esta situação.

O Taxi me deixou na porta do Forasteiros e, como eu previa, Gi não trabalhava hoje, só aos finais de semana. Me sentei, pedi uma cerveja e esperei por sua chegada.

- Não tinha um lugar pior para você marcar de me encontrar. – Sua cara era esnobe e de pura arrogância.

Podia dizer que Larissa estava com um bicho ruim no corpo, como diz o povo de Minas.

- É rápido o que eu quero dizer. – Eu a encarava e via que ali não tinha nada do que um dia foi minha melhor amiga, era uma mistura de raiva, inveja e muito rancor.

Pequeno Negócio, Grande AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora