Capítulo 23

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  — Bianca: Bom dia! — Disse alto, entrando na cozinha
— Fernanda: Bom dia — Disse abraçando ela
— Bianca: Cadê o papai?
— Fernanda: Saiu.
— M. Karolinna: Pra onde?
— Fernanda: Não sei.
— P. Lucas: Foi pro asfalto.
— Fernanda: Fazer o que?
— P. Lucas: Isso ele não disse.

Ótimo. Ele sai sem me avisar e não diz pra fazer o que, né? Eu também posso. Comi com os pivete, depois lavei e arrumei a louça com a ajuda deles. Dei banho nas meninas primeiro, depois dei no Luquinhas. Troquei-os e peguei meu celular. Eram 9h. O que caralho o Bruno vai fazer no asfalto essa hora da manhã?

— Fernanda: Sentem aí que eu vou ali — Disse e fui saindo de casa
— M. Karolina: Vai pra onde?
— Fernanda: Atrás do pai de vocês! — Disse e sai de vez de casa

Subi na R7 e fui pra boca. Cheguei lá, o Bruno não tava. A boca tava vazia. Eu sabia que ele não tava lá, mas só pra conferir. Fui também nos locais prováveis que ele "podia" tá, e nada. Aí sim fui pro asfalto. Ele tava no meu apê, aquele mesmo, que eu sai pra ir pro Alemão, conhecer esse traste.

— Bruno: Tá fazendo o que aqui?
— Fernanda: Eu que te pergunto. Tá fazendo o que aqui?
— Bruno: Fala tu primeiro.
— Fernanda: Fala você! Tu tá na minha casa!
— Bruno: Se for assim, tu devia me responder sempre que eu te perguntasse algo, porque o Alemão é meu! Num é nem a mansão!
— Fernanda: O que tu quer dizer com isso?
— Bruno: Tu entendeu.

Bufei, encostei no balcão e cruzei os braços. Ele tava agachado no chão, com uma caixa na frente, me encarando. Não vi o que tinha na caixa, tava entre-aberta.  

No alto do morro...3º temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora