Capítulo 47: Papai Lucas.

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Alguns dias de passaram e graças as forças dadas pelo bom Deus estou: conseguindo manter a trégua com o Lucas, e não matando o meu namorado-noivo-marido, bom não sei o que Pedro e eu somos, só sei que está difícil lidar com seu ciúmes, qual está fazendo o Lucas se sentir "vingado" por todo o ciúmes que ele sentia graças ao Pedro.

Hoje já trabalhei, já busquei Júlia na escola e estamos almoçando no shopping para depois irmos ao médico para consulta de rotina.

Comprei nosso almoço e me sentei com Júlia na praça de alimentação, ora me alimentava, ora dava a comida para ela, porque se deixar ela comer sozinha ela sairia igual uma porquinha daqui.

- Manuela? - Aquela era uma voz bem familiar mas faz tantos anos que não a ouço que não consegui identificar quem era. Porém quando me virei era a mãe do Lucas, Marcela, acompanhada pelo filho.

- Oi Marcela. - Me levantei para abraça-lá. - Quanto tempo.

- Como você está ainda mais linda, Manu. Achei que nunca mais fosse te ver, depois de tudo. - Ela repreendeu o Lucas com os olhos. - E quem é essa bonequinha? - Disse olhando pra Júlia que estava tentando comer sozinha. - Não vá me dizer que é..

- Minha filha, Júlia. Dá um "oi" filha. - Ela disse um oi com a boquinha cheia, talvez ela ainda não tenha aprendido muito sobre bons modos, mas já adianto que eu ensino, porém devemos considerar que Júlia só tem três anos.

- Não-não sabia que tinha ficado grávida. Aí Manu, me desculpe a pergunta indelicada, mas quem é o pai da Júlia?

- O Pedro, sabe seu sobrinho distante? - Disse Lucas. Huuum, senti um rancorzinho aí, acompanhado por uma virada de olhos.

- Jura?

- É-bem, ele mesmo. Não foi nada planejado mas ela é a melhor experiência da minha vida.

- Ela é bem linda, ela até me lembra um pouco o Lucas quando pequeno. - Oi ex-sogrinha, tem como deletar isso da mente? Porque não gostaria que essa sementinha fosse plantada no coração do seu filho. Obrigada. - E esse cabelinho loiro? Ah Lucas porque você não me deu uma neta? - Bateu na testa dele. - Ia adorar ser vovó.

- Quem sabe logo não te dou um neto/neta mãe. Só a Manuela aceitar a voltar comigo. - Revirei os olhos.

- Idiota. Querem se sentar com a gente? - Porque ofereci isso? Ah porque gosto da Marcela.

- Aceitamos. Lucas vai lá pegar o nosso almoço filho, quero conversar um pouco com a Manu. - Ele foi resmungando mas foi. - Ei me conta essa história direito, como assim você ficou grávida do Pedro? Nem sabia que vocês se conheciam.

- Ah Marcela, Pedro e eu nos conhecemos em Patos, e depois quando ele veio morar na casa do Lucas e do Edu nos tornamos mais amigos.  - Nisso o Lucas voltou, ótimo! A tempo de ouvir a parte da mentira da minha gravidez. Respirei profundo e então voltei a falar. - Após a traição do Lucas, Pedro e eu nos aproximamos mais e eu acabei engravidando em seguida, coisa de um pouco mais de um mês depois que o Lucas foi embora eu já estava grávida do Pedro.

- Foi rápida em. - Ele ironizou.

- Você estava indo pra cama com outra enquanto ainda namorava comigo. - Revirei os olhos. - Não venha então me falar de "rapidez".

- Notasse que vocês não se entenderam muito bem ainda. Já pensaram em sentar e conversar?

- Na verdade esse assunto foi dado por encerrado a quase quatro anos atrás Marcela.

- Ela é irredutível quanto a isso, mãe. - Ele disse enquanto brincava com a Júlia e a comida, nem preciso dizer que minha filha estava adorando ne?

Pecado Predileto - Livro I [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora