Pecado Predileto - Livro I [Em Revisão]

Capítulo 64: Manual de como amar eternamente o boy. ❤

Alguns dias se passaram e estou finalmente de volta pra minha vida, minha rotina e pronta pra outra.

Mentira ninguém está pronto pra viver tudo isso novamente, mas enfim, estou de volta pra tudo aquilo que eu amo, como o meu trabalho, e o meu apartamento.

Não que o Lucas tenha concordado com isso mas, eu não ligo pra todas as opiniões dele mesmo.

Resolvi voltar pra casa por a) não achar legal ficar morando na casa dele assim, sem nenhum motivo específico, e b) talvez eu indo embora ele pare de fugir da nossa conversa.

Sim, o Lucas está me enrolando, talvez ele ainda não tenha certeza que quer voltar oficialmente a viver nossa história, ou só está me enrolando por esporte mesmo.

- Não quero ficar longe da minha filha Manu. - Ele disse me seguindo pelo quarto enquanto juntava minhas coisas.

- E não vai Lucas, a final de contas você vai ir lá em casa nos ver todos os dias.

- Mas-mas, ah eu não quero que vocês vão embora, quero vocês aqui comigo, como uma família, a nossa família. - Me puxou para um abraço.

- Para de me enrolar e poderemos ser finalmente rotulados como uma família, apesar que eu acho que somos uma família mesmo assim, só que uma família que a partir de hoje volta a morar separada.

- Eu não estou te enrolando.

- Imagina. - Revirei os olhos e me soltei dele. - Bom, acho que já peguei todas as minhas coisas e as da Júlia, é melhor eu ir pra casa, a final de contas tenho muitas coisas pra guardar.

- Eu vou com vocês. - Pegou algumas coisas me ajudando a levar tudo embora.

(...)

Já fazia mais de um mês que não pisava na minha casa, ou seja, isso aqui está uma bagunça, o que significa bastante trabalho pra Manuzinha aqui.

- Parece que passou um furacão no seu apartamento. - Lucas.

- Nada que uma boa vassoura, um rodo e panos não resolvam.

- Que mulher prendada. - Me abraçou pelas costas.

- E é claro que você vai me ajudar.

- Ah Manu...

- Sem "Ah Manu", eu já conheço seus dotes como "dono de casa" e você vai me ajudar, pensa que é pro bem estar das duas mulheres mais gatas que você conhece.

- Argh como você é convencida. - Bateu a mão na testa.

- A convivência com você é contagiosa meu. Agora chega de enrolação, vou limpar o quarto da Júlia pra ela ficar lá enquanto terminamos de limpar o resto da casa, e você pode começar por onde quiser. - Sorri e ele revirou os olhos.

(...)

- Me lembra de contratar alguém pra ajudar da próxima vez. - Disse o Lucas jogado no chão. Ele está assim desde que terminamos de arrumar a casa.

- Deixa de bobeira Lucas, nem foi tão difícil assim.

- Imagina se tivesse sido. - Revirou os olhos. - Acho melhor eu ir pra casa, está tarde e eu tenho algumas coisas pra resolver amanhã de manhã cedo.

- O que tem pra fazer amanhã?

- Nada demais, senhora curiosidade.

- Senhorita a final de contas você ainda me pediu em casamento.

- Suas diretas são tão sutis Manuela.

- É, eu sei. Mas não adianta me enrolar, quero saber o que vai fazer de tão cedo no sábado de manhã?