Vodka e coxinha

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Nota da autora:
Há um segundo livro sendo escrito da história da Nass e Peter e vou tentar postar capítulo pelo menos uma vez por semana. O nome é "What if: Nass Lost" adicionem nas suas bibliotecas, espero muito que gostem :)
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Corro para o meu quarto, chorando.
Eu estrago tudo, consegui estragar a minha casa nova, meu colega e minha relação com Stark. Eu matei Peter.

Arrumo as malas, não sei pra onde vou, mas tem que ser pra longe de Nova Iorque. Longe de qualquer lugar que eu consiga estragar com minhas próprias mãos. Eu sou perigosa.
Abro a porta do meu quarto e esbarro com ...

Tony.
Só faltava essa. Agora ele vai me humilhar, igual meu tio faz.

- Onde você vai? - Diz.

- Não importa. - Tento sair, mas ele bloqueia a minha saída.

- Tony, me deixe ir embora.

- Não, Nass.

- Me deixe ir embora, ou...

- Ou o quê? - Me interrompe. - Vai me ameaçar com o seu canivetinho?

- Eu posso te machucar. - Digo, com a voz falhada por causa do choro. - Eu matei Peter.

- Você não matou Peter, Nass. Ele está bem. Já acordou.

Começo a chorar. Muito, mesmo.

- Pirralha?

- Não foi por querer, eu juro. - Com um gesto inesperado, Tony me abraça.

- Eu quero que você me conte o que aconteceu.

Nos sentamos na minha cama.

- Peter disse "você vai ficar bem", e de repente... eu estava em uma mesa de hospital, com sete anos novamente, meu peito estava aberto e meu pai estava lá. Eu acordei no meio de uma cirurgia, e meu pai disse que tudo ia ficar bem, depois eu dormi de novo.

- Isso já tinha acontecido com você antes?

- Não... nunca.

- Então estamos no caminho certo, Lost. - Ele sorri.

- Como assim, caminho certo? Por minha culta, eu quase matei um garoto!

- O que aconteceu com Peter foi culpa minha. Eu sabia os riscos e mesmo assim, arrisquei. Agora sabemos o que vai acontecer. Estaremos preparados. Não foi culpa sua, Nass.

Aquelas palavras confortaram meu coração.

- Bem, a parte de raios saírem das suas patinhas não foram culpa minha. - Stark diz brincando, e eu dou um soco no ombro dele. - Ai!

- Eu quero vê-lo.

- Os médicos não acham uma boa ideia. Até fizeram com que guardas ficassem na porta do seu quarto, no momento em que entrou. Eles te acham uma ameaça perto dele.

- O que, tem pessoas me vigiando? - Boto a cabeça pra fora do quarto e dois guardas, apontam suas armas pra mim, assustados.
Sério, a cara deles demonstra o quão aterrorizados eles estão, é até engraçado.

- Vocês não tem nada mais interessante pra fazer não? Xispa! - Grito. - Eu não vou eletrocutar Stark, se é isso que pensam.

Me viro novamente para Stark, que me olha com uma sobrancelha arqueada.

- Um desses guardas é para Peter. - Ele diz.

- Ele sabe se defender sozinho, ele é o homem aranha. - Digo.

- Você é uma pessoa muito difícil de lidar. - Ele revira os olhos. - Deixe as malas aqui, você não vai a lugar nenhum.

Sorrio.

- Mas não chegue perto do quarto dele. - Meu sorriso se desfaz e eu reviro os olhos.

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Dois dias depois

Tony suspendeu meu treinamento por dois dias, e eu não aguento mais ficar dentro do meu quarto, só consigo pensar em Parker.
Não me deixam falar com ele, nem ficar na porta me deixam ficar.
Mas hoje eu entro lá.

Espero a noite chegar. Dois guardas na porta dele.
Jogo um vaso de Tony que aparenta ser bem caro do outro lado do corredor, fazendo um barulho enorme.

- É a garota de novo. - Diz um dos guardas, sussurrando.

- Vai lá. - O outro, moreno, diz.

- Eu não, ela é louca!

- Vamos nós dois então. - Eles descuidam da porta, eu corro rápido até lá.

- Patéticos. - Resmungo pra mim mesma e entro.

- O que você está fazendo aqui? - Peter diz. Ele está deitado, com um olho roxo, bochecha marcada e lábio cortado.

- Vim te ver.

Ele bufa. Não quer me ver.

- Vim pedir desculpas.

- Você podia ter pedido dois dias atrás.

- Não me deixaram pedir desculpas pra você. Eu não devia estar aqui também.

- Não deixaram você entrar? - Pergunta.

- Não. - Me sento ao seu lado na cama.

- Então como entrou?

- Joguei um vaso do outro lado do corredor e os dois guardas burros que estavam te vigiando foram ver.

Ele deixa escapar um sorriso, mas logo fecha a cara de novo.

- Você não tinha que ter vindo. - Diz, emburrado.

- Ah Peter, vamos lá... - Fico de frente pra ele. - Eu trouxe Vodka e coxinha. - Tiro os dois da mochila que está comigo.

- Vodka? Você tem dezesseis.

- E? - Dou um gole. - Vai, toma.

- Eu nunca bebi isso.

- Você é patético. - Rimos.

Ele pega a bebida da minha mão.

- Não deve ser tão ruim assim. - Ele dá um gole mas engasga, me fazendo rir, só que depois cospe na minha cara.

Agora ele que está rindo.

- Você mereceu.

- Tudo bem, eu aceito essa. - Dou uma mordida na coxinha e ele ri.

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- ... aí eu vi isso! Eu odeio quando as regras são especificamente passadas e as quebram! - Acordo com a voz de um velho gritando.

Olha, estou deitada no chão. Legal.
Me levanto, vendo Stark e um médico conversando.

- Ela acordou! Preparem as doses de calmante. - O velho diz. Leio seu crachá, Doutor Clark.

- Nass, o que falamos sobre vir ao quarto de Peter? Stark vem pra cima de mim.

- Primeiro, está muito claro aqui, e segundo, vocês podem falar um pouco mais baixo?

- Você está de ressaca? Vocês beberam álcool? - Tony pergunta, num tom incriminatório.

- Eu? Não! Como que você acha que eu faria... - O doutor Clark tira a garrafa debaixo da cama.

- Você fez o paciente se embebedar? - O velho pergunta.

- Na verdade a Nass acabou com a garrafa inteira sozinha, acabou dormindo, rolou a cama, caiu no chão e dormiu aí a noite inteira. - Peter diz.

- Legal. - Digo.

- Fora desse quarto. Agora. Ou o meu coração vai parar. - Clark diz com a mão no peito.

- Relaxa velho, eu te reanimo com o meu choque. - Digo, rindo, e Peter ri também.

- Fora, agora. - Tony me empurra pra fora do quarto.

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EU AMEI ESCREVER ESSE CAPÍTULO AKNSKSNSKDNDKSKS
GOSTARAM????
O PRÓXIMO VAI TER GIF UHUL
ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO
LOVE YOU ALL

Powers •Marvel•Onde histórias criam vida. Descubra agora