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Na mídia o Danúbio ex-ficante da Camila ( Nick Jam)😏

Narrador  pov

  Lauren segurava o rosto de Camila entre as mãos. As duas se olhavam analisando a feição uma da outra pela pouca luz emitida pelo celular. A morena de olhos verdes admirou os lábios carnudos na sua frente, a vontade de beijá-los era enorme. Começou a aproximar-se lentamente. Camila de volta à sanidade virou o rosto a tempo de receber o beijo na bochecha. A menor tirou as mãos da prima e saiu andando em passos rápidos. Lauren levou as mãos a cabeça, ainda baixa e sorria desgostosa. Em segundos voltou pouco de si e seguiu Camila mantendo uma distância segura.

Lauren Pov

Eu não sei como agir, o que devo fazer, mas passei observar mais meu filho. Ele parece muito comigo! Sua cor, os olhos, os dois dentes da frente, a cor do cabelo. Como pode ser tão cega e não ver que ele tinha meu sangue. Até minha amiga tem mais contato que ele do que eu e essa liberdade aumentou, depois de falar pra ela a verdade. Que não era nenhum segredo.

- Eu já sabia. Lu falou se acabando em cima de um osso de galinha.

- E ficava me jogando indiretas em vez de me avisar. Que bela amiga você é, em? Falei fingindo está brava, ela deu de ombros.

- Não acredito que vamos passar a virada do ano nesse buraco. Minha amiga disse se esparramando na cama. Coloquei os braços ao lado de sua cabeça.

- Você que se ofereceu pra vim. Lembrei. - Saudade do Malik tá grande assim? Beijei seu pescoço depois de perguntar.

- Eu sei lá de Malik, lo. Respondeu um pouco exaltada.

  Conversei com mãe no dia seguinte que soube a verdade. Andamos em cima da parede do açude novamente pela manhã. Fui direta ao ponto no começo ela fingiu está surpresa, mas com um pouco de pressão contou. Confessou que escutou nossa discussão no quarto dois dias antes de irmos embora. Afirmou ter sido egoísta em deixar Camila criar o filho só, com os olhos marejados, que o dinheiro que ela manda é pra amenizar a culpa entre outros. Fiquei surpresa quando ela revelou ter sentindo preconceito com Camila e a não queria comigo se houvesse possibilidade. Eu a confrontei falando sobre quando eu era assim. Mãe chorou pedindo desculpas, falou o quanto amava seu neto sem conhecê-lo e a proporção que esse sentimento tomou ao vê-lo. Voltamos pra casa quando ela se acalmou. Peguei tia Sinu olhando pra mim algumas vezes, seu tratamento um pouco disfarçado. Tenho certeza que Camila contou a ela o que aconteceu. Falando nela nós não nos falamos mais, quando nossos olhos se encontram ela desvia.

Dinah não sai daqui e também não desapega do garoto.  Senti ciúmes?  Ao vê-la chamar de meu macho, isso soou estranho pra mim. Fiz careta em imaginar a situação. Ouvi uma conversas dela com Camila sobre um tal de Danúbio. Puxei no fundo do baú e me lembrei que era o cara que ela ficou antes de mim. Apesar só assunto a conversa me agradou.

Hoje é 31 de Dezembro. Todos estão arrumados pra irmos passar a virada do ano na casa de um vizinho. Ele convidou a gente e a decisão de ir ficou a cargo de cada um. Cheguei lá por volta das 22:00 horas. Eu e minha amiga cumprimentamos o pessoal por educação, pois não conhecemos ninguém. O som está no médio em respeito à morte de minha avó. Ficamos juntas de Sofi e seu namorado Mateus. Na sala tem uma mesa com comida e bebidas, dois isopores com cervejas para quem quiser, um homem na churrasqueira no lado da casa. Estava tomando caipirinha de limão, conversava com os meninos quando eles não estava dançando e também não tirava o olho da minha prima e meu filho. Camila vesti regata vermelha, um short jeans branco no meio das coxas e sapatilha. O cabelo solto, partido ao meio e franjinha. O neném usa uma camisa branca de mangas e uma calça jeans, nos pés tênis cinza. São as coisas mais linda que já vi. Theo passa de braço em braço como se conhecesse todo mando. Pelo visto puxou meu lado garanhão, as meninas não saem de cima dele. O tempo passou dancei com Lucy, Sofi e outras duas garotas, que de vez em quando juntava a nós pra conversar. A virada aconteceu como de costume: fizemos a contagem regressiva, felicitamos as pessoas, cada um fez seus pedidos e etc. Vi quando Camila saiu com o nenem dormindo e fui atrás. Estava encostada na cisterna achando que ela não voltaria, quando passou. Eu segurei no seu braço.

- Precisamos conversar. Falei em seu ouvido com o corpo colados, sentindo ela se arrepiar. Sorri com sua reação. O álcool me dava a coragem de falar o que estava sentindo e não tinha quando sóbria.

Camila Pov

  Morria de medo do pai de meu filho descobrir sobre ele, mas no fim sofri por em vão. No fundo não mudou quase nada. Lauren não se aproximou de Theo o que me casou uma certa tristeza. O clima pesou um pouco. Mãe tenta disfarçar que não sabe, Sofi joga indiretas, Dinah queria vim de tauá bater em minha prima, quando contei o que aconteceu. Também descontar as outras coisas que ela nunca engoliu. Com uma bomba prestes a explodir eu me liguei no meu príncipe. Sentia o olhar de Lauren queimar minha pele, algumas vezes nosso olhos se encontram e eu desvio. É  intenso como se enxergasse dentro de você, sua alma. Minha amiga depois de ir na casa dos pais ficou aqui. Quase tive uma síncope quando ela jogou o nenem pro ar, ficando a mais ou menos dois metros do chão.

- DINAH! Exclamei com medo quando ela jogou.

- Calma bunda de tanajura. Revirei os olhos com seu apelido. - Assim é mais fácil a dinda derrubar o nego dela. Falou com voz de bebê, fazendo beijo de esquimó. Theo gargalhava. – Quem é o meu macho anh?

  Sentei no sofá sorrindo. Meu filho abraçava o pescoço da madrinha enquanto ela o segurava pela cintura. Minha amiga folgada deitou a cabeça em meu colo com o nenem sentado em sua barriga.

- Danúbio está estranho esses dias. Ela comentou enquanto acariciava seus cabelos sedosos e cheiroso. – Ele é sempre animado e hoje mal falou comigo.

- Eu e ele não estamos mais ficando. Informei. A loira olhou pra mim. – Toda vida quando ele termina com a namorada me procura. Sabe Chee me sinto uma segunda opção. Ela assentiu. – Também não sei mais quando ele está separado ou não. Tenho meu filho pra criar e continuar com isso só vai dar confusão. Expliquei.

- Ele é um cara legal, mas não decide logo se vai ficar com a namorada de uma vez. A loira comentou mais pra ela mesma. – Não sei o que deu na minha veia, mas vou aproveitar enquanto ela está louca. Dinah começou a dizer sorrindo.

- Não fala assim Chee! A repreendi, mas também ria. – O que aconteceu? Perguntei curiosa.

-  Disse que se eu pagasse metade de uma moto, ela daria o resto.

- Que maravilha Dinah. Falei feliz. Ela merece tudo de bom por ser a pessoas que é: companheira, cuidadosa, amiga pro que der e vier entre outras qualidades. – Estou pensando em vender minha moto. Comentei chamando atenção da minha amiga. – Os gastos são altos, não fiz mais manutenção.

- Vai vender por quanto? questionou interessada se sentando.

- Não sei. Dei de ombros. – Ela é de 2011, a manutenção atrasada. Não posso mais vender pelo preço que comprei também.

  Continuamos a conversar, surgindo a suposição dela ficar com minha moto dando a entrada e pagar o resto parcelado. Conversamos também sobre a morena, elas estão bem. Minha amiga contou que está segurando os ciúmes para brigar menos com a namorada. Engolindo ela sair com seus familiares e amigos. Fiquei orgulhosa dela por suas atitudes. Comentou também que Mani quer levar ela pra lá, mas só vai se for pra terem seu próprio cantinho. A morena também começou aula de dança e por ser habilidosa até ajuda a professora.

No fim da tarde o pessoal começaram se arrumar pra passagem de ano na casa do vizinho. Jacinta e Antônio vieram pessoalmente nos convidar, na hora de dizer sim ou não a bucha caiu pra cima de mim. Todos me olhavam como se eu fosse dona da verdade. Deixei pra cada um escolher se ia ou não e acabamos indo todos, até papai.

Depois de cumprimentar a todos, receber elogios a minha pessoa e meu filho. Fiquei mais mãe, tia Clara, meus pais e Dinah. Infelizmente esse ano a  baixinha não passaria conosco e meu irmão foi passar com ela. Lauren e sua amiga ficaram com Sofi e Mateus. Durante a noite eu mal segurei Theo ele deslizava de mão em mão, alguém o pegava e outro entregava. Principalmente as meninas. Meu bebê estava todo afoito com aquela atenção.

  Pouco tempo depois da passagem de ano levei meu filho pra casa. Troquei sua roupa, a fralda, dei leite e dormiu de vez. Velei seu sono por algum tempo, para passar mais um tempinho na comemoração. Mãe ia vim pra casa com papai e olharia Theo. Tinha alguém na cisterna, quando ia passando senti a pegada em meu braço.

- Precisamos conversar! Me arrepiei com aquela voz mais rouca do que o normal. Me praguejei por meu corpo traiçoeiro. Era Lauren e estava tomada.

- Você está bêbada depois conversamos. Tirei sua mão do meu braço.

- Eu quero você Camz. Segurou minha cintura ao falar, não deu tempo nem de raciocinar o que escutei. Numa rapidez eu estava imprensada na cisterna com a língua aveludada de Lauren na minha boca. Seu gosto tinha sabor de batida de Limão. Seus braços quentes me juntando ao seu corpo.

- Lauren! Tentei afasta-lá. – Você não está...

- É estou. Respondeu segurandou meu rosto sutil. Ela estava entre minhas pernas e com um braço na minha cintura. – Tomei umas, acho que misturei demais. Identifiquei uma  careta. – Mas dizem que a pessoa faz bêbada o que ela não tem coragem de fazer sóbria. Mal terminou senti seu beijo avassalador de novo, seu braços possessivos, selvagem nos unindo. Lauren possui uma pegada incrível e eu já estava perdida nas sensações.

  Só fiquei com Danúbio depois de Austin, mas nunca passamos de beijos. Acho que ele já estava de saco cheio de nunca me pegar. Minha prima é diferente por mais que seja bruta ela ainda consegui ser sensível, seus lábios macios, sua pele de pêssego. Não tem comparação entre homem e mulher.

Ela desceu e subiu sua  mão em minhas costas, enquanto a outra segurava minha nunca guiando o beijo, passou a mãos pela lateral do meu corpo até minha coxa onde apertou, de lá subiu pra minha barriga. Me contraí na hora e tirei sua mão, a deixando confusa. Depois da gravidez eu fiquei com algumas estrias. Senti aquele monumento que Lauren tem entre as pernas, estava excitada e eu começava a me aquecer.

- Que coisa mais linda, será que atrapalhei o casalzinho aí? Nos afastamos de um pulo ao ouvir a voz de Dinah. Estava meio alta pela bebida. Ela gargalhou negando. – Vocês não prestam. Eu achando que a mila estava cuidado do meu garoto. Abraçou nos com um braço de cada.  – Olha aqui
Jauregui, cuidado com ela! Se a ver chorando você não sai daqui com seu reprodutor. Minha amiga ameaçou com o dedo na cara de minha prima.

- Vamos deitar Cheechee. Sai da cisterna e a puxei pelo braço. Na situação das duas pode dar merda. Lauren segurou o meu.

- Vai voltar né? Perguntou sugestiva e neguei com a cabeça. Nós fomos longe demais. Ao entrar em casa vi minha prima apoiando as mãos na cisterna e a cabeça baixa.

Encontrei mãe e tia, eu me pergunto quando elas passaram e o que viram. Minha amiga tirou o short jeans e deitou na rede. Ela murmurou algo, mas logo estava dormindo. Me joguei na cama com cuidado pra não bater em Theo. Acordei com a tia me chamando pra me deitar certo e voltei a dormir.

 

Mundos Diferentes. (Lauren G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora