Capítulo 156

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Não suportei ele falar aquilo. Ele tava sem camisa, com a pistola no quadril, e eu não pensei duas vezes em pegar ela e atirar três vezes no peito dele. Ele caiu no chão e o Geré foi acudir ele, e eu sentei no sofá, ainda chorando. Logo chegou um monte de homem e tirou o Pajé de lá. Entendi eles dizendo que iam levá-lo pro hospital, mas que achavam que não tinha mais jeito. Se tiver jeito, eu termino de matar. A babá levou as crianças lá pra cima; a empregada foi limpar o chão, e eu fiquei sozinha com a Roberta na sala.– Tatiana: Desculpa por matar ele na sua casa.
– Roberta: Se fosse comigo, eu também não ia pensar. Te entendo.
– Tatiana: Na frente das crianças também.
– Roberta: Eu segurei elas perto de mim pra eles não irem ver.
– Tatiana: Que ódio do Pajé.
– Roberta: Eu também estaria. Além de te trair, ainda te fez ter um aborto.
– Tatiana: O quartinho dela tava quase pronto – Disse uns minutos depois, voltando a chorar de novoA Robertinha não falou nada, só me abraçou e ficamos um tempão abraçada. O Geré chegou em casa bem tarde falando que ele morreu mesmo.– Tatiana: Bem feito.
– Geré: Pô, tô ligado que ele fez tu perder a neném, mas num precisava matar ele não...!
– Tatiana: Ele matou minha filha!
– Roberta: Eu faria o mesmo contigo se eu perdesse meu neném por tua culpa – Disse seca pra eleO Geré subiu e a Robertinha dormiu comigo na sala. No outro dia, ela foi pra casa do falecido comigo e eu tomei banho, peguei minhas coisas e coloquei numa mala. Quando entrei no quarto da neném, eu desabei de novo.– Tatiana: Eu quero minha neném de volta, Roberta – Disse abraçando ela
– Roberta: Ai, amiga – Disse chorando junto comigo
– Tatiana: Eu nunca mais quero engravidar depois disso – Disse passando a mão pelo berçoEla fez que sim com a cabeça. Colocamos em outra mala as coisinhas que eu já tinha comprado pra Ísis e pedi um táxi. Fui pro meu apê na ZS.

*DO ASFALTO PRA VIDA* ☆SEGUNDA TEMPORADA☆Onde histórias criam vida. Descubra agora