Capítulo 104

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Soltei ele e fiquei perto dos outros moleques, mas como eu percebi que ele não ia vir atrás de mim, eu fui lá atrás dele, porque não queria ficar brigada com ele de novo. Ficamos lá no Urubu até às 15h, e metade do bonde ficou lá, e a outra metade voltou pro Alemão comigo e o Geré.– Yara: MAMÃÃÃE! – Gritou no colo da Jaque, que tava descendo as escadas com ela
– Roberta: MINHA BONEQUINHAAAA! – Gritei pegando ela no colo e enchendo ela de beijo
– Yara: Eu vou puder atirar quando?
– Roberta: Com 6 anos, ué – Ela fez um bico enorme – Vai achando que eu disse aquela parada ontem de tu atirar antes dos 6 de verdade! – Disse e ri, colocando ela no chão
– Nicolas: Oi, tia! – Disse descendo as escadas
– Roberta: Oi, meu príncipe! – Disse abraçando ele e dei um beijo na bochecha dele quando o soltei
– Nicolas: Por que demorou?
– Roberta: Porque a gente tava no Urubu.Ele fez que sim com a cabeça, embora eu acho que não tenha entendido oque a gente foi fazer. Subi as escadas com o Geré, tomamos banho juntos e depois ficamos no quintal, olhando a Yara e o Nicolas brincando no forro da piscina.– Roberta: Ela sempre quis um irmãozinho da idade dela – Disse sorrindo, olhando-os
– Geré: Tem a cachinho.
– Roberta: A Mari tem três aninhos mas é do mesmo tamanho das Índiazinhas, RGR. O Nicolas é pequeno que nem a Yara.
– Geré: Tu vai me dar outro pivetinho quando? – Perguntou sorrindo, deitando por cima de mim
– Roberta: Vai demorar um pouquinho ainda – Respondi e dei um selinho nele
– Geré: Ah, Robertinha, pára de cu doce, véi! Tu tá ligada que eu ajudo tu pra caralho com os moleque!
– Roberta: Sim, ajuda, mas eu fico igual uma pata, Rogério! Sem falar da dor que é pra colocar pra fora!
– Geré: Cheia de cu doce – Disse bolado, saindo de cima de mim
– Roberta: Eu vou te dar outro molequinho, relaxa – Disse rindo e ele sorriu – Mas não agora – Ele fechou o sorriso e eu ri de novo – Espero que seja o Dioguinho.
– Geré: Se for a Talita eu vou me matar com tanta mina no meu pé. Tuas filha são umas pela-saco dos inferno!
– Roberta: Credo! – Disse encarando ele
– Geré: Na real mermo, pô! Amo elas mas quando elas começa a chorar por birra...!
– Roberta: Toda criança faz isso.
– Geré: Porque tu deixa. Quando elas vêm chorar assim pro meu lado, mando logo parar de chorar se não vou dar motivo pra elas chorar com vontade – Eu o encarei mais feio ainda – Tu quer criar tuas filha cheia de doce, Robertinha! Moleque meu não tem doce não, já te meti esse papo mil vezes!
– Roberta: Eu não crio elas cheia de doce! Eu só deixo elas fazerem o que é normal pra idade delas!
– Geré: Chorar sem motivo? – Perguntou debochado

*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆Onde histórias criam vida. Descubra agora