Capítulo 113

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– Roberta: O estúdio dela é lá na zona sul, dá nem pra ir lá na Serrinha ou Jacarézinho...
– Geré: Fazer?
– Roberta: O Rafinha quer conhecer o Nicolas, e a Isinha tá bolada com o Pelé e não conta à Marj porquê.
– Geré: Ah, tô ligado. Lá vai a psicóloga – Disse debochado, indo pra cozinha
– Roberta: Sou mesmo – Disse indo pro quintalFiquei brincando de boneca com as kids. O Nicolas tem mais paciência pra trocar roupa de boneca do que eu! 15h20, saí do Alemão com o Geré e o bonde. Chegamos lá no estúdio às 15h55. O bonde ficou perto do estúdio, mas ouvi uns deles chamando os outros pra dar um mergulho. Quando entramos no estúdio, tinha um monte de gente, e eu levantei uma sobrancelha.– Rosana: Oi! A Rosana sou eu! – Disse sorrindo, acenando pra gente, na porta de uma sala
– Roberta: Oi! – Disse e nos cumprimentamos rosto com rosto – Sou a Roberta, e meu marido você já conhece, né? – Perguntei debochada, e ela corou de vergonha
– Rosana: Conheço sim – Disse pra mim – E aí, Geré – Disse e tocou na mão dele
– Geré: E aí.
– Rosana: Vamos entrando – Disse entrando na salaEntrei com o RGR e o encarei sem a Rosana perceber. Ela era até bonita, e devia ter uns 30 anos. Perguntou se nós sabíamos como queríamos as tattos, e nós dissemos que sim e mostramos no celular. Ela pegou os modelos que eu ia fazer e os desenhou num papel, depois mandou eu deitar e levantar ou tirar a blusa, e eu levantei. Ia começar fazendo a tatto da silhueta da ak; depois a pistola. O Geré ficou comigo uns minutinhos, mas foi olhar se tinha algum cara que ele conhecia pra fazer a tatto dele, que era maior e cheia de detalhes, e logo voltou com um cara, no maior ânimo.– Roberta: Caralho, tá doendo – Disse mordendo meu dedinho
– Rosana: Tá quase finalizando, mulher. Fica quietinha – Disse e eu assenti com a cabeça
– Geré: Vou te mostrar como se fica fazendo uma tattoo – Disse debochado, sentando em outra coisinha, e olhou pro amigo dele – Essa daí é minha mulher, Roberta – Disse e apontou pra mim
– Roberta: E aí – Disse e sorri
– XXX: Satisfação, pô! Meu nome é Roberto – Disse e tocou na minha mão
– Roberta: Eu sou a Roberta, como ele disse, mas me chama de Índia.
– Roberto: Tu que é a Índia do Alemão então? – Perguntou sorrindo
– Roberta: Eu mesma, por quê?
– Roberto: Ouço falar pra caralho de tu lá na Rocinha, pô! Dizem que tu é braba pra caralho!
– Roberta: Quem fala isso deve mentir, porque eu sou um amor de gente – Disse debochada e ri – Sou braba com quem merece. Tenho medo de bater de frente com seu ninguém não!
– Roberto: Tá certa, pô! Pode abaixar a cabeça pra ninguém mesmo não!

*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆Onde histórias criam vida. Descubra agora