Capítulo 32: Vários esquemas por metro quadrado.

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Acordei no dia seguinte, com mais sono do que quando fui dormir, acho que já estou devendo horas de sono à minha cama. Hoje nem o meu café mais forte foi capaz de dispersar o meu sono. Oh céus.

Acabei de chegar na clinica e já adiantei a primeira etapa dos meus serviços diários. Carina e Dra. Juliana também já chegaram e podemos então dar início ao nosso expediente.

- Está tudo bem, Manu? - Carina. - Você está com uma cara.

- Só estou cansada. Parece que um trator passou em cima de mim. Além do mais, estou caindo de sono.

- Notasse. Se eu fosse você, passaria uma corzinha nesse rosto. Se não, vai acabar assustando as pacientes.

- Ótimo jeito de dizer que estou acabada, Carina.

- Disponha. - Ela mandou um beijo no ar, e eu sai pra retocar minha maquiagem. Antes que eu ganhe uma advertência por assustar as pacientes. Não se tem mais o direito nem de andar com cara de morta mais. - Assim está melhor. - Revirei os olhos. - Chegou isso para você. Parece que seu admirador voltou. - Era uma caixa cheia de trufas.

- Espero que dessa vez ele não esteja disposto a me matar. - Havia um cartão, com algumas frases prontas, porém bonitas. Mas isso não tem cara de Lucas, realmente isso deve ser obra do meu "admirador secreto".

Confesso que estou com medo de comer, vai que o louco colocou algum veneno, sei lá, já assisti muita novela e isso acontece direto.

Ok, não estamos em uma novela, e eu tenho um fraco por chocolates. Então acabei deixando minha neura de lado e comendo aqueles pedacinhos do paraíso, enquanto trabalhava.

(...)

Hoje parece que o serviço estava passando por processo de multiplicação aqui na clinica, por que foi serviço que não acabava mais, não tive tempo nem para almoçar. Já são quase sete horas da noite e ainda estou aqui.

- Carina de Deus! Me fala que já estamos acabando?

- Só falta mais duas pacientes para reagendarmos, ligarmos para os convênios de umas três ou quatro pacientes e estamos liberadas.

- Aff! - Bufei. Enquanto Carina ligava para os convênios eu terminei de reagendar essas ultimas pacientes. Tudo isso porque a Juliana resolveu viajar na quinta-feira a tarde, e tivemos que trocar todos os atendimentos desses dias. A vantagem é que quinta-feira só vou trabalhar pela manhã, e sexta estou de folga.

- Acabei! - Disse me jogando na cadeira. - Acho que merecemos uma cerveja depois de hoje.

- Hoje não Manuela. Ainda é terça-feira e amanhã temos que estar aqui cedo.

- Você é muita estraga prazeres, Carina. Bem vou para casa então, já são sete horas, não vale a pena ir pra faculdade. Falando em faculdade, o Lucas está me ligando, pedi licença Carina e o atendi:

- Em que lugar você se meteu?

- Oi gatinho. Tudo bem? Ah eu tô.

- Oi morena. - Amançou. - Em que diabos você se enfiou?

- Argh Lucas. Eu estou trabalhando até agora, na verdade estou saindo da clinica agora e vou pra casa.

- Entendi. Bom, nós vamos em um bar depois da aula. Quer ir?

- Ah não sei Lucas, vou em casa tomar um banho, lá eu decido e te mando uma mensagem.

- Está tudo bem?

- Só estou cansada. Mas estou bem, agora vá assistir sua aula. Beijos.

- Beijos. Nos vemos mais tarde. - Desliguei o telefone, entrei no carro e fui pra casa.

Pecado Predileto - Livro I [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora