*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆

Capítulo 155

– Tatiana: Moça, me ajuda, eu acho que eu perdi minha neném!
– XXX: Como assim? – Perguntou sem entender
– Tatiana: Eu acho que tive um aborto!
– XXX: Meu Deus... Entra, eu posso dar uma olhada!Entrei como um raio, deitei no sofá e já fui abaixando minha roupa, e ela me olhou e disse que tava parecendo aborto, mas que era melhor eu ir pro hospital, e o Geré e a Robertinha se ofereceram na mesma hora pra me levar, e eu aceitei. Fui o caminho todo chorando e fui pra emergência pediátrica. Fiz meu cadastro e entrei na sala com a Robertinha e o doutor me examinou e disse que havia acontecido um aborto mesmo. Eu perdi meu chão! Só a neném saiu do meu útero, a placenta não, então ele me receitou um remédio pro meu corpo expelir o que restou. Voltei pro Alemão após comprar o remédio numa farmácia perto. Eu acho bom o Pajé não aparecer na minha frente.– Helena: Tu não vai mais ter a Ísis? – Perguntou e eu fiz que não com a cabeça
– Heloísa: Se você quiser pode levar o Dioguinho pra você, eu já tenho irmão demais – Disse alisando meu cabelo
– Tatiana: Eu já amava minha neném – Disse voltando a chorar de novo
– Marina: Não chora, tia! Ísis sabe que tu não teve culpa! – Disse me abraçando
– Helena: Mamãe, por que você não tem outra menininha e dá pra tia Tati?
– Roberta: Se ela quiser... – Falou e sorriu
– Tatiana: Minha neném nunca vai ser substituída, Heleninha – Disse mexendo no cabelo dela
– Helena: Mas neném é tudo igual! – Disse pra mim – Não é, mamãe? – Perguntou pra Robertinha
– Roberta: Não... Cada um é um. Se eu pegar uma bonequinha, tu vai sentir falta, não vai? – Ela fez que sim com a cabeça – Então. O caso da tia Tati é muito pior, porque a neném tinha vida.A Helena e a Heloísa me abraçaram. Bateram no portão e o Nicolas foi lá abrir e entrou na sala com o Pajé. Levantei do sofá na mesma hora.– Tatiana: SEU DESGRAÇADOOOO, EU PERDI MINHA NENÉM POR CAUSA DE VOCÊ! EU TE ODEIOOOO! – Gritei batendo nele de tapa, murro, chute, joelhada
– Pajé: IIIH, QUE QUÊ EU TIVE HAVER? – Perguntou me encarando
– Tatiana: TU AINDA PERGUNTA?!? – Perguntei depois que parei de bater nele
– Pajé: AH, TU SÓ VIVIA ME REJEITANDO, MIRMÃ! NUM QUERIA FUDER NEM NADA! PARECIA ATÉ QUE TAVA COM OUTRO MACHO!
– Tatiana: COMO VOCÊ TEM CORAGEM DE DIZER ISSO, PAJÉ?!?
– Pajé: EU NUM VIVO O DIA TODO NA TUA COLA!