É trevo de quatro folhas...

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Notas:

Oii pessoas me desculpem pela demora para postar, mas acontece que eu estou desenvolvendo um projeto que está tomando grande parte do meu dia, mas reservei umas horas dos meus dias para vocês, esse é o último capítulo do meu livro, fiz o possível para caprichar, sou grata por todos que leram, que comentaram e curtiram, eu amei escrever essa história, peço que não deixa de me acompanhar, eu vou continuar escrevendo. Até tenho uma história em andamento, Love on the brain, também Limantha, peço que acompanhem essa nova historia, votem, comentem. Serei eternamente grata, em fim esse capítulo final é de grande emoções, tenham uma boa leitura amores❤️😍

Autora on:

Não era uma noite tão fria como os demais dias, o céu estava aberto em um azul escuro coberto por várias estrelas brilhantes. A peserpitivel maravilhosa lua. Finalmente o dia do casamento entre Gutierrez e Lambertini, tudo transcorria muito bem, de modo refinado, e  graciosa. Os convidados tão harmoniosos. Era um cenário de filme. Onde pessoas sorriam choravam, por tamanha felicidade. 
Samantha hora e outra, sorria, tremia, respirava fundo, afinal era o dia do seu tão sonhado casamento, ainda mais depois de todos impasses postos em sua frente, porém os fracassos e dificuldades foram a ponte para a felicidade de ambas. Que agora apreciavam o prazer de mais uma conquista. Aparentemente Heloísa parecia tranquila, mas ninguém imaginava, tamanha emoção que o seu interior carregava, por mais incrível que pareça, Gutierrez estava o dobro de ansiosa, mas como sempre guardava para si. A cerimônia era algo primordial para ambas, por isso tudo havia saindo como planejaram, aquele casamento dos sonhos, com a decoração perfeita, com lustres de cristal, candelabros e muitas flores nobres em tons claros. Acompanhado de cortinas deixando o ambiente mais agradável e paredes forradas com drapeados. Exatamente como Samantha desejou, Heloísa por sua vez, fez o possível para deixar sua esposa satisfeita. Lá fora a noite continuava bela, o brilho da lua iluminava, toda a extensão do salão. Às cadeiras todas em fileiras,  colocadas de frente para o palanque, a dez passo longe dos convidados. Samantha hora e outra entortava a boca ao constatar que a noiva estava demorando o suficiente para uma tempestade se forma dentro de si. Mas o olhar de Tina pedia para que ela manter-se a calma, mas a ansiedade predominava a sua mente.  Porém lhe devolveu um olhar quase imperceptível, para que ela pudesse entender o que se passava dentro de si. Tina por sua vez continuou incentivando-a a manter a calma, mas ao olhar para entrada do salão, Heloísa abriu um sorriso  caloroso, ao avista a amada ao lado do Gabriel, que fará a cerimônia. Samantha virou-se deparando com a bela visão da noiva na porta de entrada,  tentava a todo custo não chorar,  respirou ao ver sua noiva caminhando cautelosamente em sua direção, tudo em câmera lenta, a graciosidade de Heloísa era nítida por todos que a olhavam, os olhos vidrados das pessoas estavam voltados a morena, de bronco com um buquê em mãos, sendo conduzida por sua bela mãe, Marta, Heloísa estivera lembrando do seu tão amado e finado pai, queria tanto que ele estive ali, naquele dia tão especial, mas o destino havia sido tão cruel, e os separou de modo tão trágico. Hora e outra ela olhava a redor, tinham tantos convidados, inclusive pessoas que nunca havia visto em sua vida,  com certeza eram pessoas da empresa do seu pai, alguns amigos, além dos conhecidos de Marta e Mallu. Depois da lenta caminhada, finalmente Heloísa foi entregue a Samantha, que recebeu um sorriso carinhoso de Marta, que logo foi retribuído na mesma intensidade. Samantha segurou sua mão olhando dentro dos olhos emocionados de Heloísa. 
  — Estais deslumbrante! — Soltou    simplesmente. — Não se contendo diante a bela mulher a sua frente. Gutierrez esboçou um sorriso envergonhado, enquanto algumas lágrimas se acumulavam nos cantos dos seus olhos, mordeu os lábios na tentativa de segura as lágrimas. 
— Não há nada mais fascinante, que você essa noite! — Proferiu com doçura. E finalmente elas se puseram de frente para Gabriel. Que logo deu início a cerimônia. 
— Estamos aqui presentes para celebrar ao casamento de Heloísa Gutierrez e Samantha Lambertini, duas jovens moças que se amam. Muitos são contra ao casamento homossexual, muitos inclusive acreditam que essas pessoas não são merecedores de um casamento. Hoje essas duas moças de grande personalidades, querem quebrar essa barreira posta pela sociedade preconceituosa, passando por cima de todos insultos e opiniões alheias. Essa será como qualquer cerimônia, não haverá nada de diferente, pois são dois seres humanos que se amam, escolhendo viver juntas o resto de suas vidas. Não é o fim e muito menos o começo de uma história, será algo que já começou e que vai crescer ao longo do tempo. Estão celebrando um futuro de amor e união. São duas pessoas abrindo mão das suas diferenças para se tornar uma só carne. É uma caminha rumo a um futuro desconhecido. Afinal todos merecem o direito inquestionável de se casar, todos nós somos dignos de desfrutar das emoções que desejamos. O amor, o amor não tem gênero, somos todos uma só espécie, somos livres para sermos o que quisermos, somos livres para usufruir dos que nos convém. Para lei isso aqui não devia estava acontecendo, mas aqui elas podem ser o que elas quiserem, porque elas decidiram isso. Afinal o importante é amor, e toda forma de amor é justa. — Diante as palavras ditas pelo loiro, todos aplaudiram de pé. Depois do festival de palmas, Gabriel voltou a cerimônia. 
— Heloísa Gutierrez e Samantha Lambertini, Vocês viveram e passaram muitas coisas antes de chegarem aqui, vocês foram amigas, companheiras, namoradas, já tiveram desavenças, mas tudo isso foi necessário para vocês estarem aqui hoje.  Mas através das trocas de palavras, você viraram uma nova página de suas vidas. Pois com estes votos, vocês estarão confirmando para todos: Está é a minha esposa, e eu só esposa dela. — Limpou a garganta, as olhando atentamente, enquanto os amigos e parentes, se emocionavam, uns choravam e outros apenas seguravam as lágrimas. 
— Pois bem, Heloísa Gutierrez, é de livre e espontânea vontade que você aceita Samantha Lambertini, como sua companheira em matrimônio? — Samantha a olhou contraindo os lábios, com os olhos brilhando. 
— Sim, eu aceito! — Disse firme olhando no fundo dos olhos de Lambertini, do modo mais convincente que podia. Então Gabriel assentiu, virando do se para Samantha, proseguindo... 
— Samantha Lambertini é de livre e espontânea vontade que você aceita, Heloísa Gutierrez, como sua companheira em matrimônio? 
— Sim sim! Eu aceito! — Balançou a cabeça positivamente, pronunciando as palavras, com a voz um pouco trêmula, mas com toda certeza que tinha dentro de si. 
— Sendo assim, por favor, dêem-se as mãos e preparem-se para dar e receber os votos de amor, que estão entre os maiores presentes da vida. — Samantha se pôs de frente para Heloísa, enquanto segurava o microfone um pouco desajeitada, nunca havia imaginado tal situação. Mas logo se recompôs, preparado para dizer o que sua amada precisava ouvir. 
— Ela estava em cima daquele palco, tirando as mais belas notas do seu violão, era a sua primeira vez catando para todas aquelas pessoas, assim como foi a primeira vez em que meus olhos a fitaram de forma diferente, sentir aquela famosa borboleta voando dentro do meu estômago, e o famoso coração descompassado, e a partir da ai, eu conheci o tão esperado amor da minha vida, não que eu estava definitivamente esperando por isso, só que aconteceu de forma tão inexplicável, que não tive tempo de impedir, eu apenas me deixei ir sem me importar se ela me seguraria. Eu me arrisquei, choramos, brigamos, sorrimos, nos separamos, voltamos, mas foi exatamente os obstáculos o grande responsável por tudo isso, nosso amor foi crescendo diante os problemas, e as tempestades. Eu a amei em todos esses momentos. E com o passar do tempo a certeza de que era ela, a pessoa na qual eu tanto queria dividir a vida, construir uma família. Eu teve a certeza que eu não encontraria sorriso mais cativante e deslumbrante, eu sabia que jamais veria olhos tão fascinante, eu sabia que jamais teria beijo mais viciante, eu sabia que ninguém seria como ela, pois ninguém foi capaz de me roubar de me mesma. E eu reafirmo tudo o que eu te disse antes e venho dizendo todos os dias, eu te quero pra toda vida, Heloísa Gutierrez. — Heloísa chorava um rio, nessas horas, a maquiagem foi esquecida. Mas por sorte, tudo ficou no lugar. Menos o seu coração que parecia querer sair do seu peito, as emoções tomaram todo seu corpo. Mas Gutierrez respirou fundo, olhando os belos olhos castanhos de Samantha, que tinha algumas lágrimas ao redor dos olhos, sendo assim pronunciou as primeiras palavras. 
— Aquele olhar, a aquele olhos que decorei, aqueles mesmos olhos que me olharam enquanto eu tocava para todas aquelas pessoas. Gravei o teu sorriso, quando vi você sorrir quando me olhou, aquele tão conhecido sorriso longo deixando transparecer seus dentes inferiores. E você apareceu em minha frente depois que eu finalizei a canção, com aquele mesmo sorriso, só que dessa vez um pouco tímido e carinhoso, e naquele momento mesmo não admitindo para mim mesmo, eu me apaixonei. Depois você sorriu dando gargalhada, e mais uma vez eu me apaixonei. Ai nos beijamos, e sabe, eu viciei no mesmo instante, e te amei, mas eu era tão teimosa que recusava me entregar, mas meu ponto fraco sempre foi o teu sorriso, e depois de tanto resistir eu me rendi ao seu amor. Toda a minha vida passou a gira em torno de você, de nós, as melodias que eu costumo escuta, sempre tem um pouco de mim, ou de nós. Não consigo mais enxergar ninguém ao meu lado que não seja você. Eu te escolhi pra ser a minha família. Eu sei que sempre fui tão minha, mas do nada eu me vi completamente sua. E foi aí que eu pensei, eu quero isso pra toda vida. Eu quero você até o último minuto da minha existência, Samantha Lambertini. — E toda a extensão do salão se explodiu em fortes aplausos, que logo foram diminuindo. E as pessoas continuavam se emocionando. Não mais que Samantha, que tinha suas mãos trêmulas, e o rosto banhados por lágrimas. A final chegou a hora das trocas de alianças para finalmente oficializar a cerimônia. 
— E agora vamos as trocas das alianças. — Exclamou Gabriel. 
— As alianças são símbolos físicos do compromisso de um casal e de sua ligação emocional e espiritual. Elas são consideradas um círculo perfeito, sem começo nem fim. 
— Heloísa Gutierrez e Samantha Lambertini, que estes anéis sejam um lembrete visível de seus sentimentos uma pelo outra neste momento. Ao olhar para eles, lembrem-se que vocês têm alguém especial com quem compartilhará suas vidas. Lembrem-se de que vocês se encontraram uma na outra e de que nunca mais andarão sozinhas. — Proferiu Gabriel, e logo seguiu para a troca das alianças, com as famosa frases: 
Heloísa Gutierrez, eu te dou esta aliança como, prova de meu amor, e  de que escolhi você para ser minha esposa e minha melhor amiga. Receba-a e saiba que eu te amo, eu que serei fiel por toda a minha via. 
— Samantha Lambertini, eu te dou esta aliança como, prova de meu amor, e  de que escolhi você para ser minha esposa e minha melhor amiga. Receba-a e saiba que eu te amo, eu que serei fiel por toda a minha via. — E entre sorrisos e olhares apaixonados, elas trocaram as alianças. 
— E diante de todos que estão presentes, eu vós declaro casadas! As noivas podem se beijarem. — Gesticulou, e as mesma juntou seus lábios em um beijo curto porém, apaixonado, atravessaram o salão tomadas por chuva de arroz. Entre sorrisos e abraços. E a festa continua com comidas e bebidas, ao som da banda lagostins. 
Enquanto uns se divertiam uns se prendia na bolha de pensamentos, esse era o caso de Marina,  que achava incapaz evitar o quanto desejava Raissa em sua vida, por alguns dias achava que Heloísa era o amor da sua vida, mas não havia sentido nada ao vê-la casar com Samantha. 
— Marina? — Mas, quando ouvio a voz de Raíssa, seu coração falhou por alguns segundos, não esperava escuta aquela voz tão cedo. 
— Raíssa o que? — Sua voz falhou. 
— Será que podemos conversar um instante? — Entortou os lábios um pouco insegura. 
— Sim, claro! — Disse nervosa. 
— Vamos até o jardim! — Caminhou cuidadosamente e Raíssa a seguiu. 
— Bom, pode falar agora! 
— Bem, esses dias que nos mantemos afastadas, eu andei pesando que não faz sentido! 
— O que? — Sussurrou. 
— A gente... Bom! — se atrapalhou com as palavras, enquanto mexia nos dedos. 
— O que tem a gente? — Se aproximou, a incentivando prosseguir. 
— A gente poderia, é... 
— Eu não consigo entender! — Marina ergueu as sobrancelhas. 
— Dane-se! Eu te amo Marina! — Disse de uma vez, deixando a ruiva boquiaberta, mas ao mesmo tempo, feliz por dentro. 
— Você só pode está brincando comigo né? — Respirou ofegante. 
— Não estou, mas tudo bem se você não senti o mesmo, eu só queria dizer por que... — No mesmo instante, Marina lhe puxa para um beijo, a calando, os braços da ruiva apertava a cintura de Raíssa, que tinhas seus braços ao redor do seu pescoço, o beijo era urgente e apaixonado, repleto de saudade. Ao finalizar o beijo, grudam a suas testas, recuperando o fôlego perdido naquele beijo. 
— Eu também te amo! — Marina Sussurra, arrancando um sorriso animado de Raíssa. Enquanto as mesma se perdiam nos olhos uma da outra, com a suas respiração desreguladas. Quando haviam se beijado, mil lembranças do passado se fizeram presentes, e finalmente sentiram suas vidas se encaixarem no lugar. Lembraram do quanto se amavam e necessitavam uma da outra. Ali nos braços uma dá outras, elas se sentia tão seguras, capazes de enfrentar qualquer obstáculos. Elas nunca havia deixado de se amar, o amor sempre esteve guardado ali. 
— Estamos indo de volta pra casa! — Marina sussurrou, voltando a beijar a sua amada.

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