*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆

CAPÍTULO 65

– Geré narrando –Depois do papo com a Roberta mais cedo, eu relaxei. Se eu disser que tô de boa por ela ter me metido um chifre, eu vou estar mentindo, mas eu, antes de começar a namorar com a Robertinha, dizia mermo que chifre trocado não dói, e eu sempre carreguei comigo a frase que tu num faz com o outro oque tu num quer que ele faça contigo. É meio sem lógica vindo de mim, mas só aplico essa frase pros chegado mermo, principalmente pra Robertinha, sempre foi assim, então depois que ela foi pra ZS e eu fui pra boca, eu fiquei lá pensando mil treta e eu decidi desculpar ela. Num contei pra nenhum cara que ela me chifrou, que eu num sou doido. Tô com saudade pra caralho dela, então um mês é moleza. Cheguei lá na boca e as venda tava à mil. Fiquei encostado no muro com o Pajé e ele meteu o assunto mulé no meio.– Pajé: Tu num tá com saudade da Índia não?
– Geré: Tô. Ela disse que se eu quisesse ela de volta, eu tinha que parar de cachorrada.
– Pajé: E tu consegue? – Disse rindo
– Geré: Tu num duvida não! Quando tu me ver de volta com a Robertinha, tu num ri! – Disse já bolado
– Pajé: Relaxe, cumpade, sossegue! – Disse rindo – As mina tão aonde?
– Geré: Tudo em casa dormindo.
– Luíza: Amor, olha o que o teu amigo Cobra fez comigo! – Disse chegando perto de mim e me mostrou o pé com esparadrapo
– Geré: E que quê eu tenho haver? – Perguntei encarando ela
– Luíza: Tu devia conversar com ele! Ele atirou no meu pé! – Respondeu de braços cruzados, me encarando
– Geré: Quem vai conversar aqui é o tiro que eu vou dar em cima desse aí! Rala daqui! Quero ideia contigo não!
– Luíza: Nossa, amor, tá tão boladinho... Fica assim não, não gosto de ter ver assim... – Disse e veio alisar meu peitoPeguei a mão dela e apertei com força, pressionando um osso contra o outro, e quando ela gritou, eu soltei e dei um empurrão nos peito dela que ela caiu no chão.– FB: Vaza daqui, Luíza! Só vem arrumar tumulto! – Disse chegando na boca
– Luíza: Fica na tua que tô falando com meu amor!
– Geré: "Teu amor" o caralho! Eu sou da Robertinha! Quero mais papo contigo nem com qualquer outra piranha não! – Disse e apontei pra rua com a pistola
– Luíza: Vou ter que trocar uma ideia com essa piranha – Disse baixo, saindo da bocaEla falou baixo, mas eu num sou surdo, né?!? Levantei e fui atrás dela; puxei ela pelos cabelo com uma mão e com a outra encostei o cano da pistola na parte de baixo das costas dela.– Geré: "Piranha" – Dei um tiro na parte de baixo das costas dela – é a senhora – Outro tiro, três dedos acima do outro – tua mãe – outro tiro, três dedos acima do segundo –, vagabundinha – outro tiro, três dedos acima do terceiro – escrota! – Disse e empurrei ela no chão