Capítulo 135

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Fui pro quintal. Que dor no coração de deixar meu nenéns sozinhos com esse doido! Eles vão comigo até a faculdade, onde os ônibus estão esperando a gente lá, então eu chamei-os pro carro. Chegamos lá 15h30 e já tinha um monte de gente, e eu desci do carro. Minhas malas estavam fechadas e identificadas e eu as coloquei na mala do ônibus da minha turma, do lado das outras malas. As outras coisas, tipo celular, fone de ouvido, carregador, lanche pra comer na viagem, estava tudo na mochila das minhas costas. Voltei pra perto do carro pra me despedir do RGR e das kids.– Helena: A gente vai sentir muita falta de você, mamãe! – Falou depois que eu a peguei no colo, me abraçando
– Yara: Te amo, mamããããe! – Gritou vindo correndo na minha direção e abraçou minhas pernasEla tirou o gesso dois meses atrás, então já conseguia fazer tudo de boa. Eenchi ela de beijo, depois coloquei-a no chão de volta. Fiz o mesmo com a Heloísa, Marina e o Nicolas.– Heloísa e Marina: A gente te ama, mamãe! – Disseram juntas
– Nicolas: Te amo, titia!
– Roberta: Vocês sabem que eu sou sentimental e ainda provocam, né? – Perguntei rindo
– Helena: Tira muita foto pra gente ver como é lá, tá?!?
– Roberta: Pode deixar – Disse sorrindo e virei pro RGR – Tu vai ficar bolado por causa de uma viagem de dois dias, Rogério?
– Geré: Tu só me deixa abandonado, Robertinha – Disse bolado
– Roberta: Deixa do teu drama! Quando eu voltar acho que vou te trazer um presente!
– Geré: Qual? – Perguntou sorrindo
– Roberta: Ainda vou pensar – Disse rindo e abri os braçosEle sorriu e me abraçou com força, muita força messssmo! Quando me soltou, eu tava quase que sem ar e dei um tapinha na cara dele.– Roberta: Eu amo vocêêêês – Disse abraçando meus nenéns de novo
– Heloísa: Mamãe, a gente já entendeu!
– Roberta: Que menina antipática! – Disse rindo – Vou lá. Beijo, beijo, beijo, amo vocês todos!Todas as kids me fizeram coraçãozinho com as mãos, e o RGR também, e eu retribui, e fui ficar com meus amigos. 16h15, cada turma foi pro seu ônibus e eu corri pra sentar lá no fundão.– Miguel: Saia, Roberta, saia! – Disse rindo, de bunda a bunda comigo, travando a passagem de geral no corredor
– Roberta: Sai tu que eu saio!
– Welligton: O fundo é meu, cambada! – Disse rindo, pulando por cima das cadeiras
– Roberta: Filho da putaaaa! – Disse rindoSaí em disparada pelo corredor e pulei na última poltrona do fundo. Na verdade me deitei, pra guardar lugar pra Tati, que veio correndo também. Mostrei língua pros meninos.

*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆Onde histórias criam vida. Descubra agora