Meu trevo

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Notas:
Olá gente, hoje o capítulo não é um dos melhores, mas eu tentei, apesar do tia agitado que eu tive. Mas espero que vocês curtam, boa leitura anjos!❤️

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Depois de vários dias planejando aquele momento, seus olhos estivera tão ponderado, enquanto avistava moça da limpeza da clínica para loucos, com a ajuda de um velho bondoso, Felipe conseguiu com facilidade o acesso até a dispensa, depois de conseguir documentos falsos. Ela parecia absorta, enquanto apanhava uma grande quantidade de lixo e pondo na lixeira a sua frente, tão alienada que não percebeu a presença de Felipe, que a analisava seus movimentos com total atenção. O rapaz tentava manter-se em uma postura considerável tranquila, no entanto suas emoções estivera sendo outra, por um momento sentiu medo do que estivera preste a fazer, não parecia ser tão fácil invadi uma clínica. Talvez deve-se desistir, mas ao assimilar os pensamentos, percebeu que seria tudo em vão o que estivera feito para está ali, mas algo o prendia ainda mais, a força da sua amizade por Samantha, sim! Isso era o mais importante diante das totais incertezas que sua mente absorvia. Mas entre os tais pensamentos, decidiu de uma vez, que seguiria com o plano, quem sabe em um descuido tiraria Samantha dali. O mesmo se pôs na postura de médico, corço garganta, na intenção de chamar atenção da faxineira. Que logo olhou para trás, parando o que estivera fazendo.
— Olá senhor, deseja alguma coisa?
— A moça analisava a postura desajeitada de Felipe, o mesmo estivera com dificuldade para segura suas emoções, expirou fundo tentando espantar totais vestígios de nervosismos.
— Bom, eu me chamo, Conrado de Lima, sou novo aqui, recebi essa carta sendo escalado para analisar o caso de Samantha Lambertini. Sabe onde ela se encontra? — Apesar dele realmente ter aparência de médico e vestir o uniforme da clínica, estivera a pensar o porque dele ter entrado logo pela dispensa, porque não entrou pela frente? Esses tais pensamentos a perturbavam.
— Pois não Senhor Conrado, eu só não entendo o que porque de entrares pela dispensa, se a entrada, fica logo a frente. — Jogou aquelas palavras franzindo o cenho, afinal estivera desconfiada do rapaz. Felipe no entanto voltou a sua expressão nervosa, pensando em algo considerável para dizer.
— Bom, eu... — Mas a sua fala logo foi cortada pela moça de estatura baixa, parecia ter no máximo, 1.53 de altura.
— Você não é nenhum médico, com certeza deve ser no mínimo, parente ou amigo da Lambertini.
— Eu...
— Espere! — Mas uma vez estivera sido interrompido. E a moça continuo...
— Mas não se preocupe, eu irei ajudá-lo. — As palavras da loira dos olhos castanhos, surpreenderam o mais novo. Que suspirou aliviado.
— Mas porque me ajudaria? — A olhou curioso.
— Porque das vezes em que vi a Lambertini, notei que ela não era como muitos daqui, você sabe, nem todo mundo que para aqui é o que
parece ser, não só existe a Samantha, existe milhares dessas pessoas aqui, e isso me destroi, são só garotos inocentes, sendo violentados e agredidos sem motivos algum, nem mesmo os loucos merecem ser tratados de tal forma. — Disseram tais palavras com tristeza em seus olhos, estivera ali por tanto tempo, desde os seus 17 anos, não tinha para onde ir, era naquele trabalho que ela ganhará seu sustento de todos os dias, era torturante ver todos aquelas maus tratos, mas ela precisava, agora com seus 26 anos, estivera presta a ajudar Felipe, por algum motivo havia se agradado do menino, que na sua visão, parecia insatisfeito. Mas a expressão do rapaz era de total indignação e apreensiva, sabia que Samantha estava em mãos erradas, mas não imaginava, que as coisas eram tão sérias, não imaginava que Samantha, era violentada, ele sabia do crime que a amiga estivera cometido mais nada disso era motivo de tantos mautrados, afinal era só uma garota de 16 anos...
— Mas o que faremos agora? — O rapaz se pôs na frente daquela moça,que logo colocou a par que estava em sua mãos, encostada no canto da parede, tomou a expressão pensativa.
— Vou te lavar até as atendentes, e você vai mostra todos esses documentos, diga que é o médico mandado pelo nosso chefe,e que voltará sempre que quiser, não se preocupe, porque ninguém aqui tem acesso a tudo, se você fizer exatamente como eu estou dizendo tudo sairá bem.
— Felipe assentiu, pareceu ter entendido tudo, tomou a posse de um medico sério, a barba falsa estivera dado a expressão de mais velho. Agradeceu a moça mais velha, e  caminhou com cuidado até recepção. Parou em um balcão próximo a uma moça jovem, que o olhou atenta. Por um momento esqueceu como respirava, mas tomou fôlego, pois preciso continuar aquilo, não podia dar errado...
— Bom dia, no que posso ajudá-lo senhor? — Moça abriu um sorriso simpático, que ele logo retribuí.
— Bom dia senhoritas! — Olhou com certo charme para as moças do balcão, com um presunçoso sorriso, e galanteador, fazia parte do plano.  As mesma o olhou de cima abaixo com uma certa malícia, estivera se agradado do rapaz.
— Bom dia! — Disseram juntas. — Uma das moças mordeu os lábios, erguendo seus olhos, o fitando descaradamente. O mesmo deu continuidade a suas palavras...
— Bom eu sou novo aqui, vim a pedido do  chefe dessa clínica, o senhor Santiago Barbosa, aqui está a sua carta, e meus documentos. Vim tratar da paciente Samantha Lambertini. — Conseguiu dizer as palavras, sem nenhuma falha, mas Felipe estivera torcendo por dentro, esperando ter convencido a bela recepcionista, analisava atentamente aos papéis que o rapaz estivera dado.
— Bom, senhor Conrado, pode se dirigir a sala da Lambertini, fica segundo direita sala 0.7. — As jovens e belas moças continuavam a observar, Felipe, enquanto o mesmo deu uma piscadela, virando em seguida, seguindo seu caminho, apressou os passos, na intenção de chegar mais rápido, e evitar encontra algo indesejável. Mas assim que parou na sala número 0.7, respirou fundo abrindo  a porta.
— Não por favor hoje não, eu me sinto muito melhor, não me maltrate mais, eu te imploro! — Samantha gritava, se encolhendo no canto da parede. O peito de Felipe se apertou ao ver o estado crítico da amiga, seu corpo cheio de marcas, a mesma parecia tão desgastada. Se aproximou se agachando ao lado de Samantha, que tinha a cabeça entre as pernas, escondendo seu rosto.
— Eu não vou te machucar Samy. — Samantha reconheceu, aquela voz, mas, era impossível ser quem ela estivera assimilando, Mas vagarosamente, a garota foi levantando a cabeça, até que seus olhos encontraram os castanhos de Felipe, sem pensar muitos ela se jogou nos braços do amigo desabando em lágrimas, que apertou forte. Se permitiu chorar por alguns segundos, tirou a cabeça dos ombros do rapaz, o analisando.
— Como conseguiu entra aqui? Onde conseguiu esse disfarce? — Perguntou tudo em um só fôlego.
— É uma longa história, o importante é tirar você daqui. Mas isso levará um tempo.— Apertou seus ombros.
— Mas olha o que estão fazendo com você! Como são capazes de tal crueldade? — Felipe indignou-se,  olhando para as marcas que Samantha possuí durante todo esse tempo internada ali. O mesmo tinha uma expressão devastada, continha lágrimas em seus olhos.
— Me tira daqui, eu não aguento mais ser torturada todos os dias, Felipe, eu sou agredida, violentada, os caras daqui, mexem comigo quase sempre!
— Sua voz soar falha por causa dos soluços, mas, Felipe estivera entendido as palavras de Samantha. Ela não se conforma com tudo que ouvi, tinha raiva, sentia vontade de socar todo mundo ali, mas não podia agir por impulso, ainda pretendia salvar sua amiga, e acabar com toda dor que ela estivera sentindo, todos os dias...
— Eu vou dar um jeito de tirar você daqui, a Heloísa e nossos amigos saíram hoje do reformatório, Marta e Mallu deram um jeito, junto com os outros, pagaram para serem liberados. — As palavras de Felipe, acalmaram Samantha, estivera Feliz por saber que sua amada e seus amigos, estariam livres, não via a hora a de ver os mais belos olhos castanhos da namorada, a saudade já não cabia no  seu peito, aponto de derramar pelos olhos, em forma de lágrimas...
— Agora eu preciso ir, antes que alguém desconfie, mas eu volto em breve. — Segura as duas mãos de Samantha, lhe passando segurança.
— Espera? E a minha mãe como ela está, eu sinto tanta falta dela! — Choramingou.
— Ela está tentando ser forte, mas tá lutando com toda garra para tirar você, ela te ama muito! — Uma lágrima solidária rolou em seus olhos.
— Não demorem por favor! — Pediu em um sussurro.
— Faremos possível para tira você daqui! Ah trouxe algo pra você. — Tirou do bolso da sua bata, algumas barras de chocolate e sereias, e dois hambúrguer da sua bolsa, e uns refrigerantes, tudo embalado em uma saco de papel. A mesma pegou e escondeu. Partes daquela comida atrás da sua cama.
— Come tudo, você precisa, mas cuidado para não te pegarem, tem outra coisa,  conheci uma moça que vai  nos ajudar, ela se chama, Carla Dias, é uma das faxineiras daqui, foi ela que me ajudou a chegar até você. ela me prometeu que cuidará de ti, enquanto estou lá fora, deixei algumas comidas com ela. Nas horas mas vagas ela te trará.
— Obrigada por tudo que estais fazendo por mim! — Pressionou os lábios, e logo se levantou para lhe dar o último abraço daquele dia. Felipe acaricia seus cabelos.
— Farei o que for preciso por você Samy, isso se chama amizade verdadeira. — Diz fitando seus olhos, após saírem do abraço, o mesmo pôs a bolsa nas costa, e Samantha lembrou da carta que escreveu para Lica, seria uma ótima oportunidade de fazê-la chegar em suas mãos.
— Preciso que você entre algo a Heloísa, em meu nome. — Puxou a carta que estivera guardada em.baixo do colchão. E entregou a Felipe.
— É só uma carta! — Mas no mesmo instante lembrou do pingente de trevo que Lica estivera dado, no dia que elas haviam, jantado juntas...

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