Capítulo 76

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— Bruno narrando —

Tava mó de boa em casa, até que a Bianca fala que o Luizinho agarrou a Karol, que disse que era verdade, e o Luquinhas disse que era também. Nossa, velho, me subiu uma raiva do caralho! Eu tava tirando a camisa, e abaixei ela. Sai de casa mó bolado, quase soltando fogo pelo nariz e as piveta vieram atrás.

— M. Karolinna: PAI, NÃO MATA NELE, NÃO BATE! — Gritou segurando minha camisa, tentando me parar

— Fernanda: BRUNO, FOI SÓ UM BEIJO, VELHO! PÁRA COM ISSO! — Gritou andando na minha frente, me olhando e de costas pro portão

— Bruno: Não falo por mim.

Empurrei a Fernanda de leve pro lado ao chegar do portão, soltei a mão da Karol e da Bianca da minha camisa e sai da mansão. Fui andando com a mão já coçando pra central e perguntei se alguém tinha visto o Luizinho. Um olheiro disse que viu ele pela última vez no campinho, e pra lá eu fui. Cheguei lá e o Luizinho tava lá, sentado, conversando com uns olheiro — Luizinho também é olheiro. Como entrei sem fazer barulho, ninguém me viu, e levou mó susto quando levantei o pivete pela orelha.

— Luíz: AI FILHO DA PU... — Gritou enquanto virava — Fudeu — Disse baixo quando me viu e engoliu a seco

— Bruno: Continua o que tu tava falando! — Disse seco, encarando ele

— Luíz: Nada não, velho... É... Tá doendo pra caralho. Dá pra soltar não?

— Bruno: Tu acha que é quem pra tá agarrando a piveta dos outros, e mais ainda, a MINHA piveta? — Dei destaque no "minha"

— Luíz: Acho que eu sou Luíz, né, não...? — Disse cínico

No alto do morro...3º temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora