*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆

CAPÍTULO 39

Ele saiu na hornet, e eu fechei o portão e sentei no puff da varanda de novo. A Tati já tava sentada.– Tatiana: E se ele machucar elas?
– Roberta: Se elas não for pra cima dele, ele não vai machucar. E elas ainda estão muito assustadas e com raiva dele.– Geré narrando –Fui na casa da Márcia e ela num tava, então colei na pracinha. Eu mandei montar um monte de brinquedo pros pivete pra chamar minhas mina pra ficar comigo amanhã, mas elas vieram hoje com a mãe. Os brinquedo tava tudo cheio de pivete, e a Márcia tava perto do pula-pula, olhando a mina dela e as minhas brincando. Fiquei perto dela e quando a Helena me viu, fez uma cara feia e falou algo pras irmã, que me olharam tudo de cara feia e saíram do pula-pula. Fiquei sentado num banco, olhando elas brincar, e a Márcia sentou do meu lado, sem falar nada. Depois de um tempão, quando anoiteceu, a Márcia chamou elas pra ir pra casa.– Helena: Eu não vou chegar perto de tu com esse monstro do teu lado, tia Márcia! – Disse longe de nóis
– Geré: Eu num vou fazer nada com tu nem com tuas irmã não! Tô com mó saudade de vocês!
– Yara: Monstlo! – Disse de mão dada com a Marina
– Marina: Eu odeio você, papai – Disse de mão dada com a Heloísa
– Heloísa: Eu odeio você, papai – Repetiu de mão dada com a Helena
– Helena: Eu odeio você, Rogério! – Disse me olhando mais feio que tudinho, de mão dada com a YaraA Márcia me olhou com cara de "fudeu", pegou na mão da Alícia e da Yara e foi pra casa com elas. Fudeu mermo, viado. Tu pegar confiança com um pivete é fácil, perder mais fácil ainda, e reconquistar é foda pra porra! Fui mó triste pra boca e num aguentei ficar sem fumar nada não.– Roberta narrando –21h, me despedi da Tati e fui buscar as meninas na casa da Márcia.– Helena: Mamãe, deixa a gente dormir aqui! A gente não bagunça! Né, tia Márcia?!? – Perguntou olhando pra ela
– Márcia: Elas são uns amores, Índia – Disse rindo – Elas comeram assistindo e estão assistindo até agora!
– Roberta: Tem certeza, né? – Perguntei rindo, olhando pra Márcia
– Márcia: Claro! Qualquer coisa eu ligo pra tu!
– Roberta: Tá. Qualquer coisa pode bater nelas, principalmente na Yara! – A Yara me olhou feio – Não tenho medo de você não!A Yara me mostrou língua. Dei um beijo nela, nas minhas outras nenéns e na Lia e fui pra minha casa daqui do morro mesmo. Eu queria ficar "perto" das meninas, caso algo acontecesse. Eram 21h30, tava mó cedo ainda, e tinha um monte de gente na rua. Minha casa é de esquina e na frente tem uma pracinha onde fica um monte de gente, e eu percebi que as pessoas que tavam lá eram meus amigos, então eu fui pra lá, né. Não queria ficar sozinha!