Capítulo 35: Ops!

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Acordei era umas dez horas da manhã, com alguém batendo na porta. Que diabos, alguém vem na casa dos outros no sábado de madrugada? Tá! Talvez não esteja tão cedo assim, mas estou com sono e é o que importa. Me levantei, vesti um roupão, ajeitei meu cabelo e fui correndo abrir a porta antes que a pessoa em questão derrube a mesma.

- Ei. O que você está fazendo aqui?

- Bom dia pra você também, Manu. - Ele me deu um beijo rápido. - Combinamos de ir buscar a sua irmã, lembra? E eu vim te buscar pra tomarmos café antes, sei que na sua casa não tem nada de comer mesmo.

- Ah. Bom dia, Lucas. Isso pra mim está mais pra um pedido informal de desculpas por ontem.

- Talvez seja. - Ele deu de ombros. - Pode me chamar pra entrar. - Sai de frente da porta, dando passagem pra ele entrar e entrei em seguida.

- Vou ir tomar um banho, preciso acordar. Acho que pra melhorar seu pedido de desculpas você deveria me preparar um café bem forte. - Ele concordou e eu fui tomar meu banho, não muito quente pra vê se eu desperto.

Deus tire esse espírito de urso de mim, porque eu só quero hibernar. Depois do banho, vesti uma roupa mais quentinha, porque hoje está um típico dia de inverno, frio pra caramba. Quando voltei pra cozinha, senti aquele aroma pelo qual sou apaixonada, café. Poderia facilmente me casar com uma garrafa de café. Me servi em uma xícara bem cheia, sorte da vida é que o Lucas sabe fazer um café tão bom quanto o meu, azar da vida é que o café mal chegou ao meu estomago e já estou indo colocar ele pra fora. Ô céus! Me devolvam meu estômago!!!

- Ei, você tem que ir no medico Manu. Não é normal alguém passar mal assim tantos dias, daqui a pouco você vai desaparecer de tanto vomitar.

- Exagerado! Estou bem, é só um mal estar de nada, sabe estresse. Agora vamos, Maria Eduarda já deve estar chegando. - Ele concordou, pegou suas chaves do carro e fomos embora, em direção a rodoviária.

No meio do caminho rolou uma leve discussão sobre a cena de ontem, fiquei sabendo que o bonitinho quase saiu na porrada com o Pedro, tanto que Pedro nem dormiu na casa deles ontem, acabou dormindo no seu apartamento. Lucas, entretanto, prometeu controlar o seu ciúmes idiota, além de tentar compreender que Pedro e eu somos amigos. Vamos ber até quando esse tratado de paz durará.

Chegamos ao terminal rodoviário e logo avistei, uma magricela batendo os pés, ansiosa.

- Ei, você está atrasada.

- Ei, foram só cinco minutos. - Ela revirou os olhos. - Ô fedelha resmungona, me dê um abraço. Estava com saudades de você. - Ela me abraçou.

- Eu também, eu também. Ei quem é esse gatinho atrás de você? - Foi minha vez de revirar os olhos. A Madu está babando no meu namorado.

- Maria Eduarda, está escorrendo uma baba no seu rosto. Este é o Lucas, Lucas essa é Madu, minha irmã,bque coincidentemente namora seu primo.

- Ah essa genética abençoada. Ei eu não namoro o Miguel.

- Imagina se namorasse. - Ela me deu um tapa no braço e cumprimentou o Lucas com um abraço.

- Estou com fome. Me diz que na sua casa tem algo de comer por Deus.

- Se tem uma coisa que não tem na casa da Manu é algo de comer. - Lucas

Pecado Predileto - Livro I [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora