She Keeps Me Warm (Cailee)

Nova York

HEEEEEY ESTRELINHAS

aí, sabe, acho a coisa mais linda vocês lendo essa fic e gostando, é simplesmente perfeito.

então na fic rowbrina eu uso prints pra mostrar conversas por redes sociais e eu não tinha feito isso aqui, agora eu fiz, me digam o que acharam ok?

espero que gostem <3

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Balancei minha perna no ritmo da melodia que eu ouvia pelos alto falantes no estúdio onde eu estava, querendo me levantar e mover meu corpo pela batida empolgante ao mesmo tempo que tentava controlar minha mente para continuar os versos que tínhamos para um refrão.

— she loves control, she wants it her way — cantei o que estava em meu caderno, lendo a próxima linha rabiscada — and there's no way she'll ever stay — fiz uma careta por não ter o restante.

— ok isso foi bom, o que a faria ficar? — Johnny questionou sentado em frente à mesa de som, o headphone em apenas uma orelha enquanto mexia na melodia que ouvíamos — E então?

— Ceder, você teria que ceder! — exclamei mais empolgada, o ouvindo colocar a música no mesmo ponto — and there's no way she'll ever stay unless you give it up, cause she loves control, she wants it her way.

— just one taste, you wanna give it up — ele continuou por conta própria e dessa vez eu realmente me levantei, começando a dançar no ritmo da música, o fazendo rir — Essa música é ótima, Camila. De onde surgiu a idéia?

Ergui minha sobrancelha pela pergunta, a resposta na ponta da língua sobre uma garota que conheci na última festa que fui com Ally e Dinah que, por sinal, adorava ter o controle da situação fazendo as coisas serem um pouco mais complicadas, já que eu também gostava de ter o controle.

— Ah você sabe, as vezes essas coisas surgem na cabeça — dei de ombros, buscando meu celular na bolsa que estava na cadeira oposta, verificando as horas — Caramba, já são dez horas Jon! Hora de ir pra casa — avisei, me despedindo dele e sabendo que ele ficaria ali mais algum tempo.

Segui para fora do estúdio, soltando um pequeno suspiro ao ver minha mãe sentada em uma poltrona, escorada na parede e tirando um cochilo. Ela estava sempre comigo, não importava a hora ou lugar. Sem reclamar uma única vez, mesmo que eu soubesse que não era à profissão que ela gostaria de ter, me acompanhar e ser minha empresária, vivendo longe do papai e de Sofia, ainda assim aqui estava ela dormindo em uma poltrona desconfortável apenas para não interromper minha sessão de composição.

— Mama? — chamei suavemente, a vendo acordar um pouco assustada — Tá tudo bem, já acabei por hoje. Podemos ir — expliquei, me afastando para lhe dar espaço para se levantar.

— Como foi? — ela perguntou interessada, soltando um bocejo enquanto saíamos dali e encontrávamos o motorista que a gravadora nos disponibilizou.

— Tudo bem, terminamos de gravar consequences e finalizamos a letra de havana mas ainda pareceu faltar algo quando gravamos — contei, entrando no carro juntamente com ela.

— Gostei que tenha decidido ter músicas com sons mais latinos, que fazem referência sobre onde veio — mama elogiou quando o carro já estava em movimento, me fazendo sorrir.

— Sabe que tenho orgulho da minha história, da nossa história. Faz sentido que esteja presente em minha música — declarei despreocupada, balançando os ombros e buscando meu celular em meu bolso, desbloqueando a tela — Ah e também conseguimos o refrão daquela música nova, she loves control — lembrei mais empolgada, sem erguer meu olhar.