Capítulo 115

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— Tição: Vai pra onde, patroa? — Disse quando eu abaixei o vidro de trás

— Fernanda: Não é da tua conta. Abre a passagem se não eu desço e te dou uns cascudos.

— Tição: Ordens do patroão, pô. Posso fazer nada.

— Fernanda: Pode sim, tanto pode quanto vai! Manda esse dois saírem daí!

— Bruno: QUEM VAI SAIR DESSA PORRA É TU! TÁ PENSANDO QUE NÃO TE VI? — Gritou chegando na hornet e descendo da mesma

O Bruno mandou a Eduarda destravar as portas, e eu mandei ela destravar. Assim ela fez, e na mesma hora o Bruno abriu a porta de trás e me puxou pelo braço. Como eu tava de salto e a rua é de paralelepípedo — o chão não é reto, tem pequenas elevações —, eu acabei caindo, com o pé torto e pra me defender, eu coloquei a mão no meu rosto, então metade da porrada foi no braço. Eu até tentei não chorar no meio do povo, mas não deu, foi mais forte que eu. E lá chegou a Fernanda chorona de sempre.

— Luíza: SEU OTÁRIO! ELA CAIU POR CULPA SUA! — Gritou descendo do carro

— Eduarda: PORRA, NINHO, SÓ FAZ BURRADA! DESDE QUE EU TE CONHEÇO É ISSO! VAI TOMAR NO CU! — Gritou depois de descer do carro

— Bruno: E EU VI QUE ESSA PESTE TAVA DE SALTO, VELHO? PENSEI QUE TAVA DE SANDÁLIA! E NUM MANDA EU TOMAR NO CU NÃO! VAI TU QUE TÁ ACOSTUMADA!

Elas iam me ajudar ou discutir? Um anjo chegou perto da Eduarda que ela veio me ajudar a levantar, mas não consegui. Meu pé doía pra caralho, e meu braço tava todo arranhado. Esse filho da puta! Tudo pro causa dele! E ainda vem querer me pegar no colo! Eu morria de tanto chorar ali no chão, mas não ia pro colo dele!

— Fernanda: SAI DAQUI — Gritei chorando, empurrando as mãos dele

— Bruno: PÁRA, PORRA, FICA QUIETA! — Gritou tentando segurar meus pulsos

— Luíza: AI MEU DEUS.

A Lu pegou o radinho do Ninho e provavelmente ligou pro CR. Logo ele chegou na moto, e o Duca correndo, com o comboio de pivete atrás.

No alto do morro...3º temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora