Amanda Mendes vem de uma família muito rica, porem em uma simples festa ela perde sua virgindade com um completo desconhecido e acaba engravidando do mesmo. Os pais dela não conseguiam admitir que tinham uma filha gravida, então mandaram ela pra mor...
Depois de ficar trancada como uma presidiária nessa porcaria de quarto sem ver minha filha e nem saber como ela tava, e eu ainda tenho que me manter calada porque o rei da cocada preta não que barulho enquanto dorme, deve ser umas duas horas da manhã, eu não tô mais aguentando ficar nessa merda de quarto, e eu acho que sei como chamar a atenção do miserável.
Procuro por todo o quarto algo que faça bastante barulho, e pra variar não tem nada, vou até o banheiro e arranco a tampa do vaso que é de plastico, pego uma escova de dente e vou até o lado da parede que eu tenho certeza que é seu quarto.
-NÃO MANDEI NINGUÉM ME TRANCAR AQUI -começo a bater a escova na tampa. -SOFRA AS CONSEQUÊNCIAS!
-MAS QUE MERDA GAROTA! -ele responde também gritando.
Ouço a porta bater e sei que ele ta vindo puto pra cá, corro pro banheiro e me tranco, ouço a porta ser aberta com agressividade. Começo a ter uma crise de risos e ele bate na porta.
-EU JURO QUE VOU TE QUEBRAR NO MEIO SUA CADELA! -paro de ri e me sento no chão encostada na porta.
-Cadela é a senhora sua vó seu idiota! -cruzo minhas pernas -Preciso ver minha filha, tenho que saber como ela está, trás ela aqui, por favor! -peço como uma suplica.
-Sério que você me acorda em plena madrugada, ofende minha vó e ainda acha que tem direito de pedir alguma coisa? -revirei meus olhos e me levanto.
-Eu to falando sério, trás ela aqui? -peço abrindo a porta.
-Você é uma loira manipuladora! -ele disse sentado na cama, cruzo meus braços e fico o olhando -Amma vai trazer ela amanhã, mas se você fosse um pouco paciente e esperasse eu estaria dormindo e feliz.
Ele se levanta e saí do quarto me trancando de novo, eu precisava saber disso pra ficar mais tranquila. Isso tudo tá me sufocando, eu to cansada e preciso sair daqui de algum jeito. Minha bebê precisa de mim, eu preciso dela.
Deito na cama e fecho meus olhos, fico imaginando minha mãe com Sophia nos braços, seríamos uma família tão bonita, meus pais não tiveram maturidade, me chutaram sem pensar, com todos meus pensamentos já de cabeça fria consigo dormir.
Acordo com um dedinho pequeno cutucando meu nariz, antes de abrir meus olhos espero um pouco pra descobrir se não é um sonho.
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Abro meus olhos devagar e me deparo com um ser pequenininho do meu lado, sem nem pensar agarro meu bebê e beijo todo o seu rosto ouço a melhor risada de todas. Fico agarrada a ela por um longo tempo, até a porta ser aberta por uma maluca que se diz ser minha amiga.
-Eai coisa feia? -ela diz se jogando ao meu lado.
-Me tira daqui Amma! -suplico com minha florzinha brincando com o travesseiro.
-Aposto que você não saí daqui tão cedo! -ela diz e eu me mecho desconfortável.
-Por que? -pergunto meio triste.
-Ele mando trazer tudo seu pra cá, e isso inclui a cagona! -ela se senta na minha frente, -até o berço ta ai!
Mais que merda, ele não vai me mandar embora tão cedo, agora sim eu to ferrada, o que será que esse idiota quer comigo? Pelo menos minha bonequinha tá comigo, não posso ficar aqui por muito tempo nesse hospício. É tortura ficar nesse quarto por muito tempo, ele não pode me deixar aqui por muito tempo, não pode.
