Tragédia

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Notas:
Voltei, esse foi o capítulo que mais demorei a atualizar, divido alguns problemas mais, estamos aqui com uns emoções.

Lica on:

Me manter firme e forte, era isso que minha mente repetia, mesmo sobre tensão, mesmo com as energias gasta, eu tinha que sobreviver por Samantha, por nós, afinal se tratava de um sequestro, onde geralmente acaba terminado em tragédias. E meu maior medo era que a câncer de Samantha se alastrasse ainda mais, ele precisa de cuidados maiores, e ela aqui sangrando, sofrendo, além de ter sido torturada. Como isso me destruiu, eu me sentia culpada, porque grande parte desse câncer veio por minha causa, por causa de minha ausência, essa que a fez se prender ao álcool. Ela parecia cada vez mais frágil, me sentia uma inútil por não poder fazer nada.

— Cede! — Escuto Samantha sussurrar e olho em sua direção, meu coração se partia ao-vela se esforçando para respirar.
— Ajudem, ajudem! — Gritei por um dos sequestradores. Passei uns segundos gritando por eles, e ao mesmo tempo a observando. Um deles entrou dessa vez sem capuz, era um homem já maduro,seus eram petro um pouco sombrio, alto e malhado, sentir um pouco de medo.
— Qual foi patricinha? — Fechei cara pela sua forma rude de falar.
— Minha namorada, precisa de água ou então ela morrerá! — Haviam suplica em meus olhos, ele olhou para Samantha que ainda se esforçava para respirar, depois olhou pra mim, fazendo uma careta, logo se dirigindo a um quartinho, eu o observava, e ele saiu de lá com duas garrafinha de água, deu uma pra mim, eu bebi com uma certa dificuldade por conta dos braços preço, depois se dirigiu até Samantha, dando lhe água na boca, ja que seu corpo estava mais fraco que o meu, mas eu me incomodei com aquela cena, não gostava de ver eles tão próximo da minha garota. Bebi minha água, e me sentir tão mais aliviada, minha respiração foi se regulando aos pouquinhos, minha garganta nem estava tão seca como antes. Quando olhei para Samy, ela estava com vista perdida em um canto da oficina parecia hipnotizada com alguma coisa.
— Samy, você tá bem? — A olhei preocupada.
— Tem mais gente aqui Lica, estou ouvindo sussuros e não são os mesmo caras. — Ela parecia assustada e aquilo me preocupou. Comecei a escutar os mesmo sussuros, eles falavam do meu pai.
— O Edgar, temos que apagar ele! — Uma voz grossa soar.
— Eles querem matar meu pai Samy, estão armando pra ele! - Murmurei segurando o choro.
— Calma meu amor, eles podem nos ouvir! — Samantha ainda tinha a voz fraca.
— Samantha eu não sei o que será de nós agora, esses cara que chegaram parecem perigosos, se a gente...
— Xi não fala isso, vão nos salvar, eu tenho certeza! — Samantha tentou soar convencida nas palavras, mas seus olhos denunciava uma certa insegurança.
— Nossa história não pode termina aqui, eu tenho planos para nós, vamos lutar juntas, isso aqui é só mais um obstáculos. — Voltei com o meu otimismo.
— Isso, meu amor, vamos enfrentar tudo, sem medo, juntinhas! — Solta as palavras com um pouco de dificuldade.

Marta on:

Eu não acredito que transei com a Mallu. Onde eu estava com a cabeça? com certeza eu não estava em sã consciência, me sinto suja, imunda. Eu sentia raiava de me mesmo. Depois desse incidente, mandei a mesma ir embora. E eu pretendia, ficar o mais longe possível, daquele demônio.
Sentir meu celular vibrar. Era o Edgar ligando, finalmente, atendo numa presa absurda.
— Oi Edgar, acharam o cativeiro? Como elas estão? — Eu não conseguia conter, o nervosismo e a apreensão.
— Calma Marta, achamos, mas estamos do lado de fora, temos que agir com cuidado, para não perceberem a nossa presença.
— Onde vocês estão? Me passa o endereço, eu preciso ir até aí. — Eu não aguentaria ficar ali, parada eu precisava ver a minha filha. Pegue as chaves do meu corro e me dirigir, até o elevador, eu batia o pé por conta do meu nervosismo, era como se algo terrível fosse acontecer, assim quando o elevador se abriu, a figura da Mallu surgiu em minha frente. O que me deixou um pouco irritada.
— Você ainda está aqui? — A olhei irritada.
— Eu precisava te avisar, que a polícia cercou, o lugar que a meninas estão presas. — Ela parecia nervosa, a última vez que eu a vim assim, ela estava nervosa com os fracassos dos seus planos.
— Eles já estão na alerta em relação a isso? —  Minha voz soa apreensiva.
— Sim, estão ameaçando mata as garotas, se eles invadirem.
— Meu Deus, eu preciso ir até lá. — Eu já ia caminhando quando a Mallu segurou meu braço me impedindo.
— Você está Maluca, isso é loucura, é muito perigoso. — Me olhou amedrontada.
— Loucura seria eu abandonar a minha filha, e Samantha que também corri perigo. — Eu estava irredutível ninguém me impediria.
— Então eu vou com você. — Diz me surpreendendo.
— O que? Você está bem?
— Sem graças Marta, eu só não posso deixar você ir sozinha, eu te odeio ainda, mas só estou sendo solidária, soa Rude, trazendo a Mallu de volta.
— Tudo bem, então vamos logo. —  Lhe dei passagem e ela foi andando na frente. Assim que entramos no carro, eu dei partida, pisando duro.

Meu TrevoOnde histórias criam vida. Descubra agora