Capítulo 133

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A Bárbara, que quando recebeu a notícia que a mãe dela tinha morrido, não acreditou, mas hoje é tão banal falar isso com ela... Antes dela dormir, reza pros anjinhos cuidarem da mãe dela lá em cima. É meio assustador ela falando da mãe dela: não chora. Ela só tem 4 anos, e não chora ao falar da mãe que morreu. E olha que o Bruno contou os detalhes da morte dela, viu? Disse que cortou ela todinha, tocou fogo e enterrou a cabeça dela. Eu, quando tinha 10 anos, ainda chorava de soluçar pensando que minha mãe tava morta! Mas cada um é cada um, né? Ela tá morando aqui na mansão, foi a minha mãe viajou pra Portugal de novo, pra cuidar da parte da Beatriz, mas quase todo mês vem pro Brasil, passar uma semana aqui no Rio. Digamos que tô sendo a mãe da Bárbara.

— Bianca: Deixa eu pegar — Disse quando coloquei o bebê conforto no sofá

— Fernanda: Calma, Bianca. Senta ali.

— P. Lucas: Me dá minha irmãzinha!

— Bruno: Tá vendo, Fernanda?! Por isso é melhor a gente ter um time de futebol, todo mundo pega.

— Fernanda: Fale mais que eu faço cirurgia pra remoção do útero — Disse encarando ele

— Bruno: Eita, calma — Disse cínico

Mandei os pivetes tudinho sentarem no sofá. Dei a Heleninha pra Bianca e o Sam pro Luquinhas. Depois deles, a Karol e a Babi seguraram-o. Eu meio que fiquei louca, porque tinha que olhar dois bebês, e ser rápida pra conseguir pegá-los caso caíssem — mas não caíram, graças à Deus.

— Bárbara: Ela tem cheiro de maçã — Disse cheirando a Helena

— Bianca: É o perfume, né — Disse encarando a Babi

— Fernanda: Pára de arengar com a Bárbara, Bianca. Euein!

— Bianca: Tô explicando que é o perfume — Disse me encarando

— Fernanda: Vou explicar tu a não me encarar com um tapa nessa tua cara lisa.

— Bianca: Ela não é lisa, ó. Lisa é a parede. Minha cara tem uma boca, um nariz, dois olhos...!

No alto do morro...3º temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora