32 - A grande surpresa de Alex

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Aquilo sim é que era ridículo, mas deu certo, pois Elias sumiu e Anabel fez o mesmo. Chegaram numa rua comprida, mas não muito larga cheia de casinhas coloridas. Havia casas roxas, azuis, vermelhas e pretas, em ambos os lados da rua. Um cheiro de chocolate permanecia no ar o tempo inteiro. Pelo que os dois repararam de antemão, só havia aglomeração de crianças em uma única casa... Ali onde havia a placa: Antiga Morada Lilás.

- Que lugar diferente, Elias – comentou Ana.

- A rua das festas – disse ele. Cada cor de casa significava uma festa em especial e cada festa possuía suas regras e horários. Elias se dirigiu a uma casinha pequena, com um telhado cônico e uma porta menor que o tamanho deles.

- Vamos entrar! – disse Elias, antes de um anão completamente cinza o barrar.

- Eu sou o porteiro e me chamo Eusébio Âmbar. Estão de acordo com as regras? Sim ou não?

- Sim! – disse Elias.

- Tem ciência de que, se não estiver falando a verdade... Suas mãos irão cair?

- Sim! – disse Elias sob um olhar desconfiado da outra.

- Então passem.

Anabel abaixou-se junto com o amigo, descobrindo que o lugar tinha varias portas sucessivas, uma menor que a outra.

- Como vamos passar por ai? – falou ela, apoiando-se no amigo.

- Não vamos! Tome isso – Elias deu dois caramelos eivarinos para a amiga.

Como se controlado por alguma mecânica, o chão abriu e os dois simplesmente escorregaram para um lugar completamente novo. Era um salão onde umas quinhentas crianças (algumas vestidas de azul cintilante, como Elias) esperavam. Havia lustres em forma de sapato e duas orelhas enormes no teto. As crianças ali reunidas aguardavam atentamente por algo que Anabel nunca havia presenciado.

- Chegamos bem na hora – Comemorou Elias.

- Bem na hora de que?

- Distribuição de tarefas – disse um garoto moreno e gordinho, que se encontrava próximo aos dois. – Deve prestar atenção!

Havia uma espécie de palco estranho e irregular, sua parte direita era mais alta que a esquerda, parecia um grande monte de feno!

- Estes caramelos estão com um gosto estranho!

- Não estão. Aqui é a "Sala do Azedo". Tudo o que você comer aqui dentro, parecerá azedo – respondeu novamente o garoto gordinho.

De repente, daquele monte irregular de um visgo que Ana não conseguia descrever de qual material se tratava, saiu um homem alto, vestido da cabeça aos pés de preto.

- Ei! – admirou-se Ana. – esse homem já foi esteve lá na casa dos meu avós!

- Você quis dizer a sua casa também. Claro, é o Sr. Krammerstronstwait!

- Isso! É o senhor "Kram alguma coisa".

- É ele o atrator de gnomos – respondeu Elias. – Ele comprou um iate e pintou de roxo!

O homem começou a falar, coisa que praticamente não havia feito na casa de Anabel:

- Muito bem, senhoras e senhores, pirralhos e pirralhas, fedidos e fedidas. Aqueles que não trouxeram sua tangerina de casa, junto com um boné para a própria, não alcançarão a imunidade desejada. Sem perdão!

O Sagitário De SamechOnde histórias criam vida. Descubra agora