(Opcional)
Eu fiquei sentada na beirada da cama enquanto Will desceu acariciando minhas pernas até meus pés. Nunca tive ninguém ajoelhado ao meus pés e foi uma sensação muito gostosa. Eu nunca que imaginei vê-lo desse jeito e muito menos pensei que Will fosse tão bom nisso. Ele era tão tímido comigo no começo e agora ele mal respira pra não parar de me estimular. Depois de desabotoar minhas sandálias e me deixar descalça, ele ficou de pé a minha frente de forma que seu quadril ficou na altura certa do meu rosto. Eu me aproximei e tirei seu cinto, desabotoei a calça e a puxei pra baixo. Sua cueca era branquinha e eu pude ver perfeitamente o formato do pênis sobre o tecido de algodão. O tomei em minhas mãos e não tive medo nenhum de beija-lo. Will gemia cada vez mais alto, puxando minha cabeça pra mais perto. Ele é duro e grosso e por instinto eu tive muita vontade de enfiar tudo na boca. Terminei de descer a cueca até o chão e pude tatear cada veia e observar cada detalhe. Chupei cada centímetro. Nunca me senti tão livre com um homem assim. Enfiei tudo na boca sem pudor e senti o corpo de Will estremecer sob meu toque. Ele mexia o quadril cada vez mais rápido pra dentro da minha boca e gemia xingamentos baixinho. Repentinamente foi para trás e tirou-o de mim, ajoelhou a minha frente novamente.-Deita. - ele disse suspendendo minhas pernas e eu o obedeci.
Começou beijando e acariciando a parte interna das minhas pernas e eu senti um arrepio subir pela minha coluna. Eu mal me mexi, mas Will sabia exatamente o que fazer. Aos poucos se aproximou do centro e sua respiração batia na minha pele me deixando mais exitada. Eu já não aguentava mais esperar. Pus a mão na cabeça dele, bagunçando de uma vez seu cabelo e puxei seu rosto pra perto. Will levantou o olhar pra mim e eu me estasiei com seus olhos verdes fitando meu prazer. Por fim ele puxou minha calcinha pelas minhas pernas e não demorou a encontrar meu ponto G com a língua. Ele me fez ficar completamente perdida e gemia como nunca fiz. Foram pouco minutos até que cheguei ao ápice, sem conseguir controlar gritei e senti meu corpo estremecer enquanto gozava diante da língua de Will me penetrando. Quando passou, ele abraçou meu corpo e olhando em meus olhos aproximou o dedo e me penetrou devagar, mas a dor era imensa. Não chega a ser insuportável, mas é bem incomodo e principalmente arde muito, mesmo assim não o impedi.
-Você quer continuar? - Will subiu sobre mim e se encaixou entre minhas pernas. Eu sentia seu pênis sobre mim e senti tanto tesão que nem consegui falar. Mordi o lábio e fiz que sim com a cabeça. Will chegou seu rosto ao meu e me beijou mais. Depois esticou o braço até o criado-mudo e pegou dentro de uma gaveta, uma camisinha. Rasgou a embalagem e ficou ajoelhado sobre a cama e eu assisti Will vesti-la.
-Você é tão gostoso. - soltei baixo, mas ele me escutou. Olhou em minha direção e sorriu sem graça.
-Eu já disse que não estou acostumado com esses elogios. - eu me sentei e aproximei o rosto dele.
-Mas é verdade. - acariciei sua barriga e desci minha mãos até suas pernas olhando cada detalhe da sua pele morena. Ele quase não tem pelos e eu pude sentir o suor na sua pele da forma mais sensual possível. Will mordias os lábios. Ele foi direto ao meu sutiã e o retirou, logo em seguida pegando meus seios e abaixando pra encaixar os lábios nos meus mamilos. Mais uma vez ele sabe exatamente o que fazer.
Eu voltei a me deitar e ele se posicionou puxando minhas pernas o máximo pra si e mais uma vez me encarou ternamente enquanto começou a enfiar em mim devagar. Eu não consegui deixar de soltar gemidos de dor e prazer misturados.
-Você quer que eu pare? - ele perguntou mais uma vez quando percebi que apenas a cabeça tinha entrado. Ele mexia o quadril devagar o que deixava mais gostoso, mas a ardência ainda era grande. Mesmo assim queria que ele continuasse até o fim. Fiz que não com a cabeça e ele rebolou mais e eu gemi. - Gosta disso é? - Ele fez mais e eu o segurei com força para que ele não parasse. Ainda tinha vergonha de falar coisas e fazer pedidos, e eu sei que ele queria ouvir, mas nem ao menos sei como explicar. Ele apenas continuou retirando e colocando um pouco pra que eu me acostumasses a dor, -o que era bom- mas eu queria mesmo que ele me fodesse completamente.
-Will. - eu disse baixinho e ele aproximou o rosto do meu. Eu procurei por ar fresco, mas com a temperatura do ambiente nas alturas, não encontrei nada.
-Me diz. - ele disse percebendo que eu estava com vergonha. - confia em mim. Você pode me pedir o que quiser. - Will beijou minha clavícula e continuou por acariciar meus seios enquanto eu ainda não disse nada. - Eles são tão lindos... - ele sussurrou com a voz abafada nos meus peitos e apertava minha cintura me puxando um pouco mais pra si e me penetrando mais fundo. A ardência voltou com mais força e eu estava cansada de esperar que ela passasse. Isso não iria acabar se ele não fizesse tudo de uma vez.
-Me fode. - eu disse repentinamente segurando o rosto dele em minhas mãos. - até o fundo. - eu disse com raiva e convicta.
Não precisou de mais nada pra Will se deliciar indo de uma vez e voltando, varias e varias vezes. Ele se soltou pra fazer o que tanto queria que é literalmente ir até o fim. Eu gemi e gritei de prazer e dor, mas essa dor que não superava a liberdade que eu senti nesse momento. Sexo é a melhor coisa pra se sentir completamente livre do seu corpo e ao mesmo tempo sentir todos os nervos do mesmo. Você quebra todos os paradigmas e tabus mas também não precisa nem pensar em nada.
O choque inicial é o mais dolorido, mais depois o prazer vai tomando conta do meu corpo e eu até esqueci onde estava e tudo o que estava acontecendo. Só enxergava Will. E nesse momento de ligação, nada importa mais do que nós. Até que senti alguma coisa escorrendo pela minha perna. Era sangue que automaticamente se instalou na colcha abaixo de mim. Não era muito, mas é o símbolo de que não tem como voltar a trás.
Will flexionou mais as pernas e aumentou o ritmo até o momento que seu corpo vibrou através de mim e eu observei seu ápice bem de pertinho. Seu corpo estremeceu e eu entrei em êxtase observando a beleza de seu corpo enquanto ele gozava. Ele tirou o penis de mim bem devagar, cheio de esperma por dentro da camisinha e com um pouco de sangue por fora. Retirou-a, fez um nó e a arremessou numa lixeira ali perto.
-Como se sente? - ele deitou ao meu lado enquanto eu me recompunha ainda bastante dolorida e imaginei que isso duraria um tempo. Nos dois estávamos um pouco sujos e sangue, tomados de suor e com respirações altas.
-Eu me sinto maravilhosamente bem. - é a verdade. Will se aproximou e me puxou pra cima de seu tórax onde eu me aconcheguei enquanto ele fazia carinho em mim. Uma incrível controvérsia pairou na minha mente. Eu estava completamente exposta e protegida. Ao mesmo tempo.
-Eu nunca tinha feito isso. - ele disse refletindo. - na verdade não tenho tantas experiências sexuais... - ele riu de si mesmo. - caras com 18 anos sabem mais do que eu que tenho 25.
-Você fala como se isso significasse alguma coisa. - eu disse dando de ombros.
-Talvez um cara mais experiente fosse melhor pra você. - ele disse sem maldade mas eu levei a mal.
-Will, você é perfeito pra mim. - eu disse abraçando mais forte seu corpo escorregadio. - eu gostei de como foi. De tudo. - eu não olhei pro seu rosto mais sei que ele sorriu.
-Nós poderemos nos aprimorar. Temos a Europa inteira a nossa disposição agora.
-Nossa, nem acredito que estamos mesmo chegando a Europa.
-Tem vários lugares que quero te levar. Eu acho que vai ser maravilhoso podermos viajar juntos.
-Eu não sei como vou fazer pra me livrar do grupo.
-Pode deixar que eu cuido disso. - ele disse segurando meu rosto. - nós vamos conhecer Paris. Tem um restaurante ótimo pertinho da Torre Eiffel.
-Quantas vezes você foi a Paris?
-Tenho família em Roma. Já passei alguns meses de férias viajando com um primo. Mas nada demais. - ele fez bico. - ele é um cara certinho como eu.
-Mal posso esperar... - eu disse e bocejei no final. Will riu e esticou um braço até o abajur na cabeceira desligando-o
-Durma bem, minha Serena. -Will falou com a voz doce, embargada pelo sono. Foi a última coisa de que me lembro daquela noite mágica.
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Prisioneira Marítima
Mystery / Thriller"Se eu teria feito alguma coisa diferente? Quase tudo. Eu teria encarado as coisas de uma forma mais aberta, sabendo lidar com cada erro em cada detalhe. Teria embarcado nessa viagem para me divertir não pra trabalhar. Teria dito ao Alan tudo o que...