Capítulo 154

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– Pajé narrando –Depois que a Tatiana e a Índia saíram da viela, eu dei um chute na barriga da Carla e deixei ela lá, estirada no chão. Fui pra boca, acendi um baseado pra relaxar e fiquei lá sentado.– Geré: Qual foi, viado? Que cara é essa? – Perguntou sentando do meu lado
– Pajé: Fiz merda – Respondi sem olhar pra ele
– Geré: Qual agora?
– Pajé: Tatiana me viu com a Carla quase agora numa viela. Saiu com a Índia.
– Geré: E tu vem pra cá, pau no cu?!? Vai atrás da tua mina! – Disse bolado
– Pajé: E vai adiantar?!?
– Geré: Tu aqui só vai dar mais caô! Ela vai achar que tu tá foda-se pra ela!
– Pajé: Mais tarde, Geré! Não enche!
– Geré: Depois que tomar no cu não vem de mimimi pro meu lado – Disse bolado, saindo de perto de mimQuero que Tatiana se foda. Mina só me nega tem quase um mês, véi! Me amarro nela, mas minha rola merece atenção também! Mina só fala de gravidez, num liga nem pra nóis mais!– Tatiana narrando –A Robertinha foi pra casa depois que nós jantamos aqui em casa mesmo e disse que qualquer coisa eu falasse com ela. O Pajé não apareceu. Eu tava morrendo de dor nas costas e suando muito, e quando levantei pra ir tomar banho, o Pajé entrou em casa, drogado. Ele passou direto pro quarto e eu fui pro banheiro. Quando abaixei o short junto com a calcinha, minha calcinha tava toda vermelha e eu comecei a chorar na mesma hora. Vesti minha roupa, peguei meu celular e saí de casa desespero. Um moleque passou de moto e eu pedi pra ele me deixar na mansão e ele me deixou.– Roberta: Que foi, amiga? – Perguntou assustada ao me ver chorando
– Tatiana: Eu acho que tive um aborto! – Disse chorando
– Geré: Teve o quê?!? – Perguntou assustado também
– Roberta: Por que tu acha isso, amiga?!? Se acalma, mulher!A sala tava cheia, mas eu tava tão desesperada que eu abaixei o short junto com a calcinha e a Robertinha olhou pra lá e olhou pro meu rosto de novo, com os olhos cheios de lágrimas, e me abraçou depois que eu arrumei minha roupa.– Tatiana: Eu mato o Pajé se eu tive um aborto!
– Roberta: Você tem que ir pro médico pra saber se foi um aborto mesmo, Tati!
– Geré: Conheço uma enfermeira que trabalha num hospital de molequinho, quer ir lá?Fiz que sim com a cabeça e ele saiu de casa me puxando pelo pulso e a Robertinha foi comigo. Entramos no carro e fomos pra casa da mulher, que era na principal do Alemão. O Geré bateu na porta normal, mas eu bati com força pra mulher vir abrir logo, e ela abriu já assustada.

*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆Onde histórias criam vida. Descubra agora