*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆

Capítulo 111

Ele saiu, mas saiu bolado; se virou de costas pra mim, se cobriu até em cima e ficou mexendo no celular. Estudei até às 23h30, quando bateu sono. Entrei por baixo do lençol, abracei o RGR por trás e dei um beijo na nuca dele; ele já tava dormindo.
Acordei no outro dia no horário de sempre; deixei as meninas no colégio e fui pra facul. 12h30, o sinal bateu e eu fui pro Alemão com a Tati. Deixei ela na casa dela e fui pra mansão. As kids já tavam almoçando com o RGR, a Jaque e a Adelaide. Subi as escadas, entrei no quarto, tomei banho e desci as escadas falando com a Lays; pedi o número da mulher que fez a tattoo dela. O nome dela era Rosana, e eu liguei pra ela. Me apresentei e ela disse que sabia quem eu era – me senti na hora –, e perguntei se ela tinha horário livre hoje pela tarde, e ela disse que sim. Peguei o endereço do estúdio e disse que chegava às 16h; disse que ia levar meu marido, e ela disse que já o conhecia, com uma voz estranha. Quando encerrei a ligação, levantei uma sobrancelha olhando pro RGR. Ele percebeu que eu tava olhando-o e me olhou pela janela, sentado no sofá.– Geré: Qual foi?
– Roberta: Eu quem pergunto.
– Geré: Fala tu! Consigo ler tua mente não!
– Roberta: Tu conhece alguma Rosana?
– Geré: Não – Disse estranho
– Roberta: E por que teu cu travou?
– Geré: Conheço duas Rosana – Disse entrando na cozinha, e eu esperei ele falar mais – Uma tatuadora e uma quenga das antiga daqui.
– Roberta: Que quê tu teve com a tatuadora?
– Geré: Já comi ela, ela era daqui – Disse e riu debochado
– Roberta: Sabia – Disse balançando a cabeça negativamente
– Geré: Ih, vai ficar de cu doce agora?!? – Perguntou todo brabo
– Roberta: Eu não, só disse que eu sabia que tinha algo mais aí. Eu que não tenho ciúme de quem tu já pegou – Disse levantando da mesa, depois que terminei de comer
– Geré: Tem nem cabimento mermo! Se eu fosse ficar com ciúme dos macho que tu já deu... Vejo quase tudinho por aí!
– Roberta: IIIIH, já dei pra um monte de moleque daqui mesmo, assim como tu já comeu um monte de cachorra que eu também vejo sempre por aí! – Falei com a mão na cintura e ele fez cara de deboche – Tá me chamando de puta?
– Geré: Eu não – Disse com as mãos pra cima, saindo da cozinhaSuspirei fundo, mas não consegui me acalmar e fui atrás dele. Enchi as costas dele de tapa forte mesmo e ele virou de frente pra mim segurando meus pulsos.– Roberta: Me chamou de puta sim!
– Geré: Tu dava tua buceta pra geral aí e tu que fica com raiva por achar que eu te chamei de puta? – Perguntou me encarando, e eu fiquei sem resposta
– Helena: E ainda quer dizer pra gente que a gente não pode brigar por coisas que já passou e que não têm mais solução... – Disse debochada, descendo as escadas cheia de boneca
– Heloísa: Mamãe não tem lógica – Disse descendo com a Yara no colo