CAPÍTULO 4

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– Tatiana: Ai que agonia esses tapas na tua cara! – Disse me puxando pra cozinha
– Roberta: Às vezes eu acho que o Geré tá me traindo – Disse sentando numa cadeira
– Pajé: Tá não, patroa – Falou da sala
– Tatiana: Cala boca que ninguém tá falando com você! – Disse pra ele – Toma, põe isso no rosto – Disse me dando uma compressa de água gelada e eu coloquei no rosto – Por que você acha isso? – Perguntou sentando na minha frente
– Roberta: Porque ele tá todo estranho, Tati. Tudo que eu falo ele fica estressado, ele tá chegando em casa muito tarde, não faz mais questão de dormir comigo, dificilmente vem atrás de mim quando a gente briga...
– Tatiana: Ai, amiga, vai ver ele tá cansado desse morro. Isso aqui é muito estressante pra mim que sou moradora, imagina pra ele, que é chefe!
– Roberta: Quem sabe ele melhore nessa viagem então – Disse depois de uns segundos
– Tatiana: Se ele não melhorar, aí sim você pode pensar nisso.Assenti com a cabeça. 10h20, fui pra mansão. O Geré nem a Yara tavam em casa, então ele deve ter ido pra boca com ela. Subi na Santa Fé e fui descendo o morro pelas ruas que dá pro carro passar, e uma delas dá pra uma viela que dá pra boca, e na frente da viela ficam vários soldados, e quando eu ia passando por lá, me liguei que um soldado falou algo no radinho. Quando passei por uma outra rua, ouvi um monte de tiro de ak-47 no vidro de trás. Como o carro é blindado, as balas não ultrapassaram, então eu parei o carro e fiquei lá com cara de vento. Não demorou muito pro viado bater com a coronha da glock no meu vidro, e eu abaixei.– Geré: Vai dar teu buraco arrombado pro teu gostosão? – Perguntou com voz debochada, mas me encarando
– Roberta: Muito bem arrombado por aquela rola gostosa dele – Respondi no mesmo tom que ele – Cadê a Yara?
– Geré: Tá lá na boca. Vai buscar as piveta?
– Roberta: Posso? – Perguntei com uma sobrancelha levantada
– Geré: Teja aqui até 11h30 – Disse e saiu na hornetLevantei o vidro e continuei descendo o Alemão, rindo pra caralho. É hoje que chego depois das 12h! Adoro provocar, vocês que me desculpem! 11h10, cheguei no colégio das meninas e peguei as três.– Helena: Mamãe, mamãe, olha oque eu desenhei no braço da Heloísa! – Disse me mostrando o braço da irmã, assim que entrou no carro
– Heloísa: Ai, ai, ai, meu braço!
– Roberta: Isso são flores? – Perguntei rindo e ela assentiu com a cabeça
– Marina: Tá mais pra riscos – Disse rindo
– Heloísa: Não fala assim da Helena!

*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆Onde histórias criam vida. Descubra agora