O Irmão da Minha Melhor Amiga (Romance Gay)

Xeque Mate!

O medo era algo que parecia persistir em mim, Tenho medo de prejudicar todos a minha volta, Eu sei que deveria suportar tudo firmemente, Que eu poderia confiar no Arthur, Que todo o seu poder Social poderia resolver nossos problemas, Mas as coisas estavam ficando cada vez mais difíceis, Eu até agora não sabia com quem eu estava lidando, Mas depois dessa armadilha, Começo a ter mais medo do que o Rodrigo e a Gabriela possam fazer comigo ou até mesmo com eles. –Eu estava pensando nisso olhando para todos na sala procurando respostas para todas as perguntas, Procurando um indicio do que poderia vir, A mensagem no CD tínhamos nos deixado apreensivos.

-Definitivamente devemos acionar a policia. –Falou a Júlia sentada ao lado do Arthur.

-Isso não! Poderia piorar a situação. –Falou o Marcelo.

-Precisamos parar esses dois, Isso já está passando dos limites, Se eu tivesse agido da forma como eles merecem, Certamente não estaríamos aqui e nas mãos dessas duas pessoas desprezíveis. –Falou o Arthur levantando-se.

-Calma amor, Aonde você vai? –Perguntei.

-Preciso tomar um ar Victor. –Respondeu-me.

Antes que o Arthur saísse da sala, Marcelo tentou manter o clima positivo, Mas até ele sabia o quanto as coisas tinham fugido do controle.

-Arthur, Acho que você deveria relaxar um pouco, Vamos arranjar uma forma de acabar com eles dois. –Falou o Marcelo.

-Relaxar nessa situação? As coisas já estão fora de controle, Mantive a calma todo esse tempo e o que aconteceu? Eu respondo, Nada! Estamos nas mãos deles. –Arthur estava irritado, E de certa forma, ele estava com razão.

-Vamos pensar em algo, Se ficarmos apavorados será pior. –Falou a Júlia.

-Tudo bem, Vamos pensar em algo sim, Mas agora preciso respirar um pouco, Amor você vem? –Perguntou-me o Arthur.

-Vou sim. –Respondi.

-Vai ficar aqui com a Júlia, Marcelo? –Perguntei.

-Se ela quiser. –Marcelo falou isso lançando um sorriso para a Júlia, Que imediatamente ficou vermelha.

-N...Não. Não será necessário, E você deve estar cansado também. – A Júlia estava tentando se sair da situação.

Eu ri mentalmente.

-Bom, Então eu acho que tá na hora de me sair também. –Marcelo levantou-se e despediu-se da Júlia, Dando-lhe um abraço.

Descemos até o estacionamento, Despedimo-nos do Marcelo e logo após ter feito isso, Fui conhecer o novo brinquedinho do Arthur, Quando fomos nos aproximando da vaga, Nem precisou que o Arthur falasse, Seu carro era facilmente reconhecido, Talvez o mais destacados de todos.

-Amor, Esse carro é foda! –Falei com os olhos brilhando.

-Todo nosso. –Arthur sorria.

Depois de ver toda a sua irritação no apartamento, Eu poderia concordar comigo mesmo: O Arthur é um homem de múltiplas faces, Mas conseguia ser maravilhoso em todas elas, Imagino o quanto os pais dele estariam orgulhosos de vê-lo tomar conta da empresa. –Pensei.

-Vamos? –Arthur abriu a porta do carro pra mim.

Entrei sorrindo.

Saímos, Em segundos já estávamos voando pelas ruas de São Paulo. No caminho, eu sentia que o Arthur estava pensativo, Eu não queria interrompê-lo, Acho que nessas horas pensar é algo bom, Principalmente estando sem saída, Mas ainda sim, eu queria quebrar todo o silêncio que existia naquele carro.