Tres semanas se passaram. Dois meses que Peter não era o mesmo. Tony foi ver May umas 18278 vezes, e já conseguiu acalmar Parker um pouco.
Ele só não parecia o mesmo Pete.
Finalmente consegui com que ele vá na escola, depois de todo esse tempo. Sim, pela primeira vez eu queria ir na escola. Queria minha vida "normal" de volta, na qual eu só me preocupava com o meu pai cleptomaníaco que enfia pedras em criancinhas.Ele ficou quieto todas as aulas. Não conversava, nem me abraçava de lado, igual fazia todos os dias.
Sinto falta disso. Mas está na minha vez de fazer por ele. O abraço sem lado no meio da aula de química e dou beijo na sua bochecha.- Sabe o que eu estava pensando? - Digo, tentando puxar assunto.
Ele não responde.
- Nass, por que você me arrastou pra cá? - Ele se levanta e sai rapidamente da sala. Vou atrás dele, mas o professor me para, quando tento atravessar a porta.
- Onde pensa que vai, mocinha?
- Atrás do meu namorado.
- Vão ficar se beijando no banheiro?
- Na verdade, a tia dele sofreu um acidente e ele está triste, senhor. Gostaria de ter sua permissão para ir atrás dele.
Eu sou até educada quando quero, viu?
- Conte outra. Eu sei que vocês adolescentes fazem esse tipo de coisa no banheiro. Não pode ir. Tem que esperar a sua vez pra ir.
- Na verdade eu vou fumar maconha no banheiro. E aproveitando, talvez eu piche as paredes da escola! O que acha? Dá licença. - Fecho a porta com a maior raiva.
Velho do caralho.
Entro no banheiro masculino: ele não está aqui.
Onde Peter se esconderia?Já sei.
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- Voce não vai pular, vai? - Brinco, ao subir as últimas escadas para o topo do prédio da escola, e vê-lo sentado, com as pernas balançando no ar.
- Como você chegou aqui?
- Escadas. Dã.
- As portas para as escadas para o topo do prédio estão trancadas com cadeado.
- Roubei a chave do faxineiro pedófilo. - Ele ri um pouco. Finalmente consegui arrancar um sorriso dele.
Me sento ao seu lado, balançando as pernas no ar também.
- Eu acho que ela vai ficar bem. - Encosto minha cabeça no ombro dele.
- Como?
- Estamos falando da May. - Rimos um pouco. - A cabeça dura, forte, sincera May. Ela é muito teimosa para morrer.
Ficamos um tempo sem dizer nada.
- Eu acho que vou ser expulsa.
- Por quê?
- Falei pro senhor Ronald que ia fumar maconha quando eu saí procurar por você.
- Por que você fez isso? - Ele deixa escapar um sorriso.
- Ele é um velho muito enxerido. - Ele ri com uma fungada, passando os dedos pelo meu braço, me fazendo arrepiar.
Me levanto do meu lugar, me posicionando lentamente em seu colo, enquanto seguro seu rosto de frente para o meu. Estamos nos encarando profundamente. Transmitindo milhões de coisas, sem ao mesmo dizer uma palavra. Acaricio sua bochecha, fazendo-o fechar os olhos levemente.- Peter... - Sou interrompida por um torpedo no celular dele. Ele abre com preguiça, mas seus olhos se arregalam. - O que...
- Caralho! - Ele se levanta. me derrubando no chão. - Caralho!
- O que foi?
- Ela acordou! - Nass, ela acordou! - Parker me levanta e me beija de uma forma que não sei descrever. É intenso. É a sua forma de comemorar.
Ela está bem. Está viva.
- Hospital. Agora. - Corremos para as escadas.
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Powers •Marvel•
Fanfic- Voce não passa de uma Nanica Elétrica. - Tony Stark diz. - Valeu, "pai" - Reviro os olhos. Quando a casa de Nass Lost é invadida pelo Capitão América e o Homem de Ferro, a vida dela muda completamente. - Peter, você não precisa ficar cuidando de...