O Palácio de Dublin estava inquieto e tudo por causa de Andrew.Seu pai estava tenso dizendo que iam perder o voo. Ele falava como se a piloto ousasse a partir sem o Rei ou o Príncipe. Ela não era um idiota de cometer tal ato.
Sua mãe parecia uma histérica pensando que o pior havia acontecido com o filho querido, agia como se a qualquer momento um sequestrador fosse ligar pedindo dinheiro pelo resgate.
Sua irmã era a única que não estava nervosa, parecia que ela sabia aonde ele estava e Brandon não duvidava daquilo.
Andrew e Belinda eram unidos e sobre tudo amigos.
Belinda conhecia o mais profundo dos segredos do irmão e Andrew não era diferente. Ambos sempre se acobertavam e ele tinha inveja disso.
A quase um mês enquanto ia para sala de jantar, parou na porta ao ouvir uma conversa entre os dois.
Belinda dizia a Andrew que já estava na hora dele apresentar a namorada e o seu irmão respondeu que quando a apresenta-se ela não seria mais sua namorada e sim sua noiva. E ouvindo aquilo seu coração se encheu de raiva e de inveja.
Andrew sempre tinha tudo. Ele era o herdeiro do trono, era o filho favorito de seus pais, era aquele que todos procuravam para pedir concelhos ou ajuda. Era aquele que defendia coisas absurdas e o seu pai apoiava. Era o Príncipe mais amado e o que mais fazia sucesso entre os súditos. Tudo era Andrew.
E saber que o seu irmão pretendia se casar o irritou profundamente. Ele não podia deixar que Andrew se casasse, ainda mais antes dele.
E pela forma como seu irmão falou, Brandon percebeu que o ele estava apaixonado e ele queria essa paixão para si.
A batida em sua porta lhe chamou a atenção e então mandou o empregado entrar.
- Senhor eu trouxe a informação que queria.
- E o que conseguiu? - perguntou sorrindo indicando que o empregado se aproximasse.
- Consegui o endereço dela.
- E como ela é?
- Porque o Senhor mesmo não vê. - diz entregando o celular onde ele viu uma mulher branca de cabelos negros.
- Linda. Devo admitir que meu irmão tem bom gosto. Como ela se chama?
- Marcella.
- Marcella. - repetiu como se testasse o nome em sua língua e ele gostou de como soou - Meu irmão já chegou?
- Acabou de chegar.
- Muito bem. Continue a vigia-lá quero saber cada passo que ela dá.
- Sim Senhor. - diz o empregado se curvando.
- Agora saía.
- Com licença Senhor.
O homem se retira e ele sorri ao olhar a imagem da mulher.
Ela é perfeita para ser minha.
- Coitadinho do Andrew, perderá a mulher que ama para o irmão caçula. - outra batida soou pela porta fazendo-o franzir a testa - Entre!
A porta se abriu e Annabelle entrou. Brandon instantaneamente sorriu e se abaixou para pegar a garotinha que corria para os seus braços.
- Bom dia Princesa, dormiu bem? - pergunta dando um beijo na bochecha da pequena.
- Sim. E você?
- Dormi bem, mas o que você faz aqui tão cedo? Não deveria está tomando seu café? - ele questiona desconfiado e vê os olhos tão verdes quanto os seus olharem-no de forma contida - O que você precisa?
- Eu tenho que fazer um deve para escola e é bem chato. Me ajuda? - pergunta de forma meiga e ele não vê como negar seu pedido.
- É para hoje? - perguntou preparando-se para dar uma bronca nela caso o deve fosse para hoje.
- Não, só amanhã mesmo.
- Tudo bem vamos fazer o dever. - ela abre um belo sorriso fazendo-o sorri, mas logo o miniminiza.
- Você não tá ocupado?
- Pra você nunca baixinha. - diz dando outro beijo na bochecha dela que se afasta e correr até a porta.
Ela sai e logo volta com sua mochila fazendo-o sorrir.
Ele recebeu uma mensagem de Flynn avisando alguma coisa sobre a namorada do irmão, porém o ignorou.
Esse assunto poderia esperar, mas Annabelle não.
Ele nunca deixaria a garota mais importante da sua vida de lado apenas para ferrar o irmão.
A hora de ferrá-lo está próxima, mas agora sua atenção é completamente de Annabelle, sua pequena e adorável loirinha.
- Hey pequena, você quer ser uma Princesa? - perguntou pegando a mochila das mãos dela que franziu a testa.
- Eu já sou uma Princesa certo? - questionou fazendo o quê Brandon pensou ser a cara mais fofa do mundo.
- Claro que sim. Você é a minha Princesa, mas eu quero saber se você quer ser uma Princesa de verdade, igual à Belinda. - ele explicou abrindo a mochila e pegando seu caderno.
- Você me disse uma vez que se eu fosse como a Tia Bel eu seria muito chata. - ela estava certa e ele sorriu concordando com o que ela dissera.
Ele não queria que a sua pequena fosse parecida com a chata da sua irmã, séria horrível ter outra Belinda em sua vida.
- Não parecida, mas ser uma Princesa de verdade. Princesa da Europa. - ele diz estendo a mão que ela pega. Então ele a leva até a escrivania.
- Se eu for uma Princesa, eu vou poder ter um pônei?
- Poderá ter o que quiser. - ele garante e solta a mão dela para puxar a cadeira.
- E você será meu Príncipe? - ele olhou para ela e lhe deu um pequeno e singelo sorriso.
Queria dizer a ela que seria muito mais do que o seu Príncipe, mas esse não era o momento. O momento ainda não chegara, mas estava próximo.
- Serei seu Príncipe e você será a única Princesa do meu reino.
- Então eu quero ser Princesa.
Era isso que ele queria ouvir. E lodo soube o que deveria fazer.
No momento que ela disse isso, ele acrescentou em seus planos, além de ferra Andrew e arrancar a mulher dele dos seus braços, que ele terá de dizer a verdade aos seus pais.
Era muita coisa para fazer em tão pouco tempo, mas olhando para Annabelle que abria a mochila para pegar seu estojo e tagarelava sobre algo, ele ignorou a questão de fazer muita coisa em pouco tempo e disse a si mesmo que faria tudo isso e um pouco mais por ela.
Já havia passado tempo demais para expor a verdade. Annabelle merecia, ela realmente merecia. Ela merecia o mundo e ele lhe daria.
Ele lhe daria tudo e a faria feliz, muito mais do que costumava fazê-la.
Até porque, aquela era a sua garota, sua pequena, sua Princesa.
N/A: Espero que tenham gosto. Desculpe-me por quaisquer erros, beijos e até a próxima!!!
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O Reino da Europa
RomanceSérie - Os Cinco Reinos Continentais. Após a terceira grande guerra, o mundo e os seus continente dividiram-se e fecharam suas fronteiros. Eles criaram seus próprios reinos e seus próprios sistemas políticos, que mantem seus comércios fechado e suas...