Capítulo 86

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Tentei não sorrir, mas escapuliu. Pelo menos ele não viu, se não ia me abraçar e me encher de beijo, e eu ia me derreter toda e esquecer que ele me mandou tomar no cu e me foder.

— Fernanda: ME DÁ A PORRA DO COBERTOR! — Gritei ajoelhada, tentando puxar o cobertor

— Bruno: NÃO! — Gritou me encarando

— Fernanda: ENTÃO VAI SE FUDER, CARALHO!

Levantei da cama, fui no closet, peguei um cobertor, voltei pro quarto, peguei um travesseiro e sai do local. Fui pro quarto da Karol. Abri a cama de baixo — é uma bicama —, coloquei o travesseiro e me acomodei lá. Tava tão frio que socorro, mas nunca que eu ia voltar pra aquela cama com aquele nojento. Me cobri, e continuei morrendo de frio. Logo dormi.

— APÓS 2 MESES... —

— Fernanda (continua) narrando —

Se passaram dois meses, finalmente, chegamos no meio do ano! Lembram da discussão que eu tive com o Bruno, que eu até fui dormir no quarto da Karol? Eu voltei a falar com o Bruno uma semana depois, depois de muito ele chorar, tentar me beijar, abraçar e tudo mais. Na semana seguinte, a gente combinou de eu não tomar mais injeção anticoncepcional, porque eu tô louca pra mais um menininho — e o Bruno por uma menininha. Às vezes, dá dó do Luquinhas sendo o único menino entre quatro meninas — as irmãs, a Sosô e a Dani. Agora está tendo férias de julho — estamos no final de junho — pros pivetes, e eu não vi diferença, porque continuo acordando tarde. A única diferença que teve, e pra pior, é que eles passam 24hrs do dia no meu pé, e mais tempo acordados. Olha, eu amo meus pivetes mais do que minha própria vida, mas quando eles começam a bagunçar, a gritar... Dá até dor de cabeça.

No alto do morro...3º temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora