My Love Is In Mourning

CEMITÉRIO

Isabella.

Depois de muitos pensamentos, achimos e imaginações, acabei caindo em um sono profundo, pois eu estava muito cansada.

Acordei no outro dia com barulhos de buzinas de carro, fiquei assustada e logo ouço as meninas gritarem e darem risadas.

- Tem como ir falar para suas amigas pararem de buzinar e gritar? - Christian diz entrando bravo.

- Está atrapalhando o soninho da beleza é? - digo irônica e Christian revira os olhos.

Me levanto rapidamente e desço. Abri a porta e lá estavam saindo dos carros com suas bolsas: Angel, Camille, Malia, Sophie, David e Maggie. A casa estava cheia!

- QUE LUGAR LONGE DO CARAL... - Angel ia dizendo entrando até que olha o casarão - QUE CASA É ESSA? MEU PAI AMADO!

Abracei cada uma delas fortemente e quando chega a vez do David dou um sorriso largo, e meus olhos brilharam, ele realmente me fez falta em tão poucos dias e ve-lo me trouxe um certo alívio, eu diria.

- Eu estava com tanta saudades. - David fala sorrindo, me beija e me abraça.

- Calma, David, acabamos de chegar - Malia diz e elas riem.

- Malia, isso aqui é seu também! É de todos os Schmütz. - digo e ela sorri.

Logo após entraram Sophie e Maggie, o clima mudou na hora. Todos ficaram em silêncio então Christian desceu sorrindo.

- Oi, meu amor! - Sophie o abraça e o beija. - Até que fim chegou, minha ruivinha! Não aguentava mais ficar sem alguém legal nessa casa - ele envolve os braços nela - Vem, que vou te mostrar meu quarto. - ele pisca pra ela e eles vão juntos como um grande casal apaixonado.

- Que nojo! - digo ao David e ele ri. - Então, você é a Maggie? - pergunto.

- Sim, e você Isabella, né? - ela me pergunta estendendo a mão e então confirmo a cumprimentando.

- O que nós vampiros temos a ver com esse negocio de fazer o feitiço? - pergunta David arqueando uma das sobrancelhas e cruzando os braços.

- Vocês vão ser nossa fonte de magia, vamos canaliza-los - ela responde.

- Mas a gente não morre se usar nossa magia vampiresca? - pergunta Angel.

- Não! Há bastante em vocês. - Maggie responde e logo passa suas mãos em seus braços o sentindo arrepiado - Tem como irmos logo? Meus ancestrais odeiam essa casa, tem muita energia ruim aqui dentro. - olha para mim - Espero vocês lá fora.

David, Malia, Angel, Cami e eu nos olhamos.

- Ela é sinistra. - Camille diz.

- Acho melhor apresentar a casa depois que voltarmos - digo e nós rimos.

Sophie e Christian desceram sorrindo.

- O que vocês estão esperando? - pergunta Christian.

- Os dois pombinhos! - responde Angel.

- O livro está no cemitério daqui! Vamos. - Chris pega as chaves de seu carro a rodando na mão e fomos pra lá.

Ao chegar, ficamos com receio no começo pois envolvia magias fortes, mas Maggie entrou sem preocupação nenhuma então a seguimos.

- Ô "senhor sabe tudo" - falo me referindo ao Christian - Como encontramos o livro? - pergunto.

- Fácil. - ele sorri e Sophie vai para o lado dele. - "ostende mihi viam maiorum animum dulcedine" - Chris diz algumas palavras mágicas e pega fogo pelo caminho. - Agora seguimos esse fogo.

Fomos caminhando e era muito grande, quanto mais andávamos, mais parecia que não ia acabar.

- Isso parece não ter mais fim. - diz Sophie.

- Que isso, Soph? Nem parece minha namorada. - sorri para ela.

- Não estou cansada, digo isso pois é longe - ela se explica, então Chris a aproxima dele e eles andam juntos.

Apressei meus passos para ver se já estava acabando a trilha de fogo.

- Isabella, tem como não andar na frente como se estivesse no comando? - Christian diz.

- Você é chato pra caramba! Eu hein. - Malia revira os olhos.

- Parem de brigar! - David diz - o fogo termina ali. - Todos nós paramos e olhamos.

O fogo havia parado em direção à um lugar sem saída, sem direita ou esquerda...

- Vamos ver essa parede, ué. - digo.

Fui andando em direção a essa parede e David me pega pelo braço. O olhei seriamente.

- Não vai não, pode ser uma pegadinha. - diz olhando para a parede e me impedindo de prosseguir.

- Deixa que eu vou - Christian vai e quando pisa um pouco mais a frente do que eu estava, o chão se abre e todos nós caímos dentro de um buraco fundo e em um lugar sinistro.