Capítulo 100

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— Fernanda narrando —

A partir do momento que o Bruno mandou as meninas, os pivetes eu irmos pra mansão e não sairmos até eles voltarem, eu sabia que ele ia fazer algo com a Beatriz. De boa, não me aperriei. Até ri, sabia? Com vadia tem que fazer isso mesmo. Espero que seja feliz quicando no pau do capeta. Mas quando o Bruno entrou pela porta da cozinha, eu já me arrepiei toda, dos pés à cabeça. Imagina quando ele apareceu na sala e falou? As pernas dele e dos meninos estavam com uns respingos de sangue, e aquele cheiro de fumaça que deu náuseas. Tapei o nariz com a mão e as meninas também. Os pivetes estavam na varanda do primeiro andar, brincando, e espero que não desçam tão cedo a ponto de ver isso.

— Eduarda: Que isso? — Disse apontando pra sacola

— Bruno: Cabeça da Beatriz.

A voz dele, o cheiro dele, a expressão de ódio dele... Sério, eu nunca vi o Bruno assim. Eu comecei a chorar.

— Fernanda: Sai daqui.

— Bruno: Por que?

— Fernanda: SAI!

— CR: Deve ter enjoado do cheiro. Vamo simbora.

— Bruno: Mó fresca, véi.

Eles três saíram e aparentemente, foram tomar banho no chuveirão. Meu nariz desentupiu tanto depois dessa que até o cheiro do sabonete da Belinha eu senti.

— Luíza: Sério que eles tão tomando banho com o sabonete da cachorra? — Disse prendendo o riso

— Eduarda: Sério — Disse já rindo

A Luíza riu junto com a Duda, e eu não aguentei e ri, ainda chorando. 21h, eu estranhando o silêncio da casa toda, subi as escadas. Fui pra varanda e os pivetes tavam tudo dormindo, e a Karol olhando.

No alto do morro...3º temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora